Gael Stone Camille despeja o leite na panela e pega minha camisa colocando a peça para ferver com o leite. Fico em silêncio assistindo o que ela fazia, não imaginava terminar essa noite na sua cozinha sem camisa e Camille tentando tirar a mancha de vinho que Liza vem tornado em mim. Primeiro que nem imaginava encontrar com a Camille no jantar de hoje, Alec é um dos investidores antigos quando o assunto é arte. Nunca tem uma lista avisando aos convidados quem estará presente.Sua filha não estava presente no jantar magicamente apareceu depois. — Você sabe o que está fazendo? — Não consigo me segurar e pergunto.Estou sem camisa na sua cozinha e de braços cruzados, olhando-a.— É claro.Mexe com uma colher de madeira.— Já fez isso antes?— É claro… que não.Suspiro, pesadamente.— Lá se foi a minha camisa.— Olha, só. — coloca uma mão na cintura, enquanto a outra continua mexendo o leite com a minha camisa. — Primeiro que a culpa de tudo isso é da Liza, segundo o que vale é a intençã
Gael StoneUm mês. Faz um mês desde que Camille e eu transamos, não posso dizer que sou bom com datas, Camille que não deixou com que nós dois esquecêssemos. Passo a mão pelo rosto, suspirando. Após uma reunião cansativa, lançamento do programa do Gregorio e um teste de gravidez negativo sai do elevador e vou para meu carro.Camille acredita que o teste da semana passada deu um erro e vai tentar de novo hoje. Quero está na hora que ela descobrir, mas não tenho dúvidas que Camille fez outros testes sem que eu saiba. Ela está muito ansiosa.O dia de lançamento do programa do Gregorio atendeu as expectativas que sinceramente acreditei que não fosse conseguir. Os programas seguintes não teve tanta audiência, mas ficou em uma margem boa. Ele tentou uma aproximação comigo, não deixo que ele se iluda e deixo uma linha rígida de aproximação entre nós.E ele não irá querer perturbar Camille com esse assunto, não me importo de pagar multa por demiti ele por um motivo pessoal.O trânsito resolve
Camille Cooper— Madrinha, Mille! — Brendon grita ao me ver.Me abaixo, apoiando nos calcanhares de braços abertos para recebê-lo. Ele corre na minha direção e me abraça. Um abraço, bem forte que nunca poderia reclamar. Ricardo e Gael conversam ao nosso lado, Brendon mal havia deixado o pai abrir a porta para vir falar conosco.— Você está tão grande. Arrumo sua camisa. Lindo, muito lindo. Aperto suas bochechas.Ele dá alguns pulos e abre a boca o máximo possível.— Meu dente está nascendo. — O dente da frente dele havia caído. — Caiu um tempinho, mas logo vai ficar muito grande. Ri.— Vai sim.— Ei, só tem ela aqui, garoto? — Gael chama a atenção do Brendon. — E eu achando que fosse seu favorito.Franzi a testa, um Gael dramático? Esse ainda não conhecia. Brendon fala com o padrinho e Ricardo me puxa para um abraço.— É bom te ver de novo, Srta. Cooper.Sorri para ele.— Também, Rick.Ele faz careta, não gosta do apelido dado pelos americanos. O Brasil era outro, nada associado ao s
Camille CooperNão queria ter que concordar com as palavras de Gael sobre não estar conseguindo engravidar. No fundo, sei que está certo, não é por questão de orgulho que não quero acreditar. Eu não queria que as coisas chegassem a esse ponto, sempre me cuidei tanto, não deixava a pressão familiar e do trabalho me atingir. Quero ser mãe, esse sentimento existe em mim há tanto tempo. Quando peguei meus sobrinhos no colo e principalmente Brendon, uma vontade grande de ser mãe crescia em meu peito. Porém, frustração e mais frustração na minha vida amorosa. E com o passar do tempo acabei ficando frustrada comigo mesmo. Lorena continua a falar sobre a sua futura gravidez e vejo quanto fica iluminada enquanto fala. Não tem como deixar a minha tristeza me dominar. É impossível.Minha melhor amiga é uma ótima mãe, criou o Brendon muito bem e tenho certeza que o próximo bebê que vier será muito bem cuidado e amado. Gael acaricia o dorso de minha mão com o dedão, fazendo movimentos leves, pre
