— O papo está bom, mais tenho que me arrumar. — Fala Bebê.— Cabra, qual das gatinhas que deixou você assim? — Daniel pergunta.— Também quero saber. — Fala Dito.Benê tenta puxar do cérebro:— Mano, não lembro.— Se não lembra, como vai fazer? — Fala Dito.— Não lembrar é osso. — Fala Daniel.Benê vai para o quarto e os rapazes vão atrás— Tem só uma coisa que lembro, e muito vagamente.— Fala logo. — Daniel o apressa.— Vai, está nos deixando louco.Benê pega as roupas para ir tomar banho:— Uma tatuagem.— Bom, menos mau. — Fala Dito.Daniel ri e pergunta:— Lembra como é a tatuagem?— Lembro idiota. — Bebê resmunga.— Vamos Daniel, deixa o cabra se emperequetar.— RS, bora... vou ver minha gatinha. — Fala Daniel.— A essa hora? — Fala Dito.— Não é tão tarde. — Fala Daniel.— O Sr. Gonzalez vai te botar pra correr.— Vai nada.. vou aproveitar, verei ela menos já que vai voltar para a escola.Os rapazes saem conversando e Benê se arruma todo, se olha no espelho, e gosta do que vê.
Benê sai da estalagem com Samanta.— Conversamos sobre o que aconteceu depois, estou super atrasado para ir trabalhar e para piorar hoje é dia de ir no Sr. Gonzalez, último dia de serviço com ele já que tem peão novo.Benê vai de moto trabalhar nos Três Poderes, por estar atrasado perdeu a carona, chega no serviço e vai se desculpar com o patrão:— Está tudo bem, Benê, estou sabendo o que aconteceu. Até pensei que não viria.— O problema foi acordar patrão. Energia aqui é o que não falta.— RS, não duvido. — Benê acompanha o patrão até o serviço. — E quem foi o fofoqueiro que te contou?Antes que Alexandre responda, Beto fala:— Eu. Você está bem? — Estende a mão para o cumprimentar, Benê aceita.— Sim, estou, obrigado.Uma mulher de chapéu chega a cavalo, Laura de Menezes, Beto fica encantado com a mulher, Alexandre percebe.— Beto, disfarça cara. — Fala Alexandre.— O que patrão? — Fala Beto envergonhado.— Ela é casada, o marido dela te dá um tiro na cara.Beto tenta disfarçar e ab
Rodrigo chega a cavalo para almoçar, antes de descer do animal sente uma vertigem. Natália e Juliana param de conversar ao vê-lo passar mau, ele põe a mão no peito e contrai o rosto.— Rodrigo? Amor! — Juliana corre até o marido Rodrigo cai do cavalo. Ele tenta puxar o ar para os pulmões e encontra dificuldade em respirar.— Rápido, vamos colocar ele no carro. — Natália tinha ido buscar o carro.— Sim, senhora. — Fala Luiz o namorado de Lucinda que também viu tudo.Natália acelera o máximo que pode, Samanta corre até a cozinha com o bebê no colo para avisar a Érica.— Droga, ela está em prisão domiciliar e usa tornozeleira. Logo irá apitar e vão atrás dela. — Érica fala preocupada. — Vou ligar para Karen. — A espera atender aflita.— Delegacia, Delegada Karen.— Não dá tempo de explicar, a Natália está chegando na cidade. O Rodrigo passou mau e acredito que ela esqueceu da tornozeleira.— Tá entendi, vou trocar de lugar com ela. Tchau!Natália passa perto de Karen numa curva fazendo
No jantar...— Estou feliz que esteja bem