Sofia Brian fez questão de nos deixar na loja e de entrar para conhecer tudo e fiz um pequeno tour, Melinda e Madalena ficaram rindo, mas Madalena não perdeu a oportunidade de atentar o Brian que aguentou tudo calado e parecia anotar mentalmente cada brincadeira, tenho certeza que ele em algum momento irá dar o troco. — Brian e aí está namorando à Sofia ou é só enrolação? — Madalena pergunta. — Claro que estamos. — respondeu como isso fosse um bicho-papão. — Estamos?— pergunto olhando para ele, que cruza os braços. — Não aceitei nenhum pedido, ou melhor, não tive nenhum pedido. — Sofia aceita namorar comigo? — pergunta e abro a boca para responder. — Ela aceita. — Petrus é mais rápido que eu, olho para ele. — Opa, desculpinha, mamãe. Rimos e respondo. — Assim tão sem graça? — pergunto e seus olhos arregalam e, é engraçado ver como sua mente trabalha para pensar em algo. — Sofia... — Eu aceito. — o interrompo e ele se aproxima. — Quero um pedido feito sem plateia. — su
Julius - o ex. Estou sentado numa cadeira de metal, suando igual um condenado, Tijuana não é uma cidade fresca mas ainda onde estou que precisa ficar fechado e a minha frente tem algumas mesas onde tem equipamentos para manipulação de drogas, estou atento a cada movimento deles se algo sair errado é a minha cabeça que está a prêmio. — Greco o chefe te espera. — um dos caras da segurança fala e olho para o fuzil em seu peito e dou um aceno e me levanto. — Fique de olho neles. — ele dá um aceno e sai da sala e comprimento alguns membros do cartel que andam pelo galpão sigo para o último andar onde o chefe está. Enquanto subo as escadas meus olhos vão para o caminhão todo preto que entra pelo grande portão, aqui é uma das bases que distribui as drogas para o país e para os Estados Unidos. — Grego o chefe tá impaciente com sua demora.— o segundo no comando fala quando termino de subir o último andar. — Desculpe. — mantenho meu tom submisso, aqui sou um simples peão e não pos
Brian Quando saí da loja meus olhos foram para o cara que olhava atentamente para a loja, fiquei com isso na cabeça e quando ele apareceu no restaurante com uns caras falando que veio buscar à mulher dele, foi fácil e liguei os pontos, pedi para senhor Ítalo para poder me dá o resto do dia de folga e graças a Deus ele deixou, ele percebeu ter algo de errado, o bom do senhor Ítalo é que quando ele percebe ele não faz perguntas. Praticamente corri para à loja e quando entrei e dei de cara com ele, tive que menti e ela sustentou a mentira, isso foi bom porque enquanto ele falava pude ver a tatuagem em seu pescoço, tatuagem de um cartel mexicano. Agora tenho ela ao meu lado e Melinda à nossa frente, que me olha atentamente. — O que queria falar conosco? — pergunta. — Quero ser sócio de vocês. — vou direto ao assunto. — Quero poder cuidar das contas e ajudar com fornecedores e possíveis clientes fixos.As duas se olham e me olham.— Brian tem certeza? — Sofia pergunta me olhando.
