Gael Stone Em questão de horas que pareceu minutos, pude encontrar Camille em um chão frio prestes a da luz com uma faca ao seu lado. O seu alívio chegando ao hospital e o seu choro vendo o rosto pela primeira vez do nosso filho fez parecer como um milagre na sua vida. A enfermeira coloca Nash em meu colo, me aproximo de Camille em passos lentos. Não consigo tirar os meus olhos dele, não consigo parar de pensar em como encontrei Camille, meu mundo gira e, ao mesmo tempo, está tudo parado. Estou no presente e no passado, Nash teve seu choro rápido e logo se acalmou no meu colo.O cabelo preto ralinho me faz sorrir, sua boquinha pequena se movimenta e caretas diferentes surgem em seu rosto.Ouço as vozes ao meu redor, mas não consigo prestar atenção. Logo meu filho é tirado dos meus braços, pedem para que eu saia da sala que iriam cuidar de Camille. Seguro em sua mão e não consigo pronunciar uma única palavra sendo retirado pelas enfermeiras. Meus olhos se prenderam aos dela, o seu sor
Gael Stone Passo a mão em seu cabelo, ver o rosto tranquilo de Camille me traz uma falsa paz. Ela está bem. Nash está bem. Mas nunca vou esquecer o jeito que encontrei Camille no chão da sua cozinha. Não quero que o que aconteceu volte à tormenta-lá novamente e não vai. Seus olhos vão abrindo lentamente, seus lábios se repuxaram para o lado e com cuidado vira seu rosto para mim.— Oi. — Sussurra.Sorri, continuo passando a mão no seu cabelo.— Oi, meu amor.— Nash… Ele…— Está bem, muito bem para dizer a verdade. — Curvo meu corpo para frente e beijo sua testa. — Nosso menino é forte. Lindo também, parecendo muito comigo.Camille ri, fechando os olhos.— Parece que a sua autoestima aumentou bem… com o nascimento do nosso filho. — Ela respira fundo. — É, finalmente nosso bebê veio ao mundo.— Já sente saudades de está grávida novamente? — Brinco. — Podemos começar a treinar depois do seu resguardo.Ela ri mais e bate com a mão na cama como se pudesse bater em mim.— Bobo.Um momento c
Gael StoneNunca fui um homem agressivo. Com toda certeza não quero que Camille e Nash me veja assim, mas tenho total certeza que por eles faria qualquer coisa. Absolutamente qualquer coisa, então me perco. Cuido para acertar várias partes do seu corpo, mas não em seu rosto. Ele tem que está em sã. Tem que sentir tudo. E tem que ter a boca no lugar para poder confessar para polícia o que fez.Meu corpo é segurado por trás e a pessoa precisa fazer uma grande força para consegui me tirar de cima de Benicio. Iris e Lara gritam desesperadas, implorando para que Bruno me tirasse de perto do Benicio. Ele consegue, com muito sacrífico consegue.Passo a costa da mão na testa secando o suor, ofegante vejo Lara correndo para o socorro do marido. Ouço o som da ambulância.— Gael é melhor você…— Vocês nunca mereceram ela. — Interrompi Bruno. Todos me olham. — Percebem o inferno que fizeram na vida da Camille, quando deveriam ser o porto seguro, ser o motivo de felicidade.— Olha, só garoto…— Nã
Camille CooperA vida pode ser uma caixinha de surpresas, eu diria que são várias caixinhas e que não temos controle de nenhumas. A frase que diz: Deus está no controle. Faz todo sentido para mim, depois do pronunciamento de Marisa sobre seu neto ter chegado ao mundo, as coisas não ficaram tranquilas, mas muitas pessoas respeitaram nosso espaço.O número de funcionários do hospital que tinha acesso a nossa família foi reduzido. Demorou, mas Gael descobriu a enfermeira que divulgou a informação do nosso filho. É a mesma no berçário quando Gael foi ver nosso filho na primeira vez, ri quando me contou. Se soubéssemos que ela faria tal coisa, Gael e os outros pais deveriam ter invadido o berçário e pego seus filhos.Vendendo as fotos e vídeos de Nash, a enfermeira conseguiu mais de duzentos mil dólares. Nesse momento está na cadeia. A saída do hospital não foi nada fácil, era difícil conseguir qualquer informação da vida pessoal da Marisa e as pessoas ansiava por qualquer coisa que conseg
