Capítulo 152

Os dias no hospital pareciam se arrastar, mas cada segundo de espera valia a pena ao ver Bernardo melhorar um pouco mais a cada dia. Sua recuperação, apesar de lenta, era constante, como se ele estivesse, de alguma forma, desafiando todas as probabilidades que haviam sido colocadas contra ele. Cada pequeno avanço, desde o movimento sutil de seus dedos até o primeiro sorriso que ele me lançou depois de dias em coma, era um alívio indescritível. Cada momento ao seu lado era como receber um presente inesperado, algo que eu nunca havia valorizado tanto antes. A cada suspiro mais estável, a cada palavra dita com esforço, eu sentia meu coração se encher de esperança.

Bernardo, sempre brincalhão, tentava amenizar a gravidade da situação com piadas e comentários sarcásticos sobre si mesmo. Ele transformava o medo em humor, e era assim que conseguia aliviar a tensão que pairava no ar. Muitas vezes, ele fazia graça sobre sua situação, dizendo que a cadeira de rodas ou os passeios monitorados pe
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