O peso do medo

Dállia puxou a maçaneta, mas a porta não abriu, estava tão perdida naquela voz que não havia destrancado, a dor do impacto seco a fez afastar a mão por um milésimo de segundo, mas em seguida destravou a porta e abriu.

A visão de Tank na sua frente foi como se sonhos pudessem se tornar reais. A maior dor que experimentou como mulher não foi a infância perdida, nem ser vendida a um homem que tinha idade para ser seu avô, foi não ter nem sequer o direito de chorar pelo homem que amava.

Precisar fingir enquanto aquelas pessoas julgavam Tank como se o conhecessem foi a coisa mais difícil e dolorosa que fez na vida.

Se jogou nos braços dele como quem se atira para o infinito com a certeza de que seria segurada. O soldado a abraçou tão forte que chegou a doer. Talvez a felicidade também doa.

Porque nenhum dos dois se soltou, Tank segurava o corpo de Dállia colado no seu e dessa vez ela não era só um corpo, era a mulher que amava, a pessoa por quem daria a vida. Beijou o rosto da garota sem a
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