Gael Stone Desligo o meu notebook depois de mais um dia de trabalho. Saio do meu escritório e vou para cozinha atrás de um remédio, a gripe me pegou e não gosto de ficar doente. Parece que tudo para de funcionar quando fico doente, hoje forcei o meu corpo a se levantar da cama e ir trabalhar. Tenho uma empresa para administrar e não é pequena. Tomo o remédio com gosto ruim que o médico passou.Sem apetite algum, suspiro e decido voltar para o meu quarto. Um banho pode ajudar, passo pelo closet para pegar uma roupa e mexendo nas minhas camisetas vejo que a minha vó me deu. Sorri, não é que o truque da Camille deu certo. Não havia mancha de vinho na camisa mais, também não usarei ela tão cedo. Como havia pensado naquele dia, seria melhor emoldurar. Vou para o banheiro e não aguento água fria, tomo banho quente, mas não é em uma temperatura normal. Confesso que estava quente até demais.Visto minha roupa e deito na minha cama. Sinto meu corpo cansado e o sono vindo, mas não consigo dor
Gael StoneCamille fala com tanta convicção que acredito que seus pais poderiam mesmo fazer isso.— Não se preocupe, consigo os ingressos para você. — Vejo o alívio cai sobre ela. — Mas não pagará por eles, se insistir não darei os ingressos.Camille me olha com intensidade, sei que está pensando em formas de reverter a situação e me pagar os ingressos. Porém, não cedo. Não quero seu dinheiro, sua companhia hoje foi o bastante.— Ok. — A palavra sai mais arrasta que o normal.— Perfeito, terá seus ingressos hoje mesmo.Faço minha vitamina, Camille volta para seu celular. Com tudo pronto, Camille recusou a vitamina e preferiu comer o chocolate que tinha na geladeira. Fomos para meu quarto assistir série.— Gael, você salvou minha vida. — Deita ao meu lado. — Sério! — Sua mãe gosta tanto assim da minha?Camille me olha.— Íris acreditar ser melhor amiga da Marisa Stone, a querida Marisa que não sabe disso.Sorri e escolho a série.— Bem, posso promover esse encontro com mais tempo…— N
Camille Cooper Passeio com meus dedos pelo cabelo de sua nuca, Gael aperta suas mãos em minha cintura e não demora para que suas mãos deslizem para baixo da camisa que estou usando. Me arrepio com seu toque, querendo mais. Gael apertas meus seios e arfa, percebendo que estou sem nada por de baixo da camisa que me emprestou.— Camille…Meu celular começa a tocar. Olhamos ao mesmo tempo, em direção à minha bolsa que está no chão ao lado da porta, meu celular tocava irritantemente. Não faço a mínima ideia de como minha bolsa foi parar ali, mas nesse exato momento gostaria que estivesse no outro lado da casa e mesmo assim caso alguém ouvisse escolhesse ignorar o som que avisava que havia alguém me liga. Ah, não!Estava distraída torcendo para que o celular parece de pegar e a pessoa do outro lado da linha me deixasse em paz. Porém, a pessoa insisti ligando novamente.— Melhor atender. — Sua mão desce para minha cintura, Gael me desperta.Mostrando meu total desânimo, saio do seu colo. Al
Camille Cooper — Fique ciente que respeito todas as regras do trânsito. — falo assim que ele atende a ligação. — Com a calmaria de Los Angeles pode nos proporcionar, o trânsito foi muito acessível. Garantindo que estava tudo fechado, fui para o meu quarto.— Que bom. É bom ficar ciente de que é uma ótima motorista.— Tinha dúvidas? — ergo uma sobrancelha, desacreditada que ele pudesse duvidar de mim na direção.— Não, claro que não. — Debocha.— Gael!— E os seus pais? Ainda posso conseguir aquele encontro…Sento na minha cama, sinto um pouco de ansiedade bater em meu peito de repente.— Ainda não é o momento. — Minha voz sai mais baixa do que pretendia.Posso dizer que estou voltando a ter a minha vida nos trilhos, não sendo uma doida que pega todo tipo de trabalho como fez no último mês. Porém, tem um assunto que não estamos falando tanto como antigamente e notei que era eu quem mais falava. Ou melhor, sufocava. Cheguei a fazer mais de 10 testes de gravidez, quero ser mãe, mas aca