Depois de todo aquele fora, senti falta de Lucius. Afinal de contas, não me parecia ser uma péssima ideia, voltar para a mansão.
Suspiro longamente quando o carro para em frente á casa, descendo logo em seguida, entrando sem hesitação no vestíbulo.
Por dentro, tudo continuava silencioso, um contraste diferente no qual estava acostumada naquele último mês.
Vou até o escritório, sendo o primeiro lugar que o procuraria, o encontrando, sentado atrás de sua mesa de mogno, olhando para pela janela em suas costas.
- Oi - digo me encostando na soleira da porta.
- Tive medo que não voltasse - Ele confessa - Demorou um mês...
- Decidi ajudar um pouco no convento e meio que por fim,
A linha do horizonte balançou mais uma vez e voltou para o lugar correto. Lá em baixo, os campos eram retalhos verdes e dourados e as estradas, fios de linha. Uma pequena vila abraçava uma igreja e vi os pontos claros dos túmulos no cemitério à sombra da torre.Acima da bolha transparente da cabine, o ar brilhava, parecendo algo sólido. Estávamos voando.Abro minhas mãos que havia fechado com força. As unhas tinham deixado marcas vermelhas nas palmas. O suor escorria entre minhas omoplatas. O medo, porém, começou a desaparecer.Lucius tira a mão do controle, abrindo um mapa sobre o painel.&nbs
- Está feliz?Não havia necessidade de responder.Lucius foi delicado em me despir. Com ele tudo era diferente. Tudo parecia simples e natural. No entanto, quando o ar frio arrepiou minha pele, me senti embaraçada. Cruzei os braços no peito, defendendo minha nudez.- Gostaria de olhar para você - diz Lucius - Posso?Lentamente solto meus braços e o encaro, superando a inocência com a ousadia. A luz do fogo coloriu minha pele, nos fazendo ouvir nossa própria respiração, me olhando com desejo.Ele suspira, sem conseguir mais esperar, beijando um dos meus seios, me dando a impressão que minha pele era macia e tinha um gosto su
Acordo num solavanco, arregalando os olhos.Lucius que olhava alguma coisa no celular, ao meu lado, desvia a atenção do aparelho, me olhando com o cenho franzido.- Ivy, tudo bem? - pergunta tocando meu rosto, quando me viro em sua direção.- Lembrei de Zack - murmuro com os olhos fixos num ponto em seu peito.Ele ergue as sobrancelhas surpreso.- Lembrou? Isto é ótimo.- O conheci em um beco, quando sai do convento.Os dedos dele afagam meu cabelo.- Sua memória está voltando - Significava que a Helena também, penso.Lucius sai da cama rapidamente.- Aonde vai?
Lucius usava uma calça de esquiar azul-marinho e blusão azul-claro acolchoado, com gola rolê e punhos tricotados. Havia calçado botas de amarrar e pusera um boné azul-marinho com uma pequena bandeira dos Estados Unidos costurada na frente. Carregava os esqui nos no ombro e estava absolutamente lindo.- Vamos alugar esquis para você - Ele anuncia, quando descemos a trilha, se afastando da trilha - Não perguntei se quer esquiar.Não queria desapontar ele.- Eu quero - Afirmo - Só não quero morrer,Lucius sorri.- Não vai morrer coisa nenhuma. Vai é gostar de deslizar pelas encostas.Continuamos a andar depressa, comigo ofegando l
Descemos do trenzinho um pouco antes do meio dia. Um punhado de espectadores já se amontoava sob a marquise da estação, bebendo em garrafas que passavam de mão em mão.Belinda tira as provisões que Frandy arrumara para elas e todas começam a tomar chocolate quente com conhaque, inclusive eu.- Meio dia - Sophia anuncia, olhando para o relógio de pulso.Lucius era o número 15. Dentro de sete minutos, estaria descendo, fazendo com que meu coração pulsasse dolorosamente dentro do peito.Os longos minutos só me deixavam ainda mais ansiosa.Sophia tornou a olhar o relógio.- Ele j&a
Uma orquestra de cordas tocava valsas.Ri quando Lucius me guiou para a pista enorme e brilhante. Ele sabia todos os passos dos ritmos tradicionais, enquanto eu só precisava deixar que ele me conduzisse em largos rodopios, me sentindo como se houvesse entrado em um dos meus sonhos.No banquete, ali mesmo no hotel, ficamos lado a lado numa das longas mesas cobertas de toalhas brancas, onde velas brilhavam em candelabros de prata.Fizeram discursos e diversos brindes e pensei em estourar de orgulho quando brindaram à coragem e ao altruísmo de Lucius.O vestido verde musgo estava justo demais, devido ao tamanho da minha barriga, porém isso n&at
Zack me levou para seu apartamento, não muito do beco que havia me encontrado.O apartamento era mobiliado e minha presença ali, não se adequava aos movéis caro, muito menos a decoração.Zack se mostrou prestativo, sempre deixava dinheiro para as compras e as contas básicas do apartamento, me visitando de vez em quando.Até que um dia, nos beijamos, hesitantes no começo, aprofundando o beijo em seguida.Zack tira a roupa rapidamente, ficando completamente nu em minha frente, me ajudando a tirar a roupa em seguida.Deito na cama ansiosa, tendo seu
- Que tal oficializarmos nossa união? - Lucius pergunta, quando já estávamos próximos da mansão.- De novo? - Eu acreditava que já havíamos feito isso, depois de ter ficado tanto tempo fora de casa.- Podemos fazer uma recepção aqui, para os amigos mais próximos.- Não me parece ser uma péssima ideia - Ele afaga meu joelho, voltando a olhar para frente.Minutos depois, o carro estaciona em frente á mansão que, aparentemente estava do mesmo jeito que havíamos deixado.- Sejam bem vindos de volta - diz Rose cordialmente, parada em frente da estrada.Lucius me ajuda a subir os poucos degraus.- Obrigada, Rose. Como estão as coisas?