đ„ Xavier Cardoso. _ Seja bem-vindo Raphael.Os meses passaram rapidamente e a chegada de Raphael estava deixando a todos na expectativa, jĂĄ que Amandla estava a uma semana de completar seus nove meses. A obstetra dela nos disse que ĂĄs vezes a criança nascia no oitavo mĂȘs, entĂŁo fiquei paranoico e disse para ela nĂŁo sair de casa. E adivinhem o que ela fez? Isso mesmo, ela e minha irmĂŁzinha querida, saĂram de casa justamente na hora em que eu nĂŁo estava. A desculpa delas foi que foram comprar mais roupinhas para Raphael, daqui a pouco nĂŁo terĂĄ mais espaço no guarda-roupa dele. Quando nĂŁo Ă© minha mĂŁe, Ă© minha irmĂŁ ou atĂ© mesmo alguĂ©m da famĂlia que sempre envia alguma coisa para ele. Eram roupinhas, sapatinhos, brinquedos, a maioria ele nem vai chegara usar. Meus avĂłs estarĂŁo chegando amanhĂŁ e ficarĂĄ atĂ© o primeiro mĂȘs do Raphael, minha vĂł esta em ĂȘxtase com o nascimento de mais um neto, quer dizer, um bisneto, Amandla ficou feliz quando contei da vinda de meus avĂłs. Nessa saĂda dela
đ„ Xavier Cardoso. _ Por nosso filho.Acabo de sair da faculdade e estou indo para a joalheria, para buscar o meu presente para Raphael. Ontem antes de dormir, me lembrei da foto e voltei para o escritĂłrio apenas para colocar ela no colar que darei a Amandla, ficou incrĂvel quando terminei voltei para o quarto. Estaciono em frente Ă joalheria e desço travando o carro. -- Boa tarde, em que posso ajudar o senhor? _ a vendedora me pergunta, nĂŁo Ă© a mesma que me atendeu ontem. Olho em busca da vendedora jĂĄ conhecida, mas nĂŁo hĂĄ encontro, entĂŁo vai ser essa mesma. -- Boa tarde, vim buscar uma pulseira que comprei ontem e deixei para gravarem um nome nela. _ digo e ela concorda. -- EstĂĄ com o comprovante de compra e venda com o senhor? _ pergunta e digo que sim, pego minha carteira e lhe entrego o comprovante que pediu. â Certo, me siga, por favor. _ faço o que ela pede, ela para no balcĂŁo e digita algumas coisas no computador e sorrir para mim quando encontra o que buscava. â JĂĄ estĂĄ p
đ„ (N/A)... Enquanto isso. Uma semana depois de Amandla dar a luz ao pequeno Raphael, vivendo pela primeira vez a emoção de ser mĂŁe, ela nĂŁo poderia estar mais feliz. Bem longe dali, Denise deu a luz ao segundo filho, fruto de sua relação com Rodrigo e nĂŁo poderia estar mais feliz, pois em sua mente tudo seria diferente, pois agora o pai de seu filho estaria com ela, ao seu lado para sempre. O que Denise nĂŁo sabia, era que Rodrigo tinha outros planos para ele, e com certeza ela e seu filho nĂŁo faziam parte dele. Na casa onde ela morava, Rodrigo buscava pelo dinheiro que ela tinha guardado para comprar um berço e uma cĂŽmoda, jĂĄ que o Rodrigo nĂŁo dava nada para comprar as coisas do bebĂȘ. -- O seu marido nĂŁo vem buscar vocĂȘs? _ uma enfermeira pergunta simpĂĄtica, mas Denise nĂŁo suporta simpatia. -- Claro que vem, sĂł deve estĂĄ enrolado com alguma coisa. _ ela responde a enfermeira, mas essa demora de Rodrigo jĂĄ estava ĂĄ lhe preocupar. A enfermeira sai e deixa mĂŁe e filho arrumado Ă esp
đ„ Amandla Salvino. _ Enfermeira do Mal. O que eu posso dizer sobre a maternidade? Os Ășltimos meses de gestação foram pesados, literalmente, com o tamanho de minha barriga pra uma garota de quinze anos e um pouco franzina, atĂ© porque engordei pouco, entĂŁo era muito pesada. Mas quando comecei a sentir as dores do parto, as contraçÔes foram sĂł o começo, o inicio do que viria pela frente. Foi emoção atrĂĄs de emoção, o nascimento, a morte e a vida e o mais importante, o amor que Deus tem por nĂłs. E quando meu Raphael chorou pude ter mais, muito mais certeza do seu amor por mim. Mas nada me preparou para o que veio em seguida. Estava dormindo tranquila, pois dona Sarah estava no quarto conosco e ficaria com Raphael que dormia, para que eu pudesse dormir um pouco. Acordei horas depois com um barulho de alguĂ©m falando com voz de bebĂȘ, pensei que era de Sarah, mesmo nĂŁo reconhecendo a voz dela. Abrir meus olhos sorrindo e olhei na direção da voz, mais nĂŁo era a Sarah, era uma mulher estranh
đ„Ă Amandla Salvino. _ Nosso Filho. -- Bom dia a todos, nĂŁo queria atrapalhar. _ diz uma medica entrando no quarto que estou, todos viramos e olhamos para ela. â Me desculpe, mas a fama dela corre pelos corredores. Fico feliz em conhecer a famosa mulher do peitĂŁo. _ ela diz, reviro os olhos, mais uma pra minha conta. -- NinguĂ©m merece. _ meu dia começou tĂŁo bem, atĂ© agora. Todos começam a rir de minha cara depois do que a medica disse. -- Sou a doutora Mikaella. A fama de sua filha ronda por todo o hospital, nĂŁo quero atrapalhar e nem importunar, mas fiquei curiosa e foi ela quem me trouxe atĂ© aqui. _ ela diz depois de olhar ao redor e ver Sarah, ela acha que Sarah seja minha mĂŁe, apenas por causa do nosso cabelo ser loiro. -- NĂŁo se preocupe, jĂĄ fomos parados e perguntaram sobre isso. _ Sarah diz sem corrigir a medica sobre o mal entendido de achar que ela seja minha mĂŁe. Conversamos mais um pouco, a mĂ©dica foi embora quando uma enfermeira entrou com minha comida. Essa Ă© outra c
đ„Ă Xavier Cardoso. _ O jantarComo o tempo passa rĂĄpido e Ă s vezes nem percebemos. JĂĄ faz exatos trĂȘs anos desde o dia em que conheci Amandla e Anthony e nossas vidas mudaram muito desde entĂŁo e com a chegada de Raphael me tornei pai e nĂŁo hĂĄ um dia que nĂŁo chegue em casa e sou recebido com a alegria por ele e por seus fieis escudeiros, Castiel e o Stephan. Esses trĂȘs sĂŁo inseparĂĄveis, quando encontramos os dois, parece ter sido amor Ă primeira vista, estĂĄvamos saindo de uma loja e ao lado tinha um beco, assim que passamos por ele, ouvimos choro de um gato, fomos em direção e quando chegamos perto, vimos o gato indo em direção a um canto e nele estava um cachorrinho machucado, tentamos chegar perto para ver se ele ainda estava vivo, o gato se atiçou pra cima de mim, confesso que levei um susto com seu ataque inesperado, foi estranho ver um gato defender um cachorro, jĂĄ que sĂŁo declarados inimigos mortais. Peguei o gato e entreguei a Amandla e depois peguei o cachorrinho, o estado d
đ„ Amandla Salvino. _ O Jantar â p2.-- NĂŁo achei que seria tĂŁo difĂcil. _ Xavier diz e todos riem. -- Coragem meu sobrinho. _ o senhor Mauro diz.-- Certo, vamos lĂĄ. _ respirando fundo ele me encara e sorrir. -- Como a vida pode ser tĂŁo louca, nĂŁo Ă© mesmo? Antes essa ideia de casamento, constituir famĂlia jamais passou por minha mente. SĂł queria saber de aproveitar a vida, ainda mais sendo tĂŁo jovem. _ ele diz sorrindo e o pessoal da mesa tambĂ©m ri. -- Mas falando serio, conhecer vocĂȘ foi a melhor coisa, ainda mais no momento que passava. VocĂȘ se tornou alguĂ©m muito importante para mim, vocĂȘ me deu uma famĂlia, um filho que amo, como jamais pensei ama tanto uma pessoa. _ sinto as lĂĄgrimas vindo sem freio, sorte que minha maquiagem Ă© a prova d'ĂĄgua, Ximena disse que veria a calhar e veio mesmo. -- E por amar a nossa famĂlia, amar o nosso menino travesso e por amar vocĂȘ Amandla, que lhe pergunto agora. _ diz e se ajoelha a Minh frente, ouço o coro ao meu redor de "Ohhh que lindo."-- A
đ„ Amandla Salvino. _ A Balada.-- Ficou demais em vocĂȘ. _ Ximena diz admirada. Hoje Ă© sĂĄbado, o tĂŁo esperado sĂĄbado de Ximena, hoje vamos a tal balada. Esse foi o assusto desses dois Ășltimos dias, Ximena estĂĄ mais animada do que. -- Tem certeza? Estou achando apertada demais e curta de mais. _ digo puxando a saia para baixo. -- Sou muito gorda para usar uma roupa assim. Acho melhor trocar. _ digo virando e indo para o closet. -- Nada disso, vocĂȘ estĂĄ perfeita. E nada de se chamar de gorda. Repete comigo, eu sou gostosa. _ Ela diz me encarando seria atravĂ©s do espelho. -- Eu nĂŁo vou falar isso. _ digo com vergonha. -- Vai sim senhora. Vamos repete comigo, 'eu sou gostosa'. Vai Amandla, repete. _ diz me encorajando, mesmo com vergonha digo. -- Eu sou gostosa. _ e a doida me fez repetir vĂĄrias vezes atĂ© sair convincente. -- E como seu irmĂŁo nĂŁo deveria ouvir essas coisas. _ levamos um susto com Anthony falando e entrando no meu quarto. -- E eu como seu noivo, nĂŁo deveria deixar