6: Que homem chato

Ver Victor tão à vontade, sentado bem à sua frente, faz o sangue de Marina ferver. Ela revira os olhos mais uma vez ao ouvir o apelido que ele teima em usar.

— O que está fazendo aqui? — questiona, sem se dar ao trabalho de uma saudação.

Ele esboça um sorriso ao perceber o quanto ela está incomodada com sua presença.

— Isto aqui é uma padaria, não é? — ironiza, com o sorriso ainda no rosto. — Vim tomar meu café.

— Moro aqui há 22 anos e nunca o vi entrar nesta padaria — retruca, com desdém.

— Então, você tem 22 anos? — pergunta ele, fingindo interesse.

— Você não disse que isto era uma espelunca? Por que voltou? — ignora a pergunta, mantendo o tom afiado.

— Vim pedir desculpas aos seus pais — admite, agora mais sério.

— E a mim? Vai pedir desculpas também? — desafia Marina, erguendo o queixo em sua direção.

— Para você, não — responde prontamente, como se já tivesse pensado na resposta. — Como disse ontem, seus pais foram muito cordiais. A única pessoa grosseira que encontrei aqui foi
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