đ„ Xavier Cardoso â O chĂĄ de bebĂȘ. As semanas seguintes ao sepultamento de meu pai passaram lentamente para o meu gosto e cada dia parecia que a dor nunca passaria e para amenizar um pouco dessa dor, resolvemos ir todos para a casa de campo da famĂlia. Minha mĂŁe, minha vĂł e Ximena caĂram de cabeça na organização surpresa do chĂĄ de bebĂȘ que farĂamos para Amandla e Raphael. Guardar o segredo Ă s vezes ajudava a esquecer da partida de meu pai. E aqui estamos, chamei todos da famĂlia, tios, primas e primos e amigos da famĂlia, com tudo que aconteceu precisĂĄvamos nos distrair um pouco, jĂĄ estava na hora de sair do luto e nada melhor que uma festinha animada, o chĂĄ de bebĂȘ do Raphael. Alguns tios e outros convidados sĂł chegaram no dia do chĂĄ de bebĂȘ. Amandla ficou super animada e emocionada, falamos que era para ser antes, mas com seus sete mĂȘs era atĂ© melhor, palavras de Ruthy, ela disse que normalmente as mĂŁes fazem no sĂ©timo ou oitavo mĂȘs, entĂŁo estamos no mĂȘs certo. Os que jĂĄ estĂŁo aq
đ„ Amandla Salvino. _ Surpresa e pedido. NĂŁo poderia estĂĄ mais feliz, o chĂĄ de bebĂȘ foi de mais, me divertir muito, Raphael ganhou brinquedos e roupinhas, sapatinhos e outras coisas a mais, os tios de Xavier sĂŁo gente boa, me dei super bem com todos e eles jĂĄ consideravam meu menino parte da famĂlia e como ele estava pra nascer, agora seria o mascote da famĂlia Cardoso. Anthony foi o que mais se enturmou, atĂ© porque a maioria era homem, eles jogaram bola e vĂdeo game, eles nos aceitaram como somos nĂŁo precisamos e nem iriamos nos tornar outras pessoas agradar ninguĂ©m. Os dias aqui desde que chegamos foram os melhores, principalmente para a famĂlia Cardoso, que tinham perdido um membro de sua famĂlia, o pai de Xavier. No chĂĄ de bebĂȘ todos se divertiram. Eles fizeram cada brincadeira comigo e eu sempre colocava Xavier para pagar as prendas comigo quando errava os presentes. Ingred chamou uma mulher que trabalha com pinturas corporais para fazer um desenho em minha barriga, ficou lindo
đ„ Amandla Salvino. _ Soube que te amava. Os dias tĂȘm passado rapidamente e com eles a chegada de meu filho, nunca estive tĂŁo feliz. O quarto dele eu mostrei a todo mundo que vinha nos visitar, quase nĂŁo saia de lĂĄ, mas bastava dona Ingred ou Ximena me chamar para ir ao shopping para comprar roupinhas para ele, que logo me animava e saia com ela, sĂł assim para sair do quarto dele. E sobre a conversa com Xavier, ele realmente nĂŁo me pressionou por uma resposta para o seu pedido de casamento, conversei com Anthony como me sugeriu, e ele disse que era um passo muito importante, mas pensando como Xavier disse, era uma forma de nos proteger, e se o pai dele ainda estivesse vivo e continuasse a nos odiar como fazia com certeza ele faria de tudo para impedir ou nos tirar da vida de Xavier. Mas o que mais pesou foi saber que meu Raphael teria uma famĂlia que jĂĄ o amava, um pai maravilhoso e um futuro pela frente, e entĂŁo me decidi pelo sim. A famĂlia dele Ă© muito bem reconhecida e sei que m
đ„ Xavier Cardoso. _ Seja bem-vindo Raphael.Os meses passaram rapidamente e a chegada de Raphael estava deixando a todos na expectativa, jĂĄ que Amandla estava a uma semana de completar seus nove meses. A obstetra dela nos disse que ĂĄs vezes a criança nascia no oitavo mĂȘs, entĂŁo fiquei paranoico e disse para ela nĂŁo sair de casa. E adivinhem o que ela fez? Isso mesmo, ela e minha irmĂŁzinha querida, saĂram de casa justamente na hora em que eu nĂŁo estava. A desculpa delas foi que foram comprar mais roupinhas para Raphael, daqui a pouco nĂŁo terĂĄ mais espaço no guarda-roupa dele. Quando nĂŁo Ă© minha mĂŁe, Ă© minha irmĂŁ ou atĂ© mesmo alguĂ©m da famĂlia que sempre envia alguma coisa para ele. Eram roupinhas, sapatinhos, brinquedos, a maioria ele nem vai chegara usar. Meus avĂłs estarĂŁo chegando amanhĂŁ e ficarĂĄ atĂ© o primeiro mĂȘs do Raphael, minha vĂł esta em ĂȘxtase com o nascimento de mais um neto, quer dizer, um bisneto, Amandla ficou feliz quando contei da vinda de meus avĂłs. Nessa saĂda dela
