218: Não quero brigar

Desde que chegou da casa de uma das testemunhas que a auxiliaria no caso de Dona Valquíria, Marina sente um vazio crescente no peito. Ela entra no quarto, liga o notebook e mergulha nos detalhes do caso, analisando cuidadosamente as informações e as declarações das testemunhas. No entanto, mesmo com o foco no trabalho, um sentimento de medo começa a dominar seus pensamentos.

As palavras de Victor ecoam em sua mente, trazendo uma insegurança que ela não quis admitir na frente dele. Saber que Victor, com toda a sua experiência, nunca havia perdido um caso era uma pressão silenciosa que a fazia questionar suas próprias capacidades. “E se eu não conseguir defender Dona Valquíria corretamente?”, ela pensa, com o coração apertado. Apesar disso, decide seguir em frente. Ela sabe que precisa fazer o que é necessário, mesmo que o medo persista.

Após horas diante da tela do computador, sente a cabeça pesada e decide fazer uma pausa para comer algo. Caminhando pela casa, ao passar pelo quarto da
Célia Oliveira

A conversa e a compreensão são a base de um relacionamento sólido.

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