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O clima na mansão estava leve, repleto de felicidade silenciosa e cumplicidade. Samara e Leonardo acordaram envoltos nos braços um do outro, sem pressa de se separar. Ela sentia o calor do corpo dele, o cheiro amadeirado misturado ao perfume natural de sua pele, e simplesmente ficou ali, absorvendo o momento.Leonardo deslizou os dedos pelos fios macios do cabelo dela, deixando um beijo suave em sua testa antes de descer os lábios para sua barriga.— Bom dia, piccolo o piccola… — ele murmurou, sua voz ainda rouca pelo sono.Samara sorriu, passando as mãos pelos cabelos dele enquanto ele espalhava beijos ternos pelo ventre onde o fruto do amor deles crescia.— Você tem ideia do quanto já é amado? — ele perguntou baixinho, como se falasse diretamente ao bebê. — Mal posso esperar para te ter nos meus braços…Samara sentiu o coração transbordar ao vê-lo tão entregue, tão apaixonado pela ideia de ser pai.— Ei, e eu? — ela provocou, rindo.Leonardo ergueu o olhar para ela, um brilho malicio
O sol brilhava suavemente sobre os vinhedos dourados de Casteldaccia, lançando um brilho quente sobre as colinas verdejantes. O aroma das uvas maduras pairava no ar, misturado ao cheiro terroso da terra fértil. O clima estava perfeito para um dia de descanso, longe do peso das responsabilidades que a Trindade carregava.Leonardo dirigia um dos carros, mantendo uma das mãos firmemente no volante enquanto a outra repousava sobre a coxa de Samara. Ela, por sua vez, olhava para fora da janela com a mão descansado em seu ventre0, encantada com a paisagem que se desenrolava diante de seus olhos.Cecília estava no banco de trás, segurando a mão do pai, que observava a paisagem com um brilho nostálgico no olhar. Fellipo e Fernando seguiam logo atrás, liderando os seguranças que garantiam que o passeio fosse tranquilo em mais quatro carros com as equipes.— Está feliz, amore mio? — Leonardo perguntou em um tom rouco e intimista, apertando levemente a perna de Samara.Ela se virou para ele, os o
PASSAGEM DE TEMPO. Samara suspirou pesadamente enquanto tentava, mais uma vez, encontrar uma posição confortável na cama. O barrigão de sete meses parecia maior a cada dia e o bebê que ate agora eles não viram o sexo estava mexendo muito como sempre depois que descobriu que na barriga dela era sua brinquedoteca, e dormir estava se tornando um verdadeiro desafio. Ela resmungou baixinho e se virou, tentando apoiar um travesseiro entre as pernas para aliviar o peso.Leonardo, que até então observava em silêncio, encostado na cabeceira, puxou-a para seus braços.— Amore, você precisa descansar — ele murmurou contra os cabelos dela.— Eu sei, mas esse bebê parece querer me deixar acordada a noite toda. — Ela sorriu, passando a mão sobre o ventre arredondado.Leonardo também pousou a mão ali, acariciando suavemente. Seu olhar era intenso, protetor, mas algo nele estava diferente. Havia tensão em seus traços, um peso silencioso que ele tentava esconder dela.Samara não era ingênua. Nos últ
Na manhã seguinte, Samara acordou sentindo-se revigorada, apesar do peso da barriga que a acompanhava em cada movimento. Leonardo já estava acordado, observando-a com um sorriso terno, sua mão acariciando seu ventre de maneira quase automática.— Pronta para finalmente descobrir se teremos um pequeno príncipe ou uma princesa para me deixar maluco de ciúmes? — Ele brincou, deixando um beijo suave em sua testa.— Mais do que pronta! Mas será que a médica vai conseguir trabalhar hoje? Ou meus três guardiões vão continuar tentando enlouquecê-la? — Samara riu, já antecipando o caos que os aguardava na clínica.— Só queremos ter certeza de que nosso bebê está bem. — Leonardo disse, sem nenhuma vergonha.— Vocês parecem um esquadrão de interrogatório! — Ela zombou.Pouco depois, já estavam a caminho da clínica, acompanhados, é claro, pelos inseparáveis Fellipo e Fernando. Ao chegarem, foram recebidos com os olhares divertidos da recepcionista e da equipe médica. Já conheciam aquele trio ansio