đ„ Xavier Cardoso. _ Por nosso filho.Acabo de sair da faculdade e estou indo para a joalheria, para buscar o meu presente para Raphael. Ontem antes de dormir, me lembrei da foto e voltei para o escritĂłrio apenas para colocar ela no colar que darei a Amandla, ficou incrĂvel quando terminei voltei para o quarto. Estaciono em frente Ă joalheria e desço travando o carro. -- Boa tarde, em que posso ajudar o senhor? _ a vendedora me pergunta, nĂŁo Ă© a mesma que me atendeu ontem. Olho em busca da vendedora jĂĄ conhecida, mas nĂŁo hĂĄ encontro, entĂŁo vai ser essa mesma. -- Boa tarde, vim buscar uma pulseira que comprei ontem e deixei para gravarem um nome nela. _ digo e ela concorda. -- EstĂĄ com o comprovante de compra e venda com o senhor? _ pergunta e digo que sim, pego minha carteira e lhe entrego o comprovante que pediu. â Certo, me siga, por favor. _ faço o que ela pede, ela para no balcĂŁo e digita algumas coisas no computador e sorrir para mim quando encontra o que buscava. â JĂĄ estĂĄ p
đ„ (N/A)... Enquanto isso. Uma semana depois de Amandla dar a luz ao pequeno Raphael, vivendo pela primeira vez a emoção de ser mĂŁe, ela nĂŁo poderia estar mais feliz. Bem longe dali, Denise deu a luz ao segundo filho, fruto de sua relação com Rodrigo e nĂŁo poderia estar mais feliz, pois em sua mente tudo seria diferente, pois agora o pai de seu filho estaria com ela, ao seu lado para sempre. O que Denise nĂŁo sabia, era que Rodrigo tinha outros planos para ele, e com certeza ela e seu filho nĂŁo faziam parte dele. Na casa onde ela morava, Rodrigo buscava pelo dinheiro que ela tinha guardado para comprar um berço e uma cĂŽmoda, jĂĄ que o Rodrigo nĂŁo dava nada para comprar as coisas do bebĂȘ. -- O seu marido nĂŁo vem buscar vocĂȘs? _ uma enfermeira pergunta simpĂĄtica, mas Denise nĂŁo suporta simpatia. -- Claro que vem, sĂł deve estĂĄ enrolado com alguma coisa. _ ela responde a enfermeira, mas essa demora de Rodrigo jĂĄ estava ĂĄ lhe preocupar. A enfermeira sai e deixa mĂŁe e filho arrumado Ă esp
đ„ Amandla Salvino. _ Enfermeira do Mal. O que eu posso dizer sobre a maternidade? Os Ășltimos meses de gestação foram pesados, literalmente, com o tamanho de minha barriga pra uma garota de quinze anos e um pouco franzina, atĂ© porque engordei pouco, entĂŁo era muito pesada. Mas quando comecei a sentir as dores do parto, as contraçÔes foram sĂł o começo, o inicio do que viria pela frente. Foi emoção atrĂĄs de emoção, o nascimento, a morte e a vida e o mais importante, o amor que Deus tem por nĂłs. E quando meu Raphael chorou pude ter mais, muito mais certeza do seu amor por mim. Mas nada me preparou para o que veio em seguida. Estava dormindo tranquila, pois dona Sarah estava no quarto conosco e ficaria com Raphael que dormia, para que eu pudesse dormir um pouco. Acordei horas depois com um barulho de alguĂ©m falando com voz de bebĂȘ, pensei que era de Sarah, mesmo nĂŁo reconhecendo a voz dela. Abrir meus olhos sorrindo e olhei na direção da voz, mais nĂŁo era a Sarah, era uma mulher estranh
đ„Ă Amandla Salvino. _ Nosso Filho. -- Bom dia a todos, nĂŁo queria atrapalhar. _ diz uma medica entrando no quarto que estou, todos viramos e olhamos para ela. â Me desculpe, mas a fama dela corre pelos corredores. Fico feliz em conhecer a famosa mulher do peitĂŁo. _ ela diz, reviro os olhos, mais uma pra minha conta. -- NinguĂ©m merece. _ meu dia começou tĂŁo bem, atĂ© agora. Todos começam a rir de minha cara depois do que a medica disse. -- Sou a doutora Mikaella. A fama de sua filha ronda por todo o hospital, nĂŁo quero atrapalhar e nem importunar, mas fiquei curiosa e foi ela quem me trouxe atĂ© aqui. _ ela diz depois de olhar ao redor e ver Sarah, ela acha que Sarah seja minha mĂŁe, apenas por causa do nosso cabelo ser loiro. -- NĂŁo se preocupe, jĂĄ fomos parados e perguntaram sobre isso. _ Sarah diz sem corrigir a medica sobre o mal entendido de achar que ela seja minha mĂŁe. Conversamos mais um pouco, a mĂ©dica foi embora quando uma enfermeira entrou com minha comida. Essa Ă© outra c