SofiaQuando chegamos a Atenas, seguimos direto para o hotel, Petrus olhava tudo em nossa volta com curiosidade, algumas vezes fixava o olhar em algum lugar e parecia memorizar. Fizemos nosso check-in e cada uma seguiu para o seu quarto. — Mamãe. — Petrus me chama. — Olha o que sei fazer. — ele corre e pula na grande cama e faz uma cambalhota e arregalei os olhos. — Petrus... — me assusto — Relaxa, mamãe, não vou me machucar. — sorri sentado no meio da cama. — Não faça isso quando estiver sozinho no quarto. — digo pegando a mala. — Quando Dark estiver posso?— Não. — tento não rir da sua forma de me persuadir. — Tá bom. — faz bico e se deita. Pego uma muda de roupa e digo à Petrus.— Vá tomar banho, menino lindão. — ele acena e pula para fora da cama. — Cuidado Petrus. — ele sorri e pega suas roupas e segue para o banheiro. — Precisa de ajuda? — Não. — ele grita de dentro do banheiro e encosta a porta. — Nossa, olha o tamanho desta toalha, mamãe coloca na mala. — s
BrianAmanhã está fazendo uma semana que não vejo Sofia e Petrus, tenho saudade dela e do pequeno Petrus, nesses dias aproveitei e tive uma reunião com a diretora da escola e ela adorou as palestras. Ela queria de todo jeito fazer uma reunião após o expediente, mas disse que só quando a Sofia chegar que iremos, marcar a reunião para após o expediente, ela pensa que sou bobo e que não vi seus olhares sugestivos para mim.Agora estou saindo para mais um dia de trabalho, essa última semana preciso aturar meu patrão zoando com a minha cara e os colegas mais antigos cantarolando músicas românticas. Antes de sair olho as coisas de Dark e após colocar água, saio de casa e tranco a porta, olhei em direção a casa dela e vejo um homem em frente, franzo a testa e ele me lembra alguém só que não lembro quem é.Passo por ele, é dou uma olhada, não adianta não ser, mas um policial ativo, mas o costume fica.Durante o caminho mando mensagem para ela perguntando quando voltava e a resposta não p
SofiaEsses dias foram ótimos, consegui comprar algumas coisas que faltava para Petrus e me dei alguns presente, estou de pé no meio do quarto olho para as roupas dobradas na poltrona e solto um barulho baixo, estou com preguiça de arrumar elas na mala, meus olhos passam pelo quarto e acaba em Petrus que dorme serenamente agarrado com seu ursinho de pelúcia. — Bora arrumar, Sofia. — diga a mim mesma e vou em direção às roupas.Meia hora depois estou com a mala feita e vou até Petrus para acordá-lo.— Acorda filho. —digo passando a mão pelos cabelos do meu pequeno. — Deixa eu dormir mamãe. — resmunga e se vira para o outro lado.— Então não quer voltar para casa?Ele levanta num pulo e corre pro banheiro e fico dando risada, me levanto da cama e dou, mas, uma olhada pelo quarto e encontro um brinquedo pequeno debaixo da cômoda e guardo na mochila de Petrus e percebo que está cheia de balas que Madalena comprou ontem e balanço a cabeça negando, chegando em casa tiro tudo e guardo no
BrianEssa noite mal consegui dormir, Dark foi meu companheiro de insônia, ele olhava para a porta e choramingava e se eu não fosse um homem maduro estaria choramingando também.Quando o relógio de vinte para as oito eu resolvi levar Dark para um passeio na praia, assim ele gastava sua energia acumulada. — Vou te soltar, assim você pode correr um pouco.— o aviso e ele se senta na areia e solto sua corrente e ele começa a correr e me sento e fico o observando.Quando o relógio deu oito horas escuto a buzina da balsa e Dark para de correr atrás do pássaro e fica em alerta, ele me olha e late e sai correndo. — Dark, nem pense em me fazer correr. — grito e ele não para.— Ele ainda vai conseguir ser expulso dailha. — começo a correr, o sol está quente e sinto o suor escorrer pela minha pele, até chegar onde a balsa para é um longo caminho. — Dark. — o chamo e me assustei ao ver que Sofia tinha chegado.Tivemos uma breve conversa e quase agradeci de joelhos a Mada, levo sua mala e