Fellipo estacionou o carro atrás de Leonardo e Fernando, ainda eufórico com a descoberta de que seriam tios de um menino. Ele desceu do veículo com um sorriso satisfeito, pronto para almoçar e celebrar em família. Mas seu bom humor evaporou no instante em que seus olhos pousaram na cena à sua frente.Ali, no jardim da mansão, Cecília estava conversando… não, sorrindo… não, rindo com aquele maldito americano.Fellipo sentiu seu sangue ferver instantaneamente. John, o subchefe americano, estava inclinado para mais perto do que deveria, e Cecília, completamente despreocupada, parecia gostar da conversa.— O que diabos ele está fazendo aqui? — Fellipo rosnou, os punhos se fechando automaticamente.Leonardo, que vinha logo atrás, arqueou a sobrancelha, notando sua reação.— Ah, pelo visto, nosso convidado especial chegou antes.Fernando riu baixinho.— A questão é: ele sai vivo daqui?— Depende da Cecília — Leonardo respondeu, com um sorriso divertido.Fellipo lançou um olhar mortal para os
A tensão na sala se tornou quase palpável. Samara cruzou os braços e esperou, sabendo que Fellipo estava prestes a explodir. Cecília também percebeu a tempestade que se formava, mas manteve a postura firme, desafiadora.Fellipo passou as mãos pelos cabelos, exalando frustração antes de encará-la com fúria nos olhos.— Você é uma emocionada, Cecília! — Ele cuspiu as palavras como se fossem veneno. — Você nem sequer pensa antes de agir! Esse americano filho de putana pode estar colocando a nossa família em perigo e você o recebe com sorrisos e o convida para almoçar?Cecília piscou, surpresa, antes de dar um passo à frente, o rosto se fechando em irritação.— O quê? Você está insinuando que John é uma ameaça? Ele trabalha para o Dom americano! É um aliado! e pra sua informação meu Dom sabia de sua chegada na mansão.Fellipo riu com escárnio, balançando a cabeça.— Você é ingênua demais. Sabe o que os americanos são? Falsos. E esse cara em particular… — Ele apontou na direção da porta, co
Fellipo, no entanto, ainda permanecia fechado. Ele não ria, não reagia. Apenas observava Cecília com um olhar que misturava frustração e desejo contido.Fernando, percebendo isso, cutucou o irmão.— O que foi, Fellipo? Parece que está comendo vidro.Fellipo bufou e largou os talheres.— Só estou sem apetite.— Hum... — Leonardo apoiou-se na mesa, observando-o com um olhar calculista. — Então não tem nada a ver com o fato de que um certo americano está cada vez mais próximo da nossa Cecília?Fellipo travou o maxilar e sua expressão se fechou ainda mais.— Não começa, Leonardo.— Só estou dizendo que você devia tomar cuidado, irmão. Uma mulher bonita como Cecília não fica esperando um homem indeciso.Cecília, que até então apenas observava, ergueu o olhar e fitou Fellipo com expectativa. Mas ele nada disse.Samara sentiu uma pontada de frustração. Cecília estava ali, claramente esperando uma reação, esperando que ele a escolhesse. Mas Fellipo, teimoso como era, preferia continuar se nega
Cecília sentiu seu coração despedaçar ao ouvir as palavras de Fellipo. Seu rosto permaneceu impassível, mas por dentro, tudo parecia ruir. Como ele podia negar tudo daquela forma? Fingir que nada tinha acontecido entre eles? Tudo bem que ninguém sabia pois nem pra Samara ela contou queria viver esse sentimento antes de qualquer especulação, mais agora tudo rui.Ela mal conseguia respirar, as lembranças da noite que compartilharam vindo à tona como uma onda impiedosa. Lembrou-se de como ele a tocou naquela noite, com uma mistura de urgência e reverência, como se ela fosse a coisa mais preciosa que ele já teve em mãos. Lembrou-se da forma como seu corpo se entregou a ele mesmo virgem foi perfeito, como suas almas pareciam se fundir naquele momento, como ela sussurrou as palavras que guardava no coração há tanto tempo:— Eu te amo, Fellipo.Ela nunca esqueceria o que veio depois. Ele não respondeu. Não retribuiu suas palavras. Apenas a beijou com uma intensidade quase desesperada, como s