đ„ (N/A)... Enquanto isso. Uma semana depois de Amandla dar a luz ao pequeno Raphael, vivendo pela primeira vez a emoção de ser mĂŁe, ela nĂŁo poderia estar mais feliz. Bem longe dali, Denise deu a luz ao segundo filho, fruto de sua relação com Rodrigo e nĂŁo poderia estar mais feliz, pois em sua mente tudo seria diferente, pois agora o pai de seu filho estaria com ela, ao seu lado para sempre. O que Denise nĂŁo sabia, era que Rodrigo tinha outros planos para ele, e com certeza ela e seu filho nĂŁo faziam parte dele. Na casa onde ela morava, Rodrigo buscava pelo dinheiro que ela tinha guardado para comprar um berço e uma cĂŽmoda, jĂĄ que o Rodrigo nĂŁo dava nada para comprar as coisas do bebĂȘ. -- O seu marido nĂŁo vem buscar vocĂȘs? _ uma enfermeira pergunta simpĂĄtica, mas Denise nĂŁo suporta simpatia. -- Claro que vem, sĂł deve estĂĄ enrolado com alguma coisa. _ ela responde a enfermeira, mas essa demora de Rodrigo jĂĄ estava ĂĄ lhe preocupar. A enfermeira sai e deixa mĂŁe e filho arrumado Ă esp
đ„ Amandla Salvino. _ Enfermeira do Mal. O que eu posso dizer sobre a maternidade? Os Ășltimos meses de gestação foram pesados, literalmente, com o tamanho de minha barriga pra uma garota de quinze anos e um pouco franzina, atĂ© porque engordei pouco, entĂŁo era muito pesada. Mas quando comecei a sentir as dores do parto, as contraçÔes foram sĂł o começo, o inicio do que viria pela frente. Foi emoção atrĂĄs de emoção, o nascimento, a morte e a vida e o mais importante, o amor que Deus tem por nĂłs. E quando meu Raphael chorou pude ter mais, muito mais certeza do seu amor por mim. Mas nada me preparou para o que veio em seguida. Estava dormindo tranquila, pois dona Sarah estava no quarto conosco e ficaria com Raphael que dormia, para que eu pudesse dormir um pouco. Acordei horas depois com um barulho de alguĂ©m falando com voz de bebĂȘ, pensei que era de Sarah, mesmo nĂŁo reconhecendo a voz dela. Abrir meus olhos sorrindo e olhei na direção da voz, mais nĂŁo era a Sarah, era uma mulher estranh
đ„Ă Amandla Salvino. _ Nosso Filho. -- Bom dia a todos, nĂŁo queria atrapalhar. _ diz uma medica entrando no quarto que estou, todos viramos e olhamos para ela. â Me desculpe, mas a fama dela corre pelos corredores. Fico feliz em conhecer a famosa mulher do peitĂŁo. _ ela diz, reviro os olhos, mais uma pra minha conta. -- NinguĂ©m merece. _ meu dia começou tĂŁo bem, atĂ© agora. Todos começam a rir de minha cara depois do que a medica disse. -- Sou a doutora Mikaella. A fama de sua filha ronda por todo o hospital, nĂŁo quero atrapalhar e nem importunar, mas fiquei curiosa e foi ela quem me trouxe atĂ© aqui. _ ela diz depois de olhar ao redor e ver Sarah, ela acha que Sarah seja minha mĂŁe, apenas por causa do nosso cabelo ser loiro. -- NĂŁo se preocupe, jĂĄ fomos parados e perguntaram sobre isso. _ Sarah diz sem corrigir a medica sobre o mal entendido de achar que ela seja minha mĂŁe. Conversamos mais um pouco, a mĂ©dica foi embora quando uma enfermeira entrou com minha comida. Essa Ă© outra c
đ„Ă Xavier Cardoso. _ O jantarComo o tempo passa rĂĄpido e Ă s vezes nem percebemos. JĂĄ faz exatos trĂȘs anos desde o dia em que conheci Amandla e Anthony e nossas vidas mudaram muito desde entĂŁo e com a chegada de Raphael me tornei pai e nĂŁo hĂĄ um dia que nĂŁo chegue em casa e sou recebido com a alegria por ele e por seus fieis escudeiros, Castiel e o Stephan. Esses trĂȘs sĂŁo inseparĂĄveis, quando encontramos os dois, parece ter sido amor Ă primeira vista, estĂĄvamos saindo de uma loja e ao lado tinha um beco, assim que passamos por ele, ouvimos choro de um gato, fomos em direção e quando chegamos perto, vimos o gato indo em direção a um canto e nele estava um cachorrinho machucado, tentamos chegar perto para ver se ele ainda estava vivo, o gato se atiçou pra cima de mim, confesso que levei um susto com seu ataque inesperado, foi estranho ver um gato defender um cachorro, jĂĄ que sĂŁo declarados inimigos mortais. Peguei o gato e entreguei a Amandla e depois peguei o cachorrinho, o estado d
