O preço do sangue

Endi achou que teria vários dias de diversão garantidos, não teria pressa, não dessa vez, a cada palavra de Russo, tudo o que o capo pensava era que Jin Soh seria exatamente daquela forma se ainda estivesse vivo.

Acendeu outro cigarro, mas terminou apagando em seguida, não tinha creme dental no banheiro do galpão e Mel rejeitava seus beijos sempre que ele fumava.

Sorriu com o olhar perdido nos detalhes do piso, não foi Russo, nem o sangue, nem os gritos que o fizeram brilhar os olhos em um sorriso quase doce, foi a lembrança dela, da sua Miminho.

— Eca, Endi! Por que você faz isso? Fica com gosto de cinza de crematório.

— Espero que a minha mimadinha favorita não tenha provado cinzas de crematório. Vou ficar com nojo.

Naquele dia, Mel fez um biquinho tão triste que Endi não resistiu, a levou para o quarto no meio do dia. Pensar nela sempre aquecia seu coração. Não conseguia entender como alguém conseguia olhar para Mel e sentir qualquer coisa que fosse ruim, a achava a pessoa mais doc
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