SofiaNossa volta para casa foi feita com Petrus andando na nossa frente e falando sobre qual seria o cardápio do nosso jantar, eu e Brian sempre atentos ao nosso redor, nunca se sabe de onde Julius pode aparecer, sua mão entrelaçadas na minha me passava uma paz e não tinha como não ostentar um sorriso.— Mamãe, a senhora pode fazer Tzatziki? — perguntou.— Claro, estava pensando nisso também. — respondo e ele comemora.Tzatziki é uma entrada feita com iogurte, pepino e alho, que dá para comer com pãozinhos.— Em todos os meus anos aqui, nunca consegui comer esse prato. — Brian conta e olho chocada, é algo tradicional do país.— Vou mudar isso hoje, onde já se viu morando há anos aqui e nunca comeu. — Estou ansioso. — fala e rimos. — Tenho peixe e fritas posso fazer como prato principal do nosso jantar. — gosto da ideia, Petrus ama peixe e se vier com fritas ele vai te amar. — Já que o nosso jantar, eu queimei a lasanha. — encolhe os ombros e seguro a risada.— Vamos adorar. — fa
BrianAproveitei estar em casa e peguei o boné e coloquei a câmera, amanhã mesmo Petrus já vai começar a gravar, caso a diretora não queira tomar alguma providência, usarei as filmagens como prova e aí ela vai ver o que Brian Adamz consegue fazer para proteger o dos seus.— Petrus, venha aqui. — me sento no sofá e ele fica parado na minha frente.— Não fiz nadinha. — diz com as mãos para trás do corpo.Solto uma risada com seu jeito de falar. — Você lembra que disse do boné? — pergunto ele confirma. — Aqui está o boné.— pego a sacola e lhe entrego. — Obrigado. — agradece e abre a sacola. — O que é isso aqui? — pergunta depois que olha atentamente o boné e ver uma pequena tela, que se a pessoa não prestar atenção ela passa despercebida.— É a câmera que te falei. — Ela é bem pequenina. — diz olhando. — Como funciona? — me pergunta.— Venha aqui, vou te ensinar. — ele se senta ao meu lado e ensino.— Então ela vai ficar ligada quando eu estiver na escola? — pergunta arrumando
Petrus - Menino lindão.Estou com o boné que Brian quer dizer meu pai me deu, gosto de ter o Brian como pai, quando o conheci sonhei que ele era meu pai, olho para ele que segura minha mão e olho para minha mamãe e ela esta feliz, agora estou indo para à escola, hoje ele veio com a mamãe. — Entendeu como funciona? — mamãe pergunta parando em frente à escola.— Sim, mamãe. — respondo arrumando minha mochila.— Lembre - se, você é lindão. — meu pai Brian fala e mexe à sobrancelha.— À reencarnação de Adônis. — completo.— Isso aí. — diz fazendo o toque me ele me ensinou ontem.— Ninguém tem autoestima baixa com vocês dois em.— Não mesmo. — digo rindo e vejo um dos meninos que tiram sarro de mim, chegando e me olhando com olhar malvado.Mamãe e pai Brian olham para o menino e sinto uma mão no meu ombro e vejo ser do meu pai Brian.— Entre e não tenha medo. — diz me olhando aceno concordando e o abraço. — Qualquer coisa, jogamos ele numa ilha isolada. — sussurra e dou
Sofia Fico olhando os dois indo embora da loja, eles insistiram para me trazerem e ainda falaram que virão me buscar, porque não é legal uma moça tão linda andando sozinha, esses dois juntos é um perigo e estou feita com eles. Ainda olhando para os dois que caminham conversando alegremente sorrio, é uma linda cena de se olhar. — O que aconteceu com Petrus? Vocês saíram tão rápido que fiquei com medo que ele tenha se machucado. — Mel pergunta se aproximando. Solto um suspiro e passo a mão pelo meu rosto. — Era da escola. — respondo. — Um menino o empurrou na hora do lanche e ainda jogou o lanche dele no lixo. — ela me olha chocada. — Só que ele e Brian tinham um plano. — Qual? — curiosidade brilha em seus olhos. — Brian deu um boné com uma câmera e gravou tudo. — conto. — Nem me pergunte como ele conseguiu. — Nossa. — diz chocada. — Não se esqueça que ele era policial. — me lembra, mas sinto que ele já tinha pensado nisso antes e estava esperando uma ocasião. — Mel, quan
Brian— Brian. — diz entrando.Ela olha tudo e fica chocada quando seus olhos caem no caminho de rosas no chão, ela volta sua atenção para mim.— Você fez tudo sozinho? — pergunta.— Não tive uma ajudinha. — respondo e me aproximo dela. — Nosso filho sabe ser bem romântico. — Ele sabe? — arqueia a sobrancelha.— Claro, me vez ver vários vídeos sobre o assunto. — solta uma risada. — Venha, nosso jantar vai esfriar. — guio até à cozinha, puxo sua cadeira.— Obrigada. Vou até o fogão e pego a lasanha, sim, agora deu certo, chupa quem não acreditou que eu não sabia cozinhar. Coloca a travessa na mesa. — Hoje deu certo. — diz, olhando para a travessa no meio da mesa.— Tinha que dar. — me sento. — Me dê seu prato. — peço e ela me entrega, coloco um pedaço da lasanha. — Experimente. — digo colocando o prato na sua frente.— Vamos ver se está gostosa. — pega seu garfo e pega um pedaço.Fico olhando ela comer.— E aí?— Ficou ótimo.— Chupa mundo. — digo alto e ela solta uma gargalhada.