Zack me levou para seu apartamento, não muito do beco que havia me encontrado.
O apartamento era mobiliado e minha presença ali, não se adequava aos movéis caro, muito menos a decoração.
Zack se mostrou prestativo, sempre deixava dinheiro para as compras e as contas básicas do apartamento, me visitando de vez em quando.
Até que um dia, nos beijamos, hesitantes no começo, aprofundando o beijo em seguida.
Zack tira a roupa rapidamente, ficando completamente nu em minha frente, me ajudando a tirar a roupa em seguida.
Deito na cama ansiosa, tendo seu
- Que tal oficializarmos nossa união? - Lucius pergunta, quando já estávamos próximos da mansão.- De novo? - Eu acreditava que já havíamos feito isso, depois de ter ficado tanto tempo fora de casa.- Podemos fazer uma recepção aqui, para os amigos mais próximos.- Não me parece ser uma péssima ideia - Ele afaga meu joelho, voltando a olhar para frente.Minutos depois, o carro estaciona em frente á mansão que, aparentemente estava do mesmo jeito que havíamos deixado.- Sejam bem vindos de volta - diz Rose cordialmente, parada em frente da estrada.Lucius me ajuda a subir os poucos degraus.- Obrigada, Rose. Como estão as coisas?
- Que nome vamos dar aos nossos filhos? - Lucius pergunta.Estava olhando para as flores. Os lírios tinham pétalas curvadas, imaculadamente brancas, e pistilos dourados, carregados de pólen. Eram frios, cheios de seiva e lindos.- O nome dela será Lily - Declaro de repente - E ele se chamara Zack.- Lily? Gostei. Lily Cesarini.A bebê parou de mamar, adormecendo com a boquinha aberta.- Gostaria de levar vocês três para casa agora mesmo - Ele comenta - Mas com o suicídio de Stela...O quarto de Zack seria o quarto dos bebês.- Não quero que seja mais lá.Ele aperta minha mão.- Tud
Suspiro antes de abrir os olhos, encontrando Lucius me olhando, quando abro meus olhos.- Bom dia - digo rouca.- Bom dia - diz com um leve sorriso no rosto. Por alguns segundos, ele fica ali, me observando, como se quisesse gravar aquele momento em sua mente.- Tudo bem?- Na verdade não. Tem uma coisa que preciso que saiba - Sento na cama, ficando de frente para ele. Ele segura minha mão, afagando as costas da minha mão com o polegar - Estou com princípio da Alzheimer precoce - Sua voz é calma, apesar de sua expressão angustiada - Os sintomas começaram alguns dias após a morte de Zack, até então não dei muita muita importância, só que agora se intensificaram. Esqueço de voltar para casa e pequenos detalhes cotidianos, além de não consegu
Lily fica de pé, dando alguns passos, tornando a cair.A coloco sobre um tapete de baixo de uma árvore, mas a borda, onde a luz se encontrava com a sombra, era irresistível. Ela persisti, indo na direção dos desenhos das folhas, enquanto seu irmão continuava sentado, engatinhando, sujando as pontas dos sapatinhos rosa.Os sapatos e o vestido branco e rosa de bordado inglês eram presentes de Rose. Em volta da menina, espalhavam-se papéis e fitas que tinham embalado outros presentes.Até o momento, Lily achara mais interessante brincar com um papel amassado do que puxar o patinho de madeira pelo cordão ou abraçar o elefante de pelúcia. Chegand
Não demorou para que todos os jornais estivessem com uma manchete da aposentadoria repentina de Lucius Cesarini. Uma surpresa e tanto para todos, inclusive para mim, que ainda acreditava que um dia ele amanheceria sem nenhum sintoma.Nos dias seguintes, um advogado fora nossa companhia, enquanto preparava o testamento de Lucius, onde boa parte de seus bens havia sido destinado aos gêmeos, enquanto a outra parte, seria enviado para instituições de caridade.O humor dele vacilava neste período, havia momentos em que se tornava agressivo, até com Rose; Precisando muitas vezes nos afastarmos, para lhe dar um tempo para voltar ou normal. Ou tentar.Na grande maioria do tempo, culpava Rose e at&eacut
- Lindo, hein? - Lucius comenta horas mais tarde, em frente a uma Mercedes 220 SL branco.Assobio, admirada. Ele ri.Me acomodo no assento de couro vermelho com um suspiro de satisfação.- Como você é um homem respeitável! - digo - Carros, casas, negócios...Ele me olha pelo canto do olho, se divertindo.- Não misture meus carros com essas outras besteiras. Ele pode ser um par de esquis ou um jato.Deixamos para trás a confusão do trânsito para trás, entrando na autopista. Lucius acelera, ultrapassando um caminhão, outro, uma fileira de carros. 
Lucius preparou uma refeição simples, enquanto o observava, encostada no batente da porta, saboreando o vinho que havia me oferecido. Depois de comermos na sala, levamos pratos e talhares para a cozinha e os lavei, deixando ele enxugá-los e os guardar.Sempre me sentia contente na companhia de Lucius, sempre ansiando por mais. A algum tempo, ele havia parado de pensar no futuro, apesar de eu saber que o futuro nos esperava em algum lugar. Lucius estava me olhando, acabando por tomar minhas mãos e as erguer, beijando um pulso e depois outro.- Eu a amo, Ivy.- Eu também o amo - Afirmo, pensando pela primeira vez que reconhecia os diferentes tipos de amor em suas sutis
A volta para casa foi mais rápida que a ida. Diferente da ida, não havia alegria no ar, apenasa sensação de que iria o sepultar definitivamente com seu pedido.Mesmo me recusando, gritando que não podia fazer isto com ele. Lucius conseguiu me acalmar e por em minha cabeça que era o mais certo a se fazer, já que com o passar dos dias, estava se tornando um fardo para mim e os gêmeos e que, logo não teria espaço em nossas vidas.Havia prometido que cuidaria dele até o fim, até seu último suspiro, nem que para isso dedicasse todos os anos da minha vida, mas não o abandonaria e estava disposta em manter minha promessa, custasse o quê fosse. Mas iria. Não