đ„ Amandla Salvino. _ O Jantar â p2.-- NĂŁo achei que seria tĂŁo difĂcil. _ Xavier diz e todos riem. -- Coragem meu sobrinho. _ o senhor Mauro diz.-- Certo, vamos lĂĄ. _ respirando fundo ele me encara e sorrir. -- Como a vida pode ser tĂŁo louca, nĂŁo Ă© mesmo? Antes essa ideia de casamento, constituir famĂlia jamais passou por minha mente. SĂł queria saber de aproveitar a vida, ainda mais sendo tĂŁo jovem. _ ele diz sorrindo e o pessoal da mesa tambĂ©m ri. -- Mas falando serio, conhecer vocĂȘ foi a melhor coisa, ainda mais no momento que passava. VocĂȘ se tornou alguĂ©m muito importante para mim, vocĂȘ me deu uma famĂlia, um filho que amo, como jamais pensei ama tanto uma pessoa. _ sinto as lĂĄgrimas vindo sem freio, sorte que minha maquiagem Ă© a prova d'ĂĄgua, Ximena disse que veria a calhar e veio mesmo. -- E por amar a nossa famĂlia, amar o nosso menino travesso e por amar vocĂȘ Amandla, que lhe pergunto agora. _ diz e se ajoelha a Minh frente, ouço o coro ao meu redor de "Ohhh que lindo."-- A
đ„ Amandla Salvino. _ A Balada.-- Ficou demais em vocĂȘ. _ Ximena diz admirada. Hoje Ă© sĂĄbado, o tĂŁo esperado sĂĄbado de Ximena, hoje vamos a tal balada. Esse foi o assusto desses dois Ășltimos dias, Ximena estĂĄ mais animada do que. -- Tem certeza? Estou achando apertada demais e curta de mais. _ digo puxando a saia para baixo. -- Sou muito gorda para usar uma roupa assim. Acho melhor trocar. _ digo virando e indo para o closet. -- Nada disso, vocĂȘ estĂĄ perfeita. E nada de se chamar de gorda. Repete comigo, eu sou gostosa. _ Ela diz me encarando seria atravĂ©s do espelho. -- Eu nĂŁo vou falar isso. _ digo com vergonha. -- Vai sim senhora. Vamos repete comigo, 'eu sou gostosa'. Vai Amandla, repete. _ diz me encorajando, mesmo com vergonha digo. -- Eu sou gostosa. _ e a doida me fez repetir vĂĄrias vezes atĂ© sair convincente. -- E como seu irmĂŁo nĂŁo deveria ouvir essas coisas. _ levamos um susto com Anthony falando e entrando no meu quarto. -- E eu como seu noivo, nĂŁo deveria deixar
đ„ Amandla Salvino. _ O Grande Dia.-- VocĂȘ estĂĄ parecendo uma rainha nesse vestido Amandla. _ Ximena diz sorrindo para mim atravĂ©s do grande espelho a minha frente. -- VocĂȘ estĂĄ perfeita minha querida. _ Ingred diz limpando as lĂĄgrimas. -- NĂŁo chorem porque tambĂ©m vou acabar chorando. _ digo fungando, tento me controlar para nĂŁo chorar, se nĂŁo adeus maquiagem. -- Ainda bem que optei por maquiagem a prova de ĂĄgua, no seu caso, a prova de choro. _ diz a maquiadora. -- EstĂŁo prontas? _ a cerimĂŽnia-lista pergunta abrindo apenas uma fresta da porta. -- Quase, apenas contendo as emoçÔes. _ Ingred diz sorrindo enquanto a maquiadora retoca a sua maquiagem. -- Certo, em dez minutos venho lhe buscar. _ diz e olhando para mim, apenas concordo com um balança de cabeça. -- VocĂȘ nos enrolou tanto esses dias e agora que estĂĄ em cima da hora, vocĂȘ tem que nos contar. Quem vai levĂĄ-la atĂ© o altar? _ Ximena pergunta, acabo rindo, ela estĂĄ em cima de mim atrĂĄs dessa resposta hĂĄ um tempo e se
đ„ Xavier Cardoso. _ O Casamento.NĂŁo poderia estĂĄ mais feliz, hoje Ă© meu casamento, com minha melhor amiga e nĂŁo me arrependo se for pra casar que seja com ela, com alguĂ©m que amo, sim eu amo a Amandla. NĂŁo como mulher, atĂ© porque vocĂȘs jĂĄ sabem, mas a amo como um irmĂŁo, um amigo. Quando ela veio ao meu encontro, em um revezamento de meu avĂŽ para CĂąndido e dele para Anthony, nem eu sabia desse combinado entre ele. Ela estĂĄ tĂŁo linda, e seus votos, realmente me fizeram chorar. Nosso Raphael estĂĄ lindo tambĂ©m, sua roupa Ă© idĂȘntica a minha menos no tamanho, sou tirado de meus devaneios com a voz do pastor, sĂł deu tempo de dizer amĂ©m. Pego a aliança que colocarei em Amandla e ela a minha, ela sorrir ao ler o que pedi para gravar nelas. -- Xavier Cardoso Simas, vocĂȘ aceita por livre e espontĂąnea vontade Amandla Salvino como sua legitima esposa. Para ama-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na saĂșde e na doença, na riqueza e na pobreza. AtĂ© que o ultimo dia de sua vida? _ o pastor