Literalmente não estava acreditando no que estava acontecendo comigo. A notícia da Dra. Connor de que um dos pais do embrião estava a caminho me pegou de surpresa. Enquanto aguardava a chegada desse homem, meu coração batia acelerado. A mistura de curiosidade, ansiedade e incerteza era palpável.Quando ele finalmente chegou, meus olhos se encontraram com os dele, e uma centena de pensamentos percorreu minha mente em um instante. Ele era, de fato, um colírio para os olhos, com um olhar confiante e um sorriso charmoso que parecia iluminar o ambiente. Eu havia criado uma imagem na minha mente de como seria esse homem, e estava longe de imaginar que ele poderia ser um dos executivos bem vestidos e atraentes que eu via pelos corredores da empresa em que trabalhava. A ideia de estar grávida de um homem como Ares parecia surreal, quase inacreditável.Ares era um daqueles homens que despertava fascínio e encantamento por onde passava. Seu char
A presença de Diana diante de mim, com meu embrião crescendo dentro dela, criou uma mistura de emoções intensas e confusas. Estava em choque, não conseguindo processar completamente o que estava acontecendo. A surpresa e o espanto dominavam meu ser, enquanto meu coração parecia querer saltar do peito.Era difícil explicar a complexidade do que estava sentindo. Por um lado, havia uma conexão emocional e inegável com aquele ser que estava se formando dentro de Diana. A ideia de ser pai, mesmo que em circunstâncias inesperadas, era uma mistura de felicidade e apreensão.Ao mesmo tempo, havia uma sensação de confusão e até mesmo uma certa atração pelo mistério que se desenrolava à minha frente. Era como se algo além da situação em si estivesse me intrigando, como se o destino tivesse nos levado a esse encontro por algum motivo maior.Minha mente estava em turbilhão, tentando entender o significado de tudo isso. Mas tudo isto estava ainda em risco.— Dra. Connor — Minha voz
O gesto firme de Ares segurando meu braço me fez paralisar. Sua mão pressionando minha pele enviava ondas de sensações contraditórias por todo o meu corpo. Mas, o que verdadeiramente me deixava imobilizada era a proximidade entre nós.Nossos corpos estavam tão próximos que eu podia sentir seu cheiro e até mesmo sua respiração contra mim. Era uma proximidade que me fazia tremer por dentro, que acelerava meu coração e mexia com todos os meus sentidos.Meu coração batia tão forte que parecia querer escapar do peito. Cada batida ecoava em meus ouvidos, tornando tudo ainda mais intenso e confuso. Não conseguia desviar o olhar do dele, mas ao mesmo tempo, sentia vontade de me afastar e retomar meu espaço pessoal.A atração que sentia por Ares era quase estranha, e aquela proximidade só acentuava esse sentimento. Era como se o mundo ao nosso redor desaparecesse, e só restasse eu e ele naquele momento.Mas, em meio a tudo isto, também me lembrava de tudo o que estava em jogo. A decisão sobre
Enquanto dirigia para casa, meu celular continuava a tocar incessantemente, exibindo o nome de George na tela. O som do telefone me lembrava de minhas responsabilidades e obrigações, mas, naquele momento, eu não me sentia em condições de atender.Tudo havia se tornado muito intenso, e a conversa com Diana havia sido tão impactante que precisava de um momento para processar tudo o que acontecendo.Decidi ignorar as ligações temporariamente, focando em chegar em casa com segurança. Cada minuto que passava parecia uma eternidade, e me sentia em um redemoinho de emoções, sem saber como compartilhar tudo aquilo com Abby, por temer sua reação.Ao estacionar o carro em frente à nossa casa, respirei fundo, me preparando para enfrentar as conversas que viria pela frente. Ao entrar em casa, percebo que o silêncio predomina, ampliando minha audição enquanto caminho pelos cômodos em busca de Abby. Minha preocupação aumenta à medida que não a encontro nos lugares habituais, mas, fin
