— Lucas. — Chega correndo e o abraça.— Karen? Porquê? Qualquer dia desses morro do coração.— Calma amor, está tudo bem. Já chamei os bombeiros, mais vai demorar em chegar, a casa estará toda destruída.— O importante é que vocês estão bem, vamos para casa. — Lucas levanta destruído emocionalmente.— Tenho que ir até à delegacia fazer meu relatório.— Você não vai fazer porcaria nenhuma, vamos para casa.— Mais amor, eu não posso simplesmente deixar meu serviço de lado. Teve mortes, acredito que esses indivíduos são os responsáveis pelo assassinato do sobrinho da dona Dilce...Lucas, deixa ela falando sozinha e sai.— Vamos pai.— Amor...? — Cássio olha a Karen, coloca a mão no ombro dela.— Na deixa seu serviço destruir o que vocês têm. — Fala Cássio.— Mais senhor Durant...— Pense bem! Vai conosco ou vai ficar?— Eu preciso concluir meu serviço...— Te vejo em casa então.Lucas está com os olhos inchados Cássio entra em silêncio no carro, os peões estão na carroceria esperando pa
Karen dá, um tempo, afinal viu que ele ficou muito triste, mais tarde quando forem dormir compensa ele. Todas essas noites que tem chegado tarde, quase não lhe deu atenção, ele é sempre tão bom e compreensivo, vai entender ela como sempre. Benê só tem olhos para a Samanta, Daniel percebe, e sorri— RS... — "Depois vai usar isso contra ele no tribunal, kkk..." — Pensamentos, Daniel.— Amor. — Fala Natália.— Oi.— Vamos?— Agora! — O casal se despede.— Também vou indo, honestamente acordei cedo demais e ainda tenho que dar banho na Lu. — Fala Érica.— Vou com você amor. Boa noite!Daniel pega o celular, e vai balançar em uma das redes enquanto troca mensagens com Sanda.— Também vou indo, vamos querida. — Chama Rodrigo.— Vamos. — Responde Samanta.Benê fica um pouco mais que o de costume na mesa, Daniel o vê da rede e o chama.— Cabra?— Quê?— Chega aíEnquanto se aproxima Daniel fala:— Um cabra tá perguntando se você vai o Bar dos Primos hoje.— Eu? É... eu não. — Daniel o olha f
Mariza acorda e dorme diariamente com seu amado, sua casa fora destruída no incêndio.— Amor, vou à cidade contratar uns peões, não vou demorar.— Tá bom— Pode ir sossegado tio.— RS, tá certo.Na fazenda Lírio do Vale, Lucas volta a trabalhar, não adianta ficar pelos cantos da fazenda só pensando abobrinha.— Cabra, bora treinar conosco? — Fala Dito.— Eu já disse que vou ganhar nesse torneio. — Fala Daniel.Lucas pega a corda e diz:— Bora treinar. — Ele sobe no cavalo. — Libera o bezerro. — Há! Há! — Instiga o cavalo a correr, rapidamente laça o animal e o prende.— Caracas meu, aí sim, hein?! — Fala Daniel tirando o chapéu.— RS... — Lucas sorri satisfeito.Cássio observa as atitudes do filho, parece estar se sentindo melhor.— Menos mau. — Cássio fala baixinho.— Minha vez. — Fala Dito.— Ixi, o cavalo vai se cansar e você não vai laçar o animal. — Fala Daniel.— Tá tirando hein?! — Dito reclama.Benê ainda continua calado, Dito cutuca o Benê:— Cabra tu tens que ir ao Bar dos
Todos ficam até tarde reunidos ao redor da fogueira. Lucas viu que por mais cansada que a noiva esteja, está aguentando para ficar perto de todos e aproveitar.Se fosse trabalhar ela já estaria dormindo é, pelo visto, ela vai ficar mesmo, mais tempo em casa.— Amor, você poderia me ensinar alguns truques para cavalgar melhor.— Tá afim mesmo?— Sim, você não vai gostar muito agora do que vou falar, mais teremos polícias a cavalo pela cidade. Amanhã antes do almoço vai chegar dez polícias novos. Com eles andando pela cidade, entre o dia e a noite, terei mais tempo.— Se é assim, gostei. Amanhã de manhã, te levo para ver o que sabe.No começo da madrugada, Dito não aguenta mais ficar acordado:— Não sei como vocês aguentam, tô caindo de sono. Parece até que bebi. Vamos minha deusa.Natália sorri satisfeita, Dito é um sonho.— Samanta?— Sim?— Vem conosco, demora um pouco para chegar no alojamento e já está tarde. — Natália a chama em um tom, que não tem como a moça se negar.— Ah, tá b
