12: Indiretas e diretas

Joana observa Marina de cima a baixo, com um sorriso dissimulado nos lábios, como se estivesse prestes a aplicar uma lição.

— Conheço muito bem mulheres como você, querida — diz Joana, com a voz impregnada de uma doçura artificial. — Jovens, bonitas, ambiciosas… Entram em grandes empresas não apenas para trabalhar, mas para se aproximar de homens como os meus filhos. Rodrigo e Victor são ótimas oportunidades, não acha?

Marina sente o peso das palavras, mas não se deixa abalar. Mantém-se calma, enquanto um brilho cortante acende em seu olhar.

— Ah, senhora Ferraz, que interessante ouvir isso — começa Marina, com um tom educado, mas carregado de uma sutil provocação. — Mas, permita-me esclarecer: eu, de fato, tenho ambições, mas elas não envolvem depender de um homem rico para me auxiliar a alcançá-las.

Joana, surpreendida pela ousadia da resposta, se esforça para manter a pose superior.

— Vejo que você tem bastante confiança. Confiança demais, talvez — replica, forçando um sorriso. — M
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