Camille Cooper Passeio com meus dedos pelo cabelo de sua nuca, Gael aperta suas mãos em minha cintura e não demora para que suas mãos deslizem para baixo da camisa que estou usando. Me arrepio com seu toque, querendo mais. Gael apertas meus seios e arfa, percebendo que estou sem nada por de baixo da camisa que me emprestou.— Camille…Meu celular começa a tocar. Olhamos ao mesmo tempo, em direção à minha bolsa que está no chão ao lado da porta, meu celular tocava irritantemente. Não faço a mínima ideia de como minha bolsa foi parar ali, mas nesse exato momento gostaria que estivesse no outro lado da casa e mesmo assim caso alguém ouvisse escolhesse ignorar o som que avisava que havia alguém me liga. Ah, não!Estava distraída torcendo para que o celular parece de pegar e a pessoa do outro lado da linha me deixasse em paz. Porém, a pessoa insisti ligando novamente.— Melhor atender. — Sua mão desce para minha cintura, Gael me desperta.Mostrando meu total desânimo, saio do seu colo. Al
Camille Cooper — Fique ciente que respeito todas as regras do trânsito. — falo assim que ele atende a ligação. — Com a calmaria de Los Angeles pode nos proporcionar, o trânsito foi muito acessível. Garantindo que estava tudo fechado, fui para o meu quarto.— Que bom. É bom ficar ciente de que é uma ótima motorista.— Tinha dúvidas? — ergo uma sobrancelha, desacreditada que ele pudesse duvidar de mim na direção.— Não, claro que não. — Debocha.— Gael!— E os seus pais? Ainda posso conseguir aquele encontro…Sento na minha cama, sinto um pouco de ansiedade bater em meu peito de repente.— Ainda não é o momento. — Minha voz sai mais baixa do que pretendia.Posso dizer que estou voltando a ter a minha vida nos trilhos, não sendo uma doida que pega todo tipo de trabalho como fez no último mês. Porém, tem um assunto que não estamos falando tanto como antigamente e notei que era eu quem mais falava. Ou melhor, sufocava. Cheguei a fazer mais de 10 testes de gravidez, quero ser mãe, mas aca
Camille Cooper Ouço o som da cadeira se arrastar no chão e alguém pedindo para chamar a segurança. Gregório volta a sua atenção para Gael, disposto a continuar gritando e brigando, tratando seu antigo chefe como uma criança e ele bancando o superior agora. Respiro fundo, antes que eu mesma acabe perdendo o controle com Gregório. Esse filho da mãe teve coragem de gritar comigo?! Ah, mais Sr. Young ouvirá muito de mim. Ao olhar para frente, meus olhos se fixam na mão de Zoe no peito do Gael. Ela está em pé ao seu lado, pedindo para que Gael ficasse calmo. Os movimentos circulares da mão dela no peito dele demonstra a intimidade entre eles, a aproximação e logo em seguida sussurra em seu ouvido faz com que me levante. Não tem mais porque ficar aqui. Gregório não faz questão de parar de falar, arrumo minhas coisas deixando com que fale sozinho. Até porque Gael não rebate as suas ofensas. Sentia um olhar em mim, mas foco em juntar minhas coisas.As portas são abertas com agressividade. P
Gael StoneAmigo, era só quer me faltava. Dois meses convivendo e agora aparece a existência de um amigo, ela está brincando comigo? Por que nunca me mencionou ele antes? Uma coisa de cada vez, tanto repetir essa frase diversas vezes. E a primeira coisa a se resolver é sobre o Gregório Jackson. Foi difícil me manter no lugar quando aquele filho da puta gritou com a Camille, Zoe me conhecendo tomou a frente ao pedir para chamarem a segurança e me pedir para ter calma. Algo que me surpreendeu ter naquele momento. — Gael, estou cuidando para que… — Zoe vinha logo atrás de mim.— Cancele o contrato, não me importo quanto custe. — minha secretária levanta de sua cadeira, ela começaria a passar os recados, mas longo a corto. — Não quero que ninguém me interrompa nas próximas horas. — Concorda e senta novamente, digitando em seu notebook. Antes de entrar no meu escritório, olho para Zoe. — Quero Jack Hughes no lugar do Gregório no próximo programa. Se for preciso, faremos as mudanças lentam