Camille Cooper— Acredito que ele vá dormir a noite toda. — Gael puxa a coberta para deitar. — Você falou o mesmo ontem. — Fecho o livro e coloco na comoda ao lado da cama.— Mas dessa vez estou mais confiante, acredite.Me seguro para não rir, Nash pode ser uma criança clama, mas é normal como qualquer outra. Perderemos nosso sono durante a madrugada como os outros pais, o meu sono é tão leve que Nash suspira alto, já quero levantar e ver se ele está bem.— Se você diz.Gael apaga as luzes, a parte boa é está nos seus braços, sendo colhida por ele e mesmo não estando frio fico quentinha. Meu corpo está sensível reagindo a tudo facilmente. Não sei se me tornei uma carente, mas a cada vez que sou mimada por alguém fico toda bobinha.— Bruno e eu somos na casa da Lara hoje. — Gael passa seus dedos pelo meu cabelo.— E como foram recebidos?— Se seus sobrinhos não tivessem presentes, seria provavelmente com um vaso na cabeça.Ri. Não deveria, mas ri.— Nunca a vi perder o controle desse
Camille CooperOlho para a casa que frequentei muitas vezes. Onde acreditava que estava tudo bem e na perfeita paz, Lara e Benicio eram meros personagens na frente dos outros. E o pior que faziam um papel incrível. Quando alguém nos decepciona ou faz algo que não esperamos, começamos a ver tudo com outros olhos e é como se os sentimentos e pensamentos bons nunca tivessem acontecido.Alguns costumam insistir na mesma pessoa.Lara insiste no Benicio, é como se fosse o único a aceitá-la como é. Então não pode perder. Viu o pior de si e continuou lá. — Vou falar com ela sozinha.Gael nada contente, apoia o cotovelo na porta e a cabeça na mão.— Imaginei.Sorri para ele e o beijei, antes de sair do carro. A cada passo o sentimento não muda, como se não reconhece mais o lugar, mas sei que minha irmã mora aqui há anos. Nesse horário as crianças estariam na escola. Dou duas batidas nas portas, meus pais confirmaram que Lara estaria em casa.Ouço seus passos firmes e sons dos saltos, algo que
Camille CooperNash sorri e se estica em meu colo, Gael faz careta e se afastar, colocando a mão no nariz. Diferente do pai da criança, não tenho chance de me afastar, já que quem soltou a bomba está no meu colo. O cheio não parece incomodar em cada Nash e não se sente nenhum pouco culpado, mas para os outros presentes é difícil ignorar o cheiro.— Meu Deus, como um serzinho tão pequeno consegue fazer um estrago desse. — Gael arregala os olhos e vai para o corredor.Tento não ri, porque estou prendendo a respiração, mas infelizmente não conseguir. A risada venceu, ri e, ao mesmo tempo, sentir o cheiro do cocô do Nash não é nada fácil.— Droga, Gael! — Brigo com ele.Gael ri.— Deveria ter colocado naquele contrato que você ficaria responsável pela troca das bombas do Nash, quando apareceu na minha casa.Dou um olhar superior.— Eu já amamento, você que troque ele.— Ah, não Camille. — Choraminga. — Esse parece pior que ontem.— Gael, bruto de um homem desse chorando para trocar o filh
Gael Stone4 anos depoisOlho de baixo da mesa e nada, corro até a área da piscina e graças a Deus, não encontro a minha princesa por lá. Camille vai me matar se souber que perdi a Nancy, eu pisquei e ela simplesmente sumiu, Ok, precisei atender uma ligação, mas pedi para que ela continuasse sentada no sofá comendo as suas frutas. Apenas olhei para outra direção e atendi a ligação.Cinco minutos depois, apenas cinco minutos, a menininha dos cabelos escuros sumiu.Jesus amado! Corro pela casa em busca da minha filha, sutilmente perguntava para um funcionário e outro se havia visto Nancy. Não quero fazer alarde e esses fofoqueiros ir contar para Camille. Meu celular toca em meu bolso, ignoro. Se não tivesse atendido a última ligação, não teria perdido a minha filha.Subi as escadas, as pressas e suspiro, ela não sobe as escadas porque tem medo. Nash colocou medo na irmã para que ela não tentasse subir sozinha, ainda olho o quarto da minha filha na esperança de que alguém a tenha colocad