SofiaDepois que Brian foi embora, minha mente trabalhava a mil sobre esse jantar, meu coração bate tão rápido que me dá a entender que vai sair pela minha boca, puxo o ar e tento me acalmar mas me lembro daqueles olhos intensos e meu corpo todo treme.— Mamãe. — Petrus me chama e coloco um sorriso no rosto.— O que foi? — pergunto me virando na sua direção.— Eu e Dark podemos assistir desenho? — o meu menino lindão faz uma carinha fofa olho para Dark que senta ao seu lado e abana o rabo.— Claro. — meu menino comemora com o amigo de quatro patas. — Mas antes me ajude a guardar sua mochila e depois trocar de roupa e assim vocês podem ver desenho. — ele corre até sua mochila e sai em disparada em direção ao quarto e Dark o acompanha.Olho para as malas e faço um coque no alto da cabeça e vou guardar elas e arrumar a casa, duas horas depois tenho tudo arrumado, roupas sendo lavadas na máquina e vou olhar as horas e percebo que está na hora de fazer o almoço, dou uma olhada rá
BrianSinto um peso no meu lado esquerdo, abro os olhos e vejo Sofia adormecida, respiro fundo e sinto seu perfume e aconchego ela para mais perto e volto a fechar meus olhos quando estou quase no sono sinto um toque no meu braço, olho e vejo Petrus abraçado com seu ursinho.— Com fome? Dor? — pergunto e ele nega.Olho para a janela e ainda tá escuro lá fora. — Sede. — responde com a voz baixa e rouca de sono. — Vamos pegar água então. — afasto com cautela Sofia que resmunga algo mas não acorda e me levanto. — Mamãe nunca dorme no sofá. — fala enquanto caminhamos para a cozinha.— Sempre tem a primeira vez. — pisco e procuro por uma copo e por sorte abro o armário certo de primeira.— Água sai pela porta da geladeira. — Petrus avisa.— Prático. — digo alto.— Mamãe falou que foi ideia do meu vovô quando ele soube que eu estava morando na barriga dela. — abraça o ursinho e encho o copo e entrego e ele bebe todo. — Quer mais? — pergunto.— Não, obrigado. — me entr
Sofia Brian fez questão de nos deixar na loja e de entrar para conhecer tudo e fiz um pequeno tour, Melinda e Madalena ficaram rindo, mas Madalena não perdeu a oportunidade de atentar o Brian que aguentou tudo calado e parecia anotar mentalmente cada brincadeira, tenho certeza que ele em algum momento irá dar o troco. — Brian e aí está namorando à Sofia ou é só enrolação? — Madalena pergunta. — Claro que estamos. — respondeu como isso fosse um bicho-papão. — Estamos?— pergunto olhando para ele, que cruza os braços. — Não aceitei nenhum pedido, ou melhor, não tive nenhum pedido. — Sofia aceita namorar comigo? — pergunta e abro a boca para responder. — Ela aceita. — Petrus é mais rápido que eu, olho para ele. — Opa, desculpinha, mamãe. Rimos e respondo. — Assim tão sem graça? — pergunto e seus olhos arregalam e, é engraçado ver como sua mente trabalha para pensar em algo. — Sofia... — Eu aceito. — o interrompo e ele se aproxima. — Quero um pedido feito sem plateia. — su
Julius - o ex. Estou sentado numa cadeira de metal, suando igual um condenado, Tijuana não é uma cidade fresca mas ainda onde estou que precisa ficar fechado e a minha frente tem algumas mesas onde tem equipamentos para manipulação de drogas, estou atento a cada movimento deles se algo sair errado é a minha cabeça que está a prêmio. — Greco o chefe te espera. — um dos caras da segurança fala e olho para o fuzil em seu peito e dou um aceno e me levanto. — Fique de olho neles. — ele dá um aceno e sai da sala e comprimento alguns membros do cartel que andam pelo galpão sigo para o último andar onde o chefe está. Enquanto subo as escadas meus olhos vão para o caminhão todo preto que entra pelo grande portão, aqui é uma das bases que distribui as drogas para o país e para os Estados Unidos. — Grego o chefe tá impaciente com sua demora.— o segundo no comando fala quando termino de subir o último andar. — Desculpe. — mantenho meu tom submisso, aqui sou um simples peão e não pos