Gael StonePuxo a cadeira para que Camile se sente, havíamos chegado recentemente no restaurante preferido dela. Consegui convencê-la sair de casa, depois de acontecido mais cedo, só consegui entrar em contato com ela à noite. Continuo querendo saber sobre esse amigo, Camille não parece nem um pouco à vontade ao lado de Gregório e percebi desde a primeira reunião.A tal pessoa deve ser muito próxima ou está devendo um favor para Camile ter cedido.— Não poderíamos ter jantado na minha casa ou na sua? — Coloca o guardanapo em seu colo. — Você está desanimada demais para alguém no restaurante favorito.Massas. Esse Restaurante é voltado para comidas italianas com diversas massas que Camile ama.— É, que estava com preguiça demais para me arrumar. — Confessa.Camille está usando um vestido justo abaixo do joelho na cor preta. Seus cabelos estão soltos e alisados, gosto de vê-los assim. E claro seus saltos! Camille parece mais tranquila e vontade nessa roupas, sem parecer a Camille Coope
Camille CooperÉ difícil de imaginar várias pessoas entrando na minha frente e tirando fotos de mim para fazer alguma matéria que poderia ser uma completa mentira. Esse pensamento tem me dominado esses dias, faz semanas e Gael não está legal pelo que aconteceu naquele dia no restaurante. Até hoje noto aquele olhar distante e frio. Não gosto de vê-lo assim, mas conversar sobre o assunto não é uma opção. Gael não quer falar. Sento no sofá com um pacote de biscoito em mãos. — Qual série assisto… Vejo meu celular tocar em cima da mesinha de centro. Choramingo, deixando o meu pacote de biscoito de lado e pegando o aparelho.— Adivinha quantos meses de gravidez a sua irmã preferida está fazendo? — Lara pergunta sem me dar a chance de cumprimentá-la. — Seis meses! Rápido, não é? — Ri.Ela não me deu chance para responder.— Sim, passou muito rápido. — pego mais um biscoito para comer. — Está bem animada.— Sim! Aí, irmã, tenho ultimamente estado mais família do que antes. — ouço o seu sus
Camille CooperA voz da minha mãe é como uma vibração que percorre todo meu corpo até as minhas espinhas.— Lara deveria ter ficado…— Por que não me contou antes? Estivemos aí e você escondeu essa informação impotentíssima. — Ela começa a falar sem parar. — Por que não nos apresentou ele, menina? Camille Cooper, esse homem é casado e você é amante?! Foi preciso afastar o celular da orelha de tanto que minha mãe gritava. Gael pega o celular da mão, entro em desespero e ergo meu corpo, esticando minha mão na tentativa de pega meu celular de volta. Gael prende suas pernas em volta de mim, me impedindo de levantar.— Olá, Sra. Cooper. — Gael a cumprimenta. — Hum, Sra. Cooper?— Coloca no viva-voz. — Cochicho com ele.Gael não me prende mais entre suas pernas, estou debruçada sobre o seu colo, ambos com olhar fixo no meu celular em sua mão.— Mãe? — A chamo.Estava silencioso demais na outra linha.— Você ouviu o que eu ouvi? — ouço ela perguntar. — Sim, me parecia a voz de homem. — Meu
Gael StoneE não erro na escolha do vestido, Camille fica linda nele. Seu cabelo solto com as ondas naturais entrega mais a beleza dessa mulher. Ela passa por mim com o nariz empinada e me ignorando, tecnicamente não a chamei de gorda. Claro que reparei em seu corpo, não tem como não reparar, procuro ficar atento a tudo sobre ela.Algo que foi se tornando natural para mim. No carro, Camille canta uma música aleatória que toca na rádio. Ela está diferente desde que nos conhecemos e não é só seu corpo, antes era muita correria e se saindo bem em tudo, parecia que sempre estava faltando algo. E ela não sabia o porquê. O sorriso tem sido mais constante e gosto, porque estou constantemente com ela.Droga! Sei que as coisas estão tomando um rumo que talvez não deveria, mas paro e penso: por que não? E esse “por que não?” tem me causado e tirado muita dor de cabeça.Gregório está movendo uma ação contra mim na justiça, alegando abuso de poder e demissão sem motivo, e uma das que ele quer us