Meu coração se aperta ao ver Noah na maca, segurando minha mão com força. Seus olhos lacrimejante transbordam uma mistura de medo e meu instinto de proteção se intensifica ainda mais.Enquanto a enfermeira se aproxima para falar com ele, me agacho ao seu lado, mantendo sua mão segura entre as minhas. Tento transmitir calma com um sorriso suave, mesmo que meu coração também estivesse apreensivo.— Está tudo bem, meu amor. A enfermeira está aqui para cuidar de você e garantir que fique bem — digo com voz serena, tentando acalmar suas preocupações.A enfermeira se aproxima fala com Noah de forma suave, explicando o que vão fazer e o tranquilizando quanto ao procedimento. Ela pode ver a apreensão nos olhos do meu irmão e age com empatia.— Você está em boas mãos, querido. Vamos cuidar de você e garantir que tudo fique bem. Pode confiar em mim — diz a enfermeira com um tom acolhedor.Noah olha para mim, buscando por uma resposta em meu olhar. Eu assinto, tentando reforçar a confiança q
A determinação em encontrar Diana e resolver essa situação me impulsiona a percorrer cada corredor da empresa, em busca de qualquer sinal dela. No entanto, por mais que procure, não a encontro em lugar algum.Com a preocupação aumentando, decido perguntar aos colegas de trabalho se alguém a viu ou sabe onde ela está. Alguns colegas respondem que a viram mais cedo, mas não têm informações sobre seu paradeiro atual.Enquanto continuo minha busca, minha mente fica cheia de pensamentos e possibilidades. Talvez ela tenha saído mais cedo, ou esteja em uma reunião em outro local da empresa. Ou até mesmo, já tenha ido fazer o aborto. Ao encontrar George no corredor, percebo que ele está curioso e interessado em saber por que estou tão ansioso e buscando alguém.— Ares — Ele me olha com atenção — Está tudo bem?— Estou procurando Diana. Sabe, aquela mulher que esbarrei ontem ao sairmos da empresa? Ela é quem está gestando o bebê agora, mas a situação está complicada. Abby e eu
As palavras de Ares ecoavam na minha mente enquanto trabalhava. A conversa no jardim tinha mexido profundamente comigo, levantando questões contraditórias.Me pegava pensando em como aquela gestação, que antes era encarada como um pesadelo, havia ganhado uma nova perspectiva a partir do pequeno acidente de Noah. A possibilidade de uma transação financeira para prosseguir com a gravidez me trouxera um misto de sentimentos, incluindo confusão, receio e até mesmo uma certa esperança.Reconhecia que havia uma chance real de melhorar nossas condições financeiras, o que poderia significar uma vida mais estável para mim, para Noah e para o futuro bebê. Porém, não conseguia ignorar a ambiguidade ética e moral que aquela proposta trazia consigo.Pensava também em como isso afetaria Ares. Ele se mostrara disposto a assumir a responsabilidade e a oferecer suporte financeiro, mas não conseguia evitar a sensação de estar explorando a situação, utilizando a gestação como moeda de troca.A responsa
Dirigir para casa na hora do almoço deveria ser um momento de alegria e euforia, considerando a importante conversa que tive com Diana. No entanto, meus pensamentos estão em um turbilhão, concentrados em Diana.O toque do volante sob minhas mãos parece distante, como se meu corpo estivesse presente, mas minha mente ainda estivesse envolvida com a presença de Diana. Sinto uma mistura de sentimentos: compaixão por ela, preocupação com o bebê e, ao mesmo tempo, uma estranha sensação em relação à Diana.Tento me concentrar no caminho, mas minha mente insiste em voltar para o rosto de Diana, suas palavras e o abraço impulsivo da minha parte. Fico me perguntando o que ela está pensando, como está se sentindo e se, de alguma forma, conseguirá não voltar atrás em sua decisão.Enquanto estou absorto em meus pensamentos, não percebo que cheguei em casa. Desligo o carro, mas permaneço sentado por alguns minutos, tentando processar tudo o que aconteceu. A casa parece quieta, e por um momento, sin