Samanta compra o que lhe pediram e volta com Benê para a fazenda.Lucas e Karen, percorrem a fazenda cavalgando, Karen está feliz por tudo ter se resolvido entre eles.Ela sabe, que infelizmente, precisou ter um grande problema na relação para enxergar que vivia, mais pelo trabalho, do que gostaria de admitir.Na fazenda os três Poderes, Alexandre contratou um capataz e 4 peões.Agora que tem mais tempo para trabalhar, vai exigir o máximo de suas terras, então mãos a obra.Daniel deixou o treino de laço na fazenda do lírio do Vale, para a tarde e foi ver sua gatinha.— Oi amor. — Fala Sandra.— Oi. — O casal se beija e vão ver Alexandre treina com o novo Capataz.— Tá de brincadeira que você é o capataz do Sr. Gonzalez! Rapaz que bom hein?!— E aí Daniel? — Alexandre o cumprimenta.— Sr.O capataz desce do cavalo e vai cumprimentar Daniel.— Bom dia, Daniel. — O capataz Luiz o cumprimenta.— Bom dia, está treinando também?— Claro.— Essa eu quero ver.— Rapaz sou um dos melhores da c
Benê volta durante a madrugada, um parceiro do Bar o trouxe, não aguentava nem ficar em pé direito.Entra no alojamento, esbarrando em tudo:— Ah, cacete!Samanta acorda assustada com um barulho:— O que será esse barulho? — Ela vai ver o que acontece ao entrar na sala vê Benê, caído no sofá, todo torto.— Benê? — Ela toca no ombro dele. —Você está bem?Benê abre os olhos lentamente:— Oi.— Oi. — Ele tenta se levantar e não consegue.— Quer ajuda?— Não precisa gatinha. Faltou você, né? Sobrou energia para você também.— Como?Benê se senta com certa dificuldade:— Vem, senta aqui. — Ele bate na própria coxa.— É melhor você ir deitar, eu te ajudo.— Deitar? A tá bom, vamos então. — Benê se levanta e Samanta o ajuda a ir para o quarto.— Se é na cama que você quer, é na cama que vai ser.Samanta sorri:— Ai Benê, você não aguenta nem com o peso do seu corpo. — Eles entram no quarto.— Está me desafiando garota? Do conta de você até amarrado a um boi. — Benê se transforma quando passa
— O papo está bom, mais tenho que me arrumar. — Fala Bebê.— Cabra, qual das gatinhas que deixou você assim? — Daniel pergunta.— Também quero saber. — Fala Dito.Benê tenta puxar do cérebro:— Mano, não lembro.— Se não lembra, como vai fazer? — Fala Dito.— Não lembrar é osso. — Fala Daniel.Benê vai para o quarto e os rapazes vão atrás— Tem só uma coisa que lembro, e muito vagamente.— Fala logo. — Daniel o apressa.— Vai, está nos deixando louco.Benê pega as roupas para ir tomar banho:— Uma tatuagem.— Bom, menos mau. — Fala Dito.Daniel ri e pergunta:— Lembra como é a tatuagem?— Lembro idiota. — Bebê resmunga.— Vamos Daniel, deixa o cabra se emperequetar.— RS, bora... vou ver minha gatinha. — Fala Daniel.— A essa hora? — Fala Dito.— Não é tão tarde. — Fala Daniel.— O Sr. Gonzalez vai te botar pra correr.— Vai nada.. vou aproveitar, verei ela menos já que vai voltar para a escola.Os rapazes saem conversando e Benê se arruma todo, se olha no espelho, e gosta do que vê.
Benê sai da estalagem com Samanta.— Conversamos sobre o que aconteceu depois, estou super atrasado para ir trabalhar e para piorar hoje é dia de ir no Sr. Gonzalez, último dia de serviço com ele já que tem peão novo.Benê vai de moto trabalhar nos Três Poderes, por estar atrasado perdeu a carona, chega no serviço e vai se desculpar com o patrão:— Está tudo bem, Benê, estou sabendo o que aconteceu. Até pensei que não viria.— O problema foi acordar patrão. Energia aqui é o que não falta.— RS, não duvido. — Benê acompanha o patrão até o serviço. — E quem foi o fofoqueiro que te contou?Antes que Alexandre responda, Beto fala:— Eu. Você está bem? — Estende a mão para o cumprimentar, Benê aceita.— Sim, estou, obrigado.Uma mulher de chapéu chega a cavalo, Laura de Menezes, Beto fica encantado com a mulher, Alexandre percebe.— Beto, disfarça cara. — Fala Alexandre.— O que patrão? — Fala Beto envergonhado.— Ela é casada, o marido dela te dá um tiro na cara.Beto tenta disfarçar e ab