Mariza acorda e dorme diariamente com seu amado, sua casa fora destruída no incêndio.— Amor, vou à cidade contratar uns peões, não vou demorar.— Tá bom— Pode ir sossegado tio.— RS, tá certo.Na fazenda Lírio do Vale, Lucas volta a trabalhar, não adianta ficar pelos cantos da fazenda só pensando abobrinha.— Cabra, bora treinar conosco? — Fala Dito.— Eu já disse que vou ganhar nesse torneio. — Fala Daniel.Lucas pega a corda e diz:— Bora treinar. — Ele sobe no cavalo. — Libera o bezerro. — Há! Há! — Instiga o cavalo a correr, rapidamente laça o animal e o prende.— Caracas meu, aí sim, hein?! — Fala Daniel tirando o chapéu.— RS... — Lucas sorri satisfeito.Cássio observa as atitudes do filho, parece estar se sentindo melhor.— Menos mau. — Cássio fala baixinho.— Minha vez. — Fala Dito.— Ixi, o cavalo vai se cansar e você não vai laçar o animal. — Fala Daniel.— Tá tirando hein?! — Dito reclama.Benê ainda continua calado, Dito cutuca o Benê:— Cabra tu tens que ir ao Bar dos
Todos ficam até tarde reunidos ao redor da fogueira. Lucas viu que por mais cansada que a noiva esteja, está aguentando para ficar perto de todos e aproveitar.Se fosse trabalhar ela já estaria dormindo é, pelo visto, ela vai ficar mesmo, mais tempo em casa.— Amor, você poderia me ensinar alguns truques para cavalgar melhor.— Tá afim mesmo?— Sim, você não vai gostar muito agora do que vou falar, mais teremos polícias a cavalo pela cidade. Amanhã antes do almoço vai chegar dez polícias novos. Com eles andando pela cidade, entre o dia e a noite, terei mais tempo.— Se é assim, gostei. Amanhã de manhã, te levo para ver o que sabe.No começo da madrugada, Dito não aguenta mais ficar acordado:— Não sei como vocês aguentam, tô caindo de sono. Parece até que bebi. Vamos minha deusa.Natália sorri satisfeita, Dito é um sonho.— Samanta?— Sim?— Vem conosco, demora um pouco para chegar no alojamento e já está tarde. — Natália a chama em um tom, que não tem como a moça se negar.— Ah, tá b
Samanta compra o que lhe pediram e volta com Benê para a fazenda.Lucas e Karen, percorrem a fazenda cavalgando, Karen está feliz por tudo ter se resolvido entre eles.Ela sabe, que infelizmente, precisou ter um grande problema na relação para enxergar que vivia, mais pelo trabalho, do que gostaria de admitir.Na fazenda os três Poderes, Alexandre contratou um capataz e 4 peões.Agora que tem mais tempo para trabalhar, vai exigir o máximo de suas terras, então mãos a obra.Daniel deixou o treino de laço na fazenda do lírio do Vale, para a tarde e foi ver sua gatinha.— Oi amor. — Fala Sandra.— Oi. — O casal se beija e vão ver Alexandre treina com o novo Capataz.— Tá de brincadeira que você é o capataz do Sr. Gonzalez! Rapaz que bom hein?!— E aí Daniel? — Alexandre o cumprimenta.— Sr.O capataz desce do cavalo e vai cumprimentar Daniel.— Bom dia, Daniel. — O capataz Luiz o cumprimenta.— Bom dia, está treinando também?— Claro.— Essa eu quero ver.— Rapaz sou um dos melhores da c
Benê volta durante a madrugada, um parceiro do Bar o trouxe, não aguentava nem ficar em pé direito.Entra no alojamento, esbarrando em tudo:— Ah, cacete!Samanta acorda assustada com um barulho:— O que será esse barulho? — Ela vai ver o que acontece ao entrar na sala vê Benê, caído no sofá, todo torto.— Benê? — Ela toca no ombro dele. —Você está bem?Benê abre os olhos lentamente:— Oi.— Oi. — Ele tenta se levantar e não consegue.— Quer ajuda?— Não precisa gatinha. Faltou você, né? Sobrou energia para você também.— Como?Benê se senta com certa dificuldade:— Vem, senta aqui. — Ele bate na própria coxa.— É melhor você ir deitar, eu te ajudo.— Deitar? A tá bom, vamos então. — Benê se levanta e Samanta o ajuda a ir para o quarto.— Se é na cama que você quer, é na cama que vai ser.Samanta sorri:— Ai Benê, você não aguenta nem com o peso do seu corpo. — Eles entram no quarto.— Está me desafiando garota? Do conta de você até amarrado a um boi. — Benê se transforma quando passa
— O papo está bom, mais tenho que me arrumar. — Fala Bebê.— Cabra, qual das gatinhas que deixou você assim? — Daniel pergunta.— Também quero saber. — Fala Dito.Benê tenta puxar do cérebro:— Mano, não lembro.— Se não lembra, como vai fazer? — Fala Dito.— Não lembrar é osso. — Fala Daniel.Benê vai para o quarto e os rapazes vão atrás— Tem só uma coisa que lembro, e muito vagamente.— Fala logo. — Daniel o apressa.— Vai, está nos deixando louco.Benê pega as roupas para ir tomar banho:— Uma tatuagem.— Bom, menos mau. — Fala Dito.Daniel ri e pergunta:— Lembra como é a tatuagem?— Lembro idiota. — Bebê resmunga.— Vamos Daniel, deixa o cabra se emperequetar.— RS, bora... vou ver minha gatinha. — Fala Daniel.— A essa hora? — Fala Dito.— Não é tão tarde. — Fala Daniel.— O Sr. Gonzalez vai te botar pra correr.— Vai nada.. vou aproveitar, verei ela menos já que vai voltar para a escola.Os rapazes saem conversando e Benê se arruma todo, se olha no espelho, e gosta do que vê.
Benê sai da estalagem com Samanta.— Conversamos sobre o que aconteceu depois, estou super atrasado para ir trabalhar e para piorar hoje é dia de ir no Sr. Gonzalez, último dia de serviço com ele já que tem peão novo.Benê vai de moto trabalhar nos Três Poderes, por estar atrasado perdeu a carona, chega no serviço e vai se desculpar com o patrão:— Está tudo bem, Benê, estou sabendo o que aconteceu. Até pensei que não viria.— O problema foi acordar patrão. Energia aqui é o que não falta.— RS, não duvido. — Benê acompanha o patrão até o serviço. — E quem foi o fofoqueiro que te contou?Antes que Alexandre responda, Beto fala:— Eu. Você está bem? — Estende a mão para o cumprimentar, Benê aceita.— Sim, estou, obrigado.Uma mulher de chapéu chega a cavalo, Laura de Menezes, Beto fica encantado com a mulher, Alexandre percebe.— Beto, disfarça cara. — Fala Alexandre.— O que patrão? — Fala Beto envergonhado.— Ela é casada, o marido dela te dá um tiro na cara.Beto tenta disfarçar e ab
Rodrigo chega a cavalo para almoçar, antes de descer do animal sente uma vertigem. Natália e Juliana param de conversar ao vê-lo passar mau, ele põe a mão no peito e contrai o rosto.— Rodrigo? Amor! — Juliana corre até o marido Rodrigo cai do cavalo. Ele tenta puxar o ar para os pulmões e encontra dificuldade em respirar.— Rápido, vamos colocar ele no carro. — Natália tinha ido buscar o carro.— Sim, senhora. — Fala Luiz o namorado de Lucinda que também viu tudo.Natália acelera o máximo que pode, Samanta corre até a cozinha com o bebê no colo para avisar a Érica.— Droga, ela está em prisão domiciliar e usa tornozeleira. Logo irá apitar e vão atrás dela. — Érica fala preocupada. — Vou ligar para Karen. — A espera atender aflita.— Delegacia, Delegada Karen.— Não dá tempo de explicar, a Natália está chegando na cidade. O Rodrigo passou mau e acredito que ela esqueceu da tornozeleira.— Tá entendi, vou trocar de lugar com ela. Tchau!Natália passa perto de Karen numa curva fazendo
No jantar...— Estou feliz que esteja bem Rodrigo. — Fala Cássio.— Eu também Sr., logo voltarei a trabalhar.— Não tão cedo. Está de férias.— Obrigado.— Se mesmo assim precisa descansar mais. Fique o tempo que precisar. Somos amigos desde crianças, quero o seu bem e de sua família— Isso é muito importante para mim Sr.Do outro lado da mesa, Samanta sorri para Benê, ele desvia o olhar e ela sente como se a estivesse rejeitando.— Tudo bem, Benê? — Samanta pergunta.— Precisamos conversar, mais não aqui nem agora.— Tá bom.— Depois do jantar, vamos para a estalagem.— Tá.A conversa na mesa flui com naturalidade. Todos estão felizes por Rodrigo estar bem.— Patrão, teremos que colher morango depois de amanhã. Não teremos gente o suficiente.Cássio abaixa o olho e pensa, olha para a esposa.— Tô dentro amor.— Pode contar comigo também. — Fala Natália.— Também vou. — Fala Karen. Juliana olha para o Rodrigo:— RS, pode ir querida, eu fico com o bebê. — Ela sorri.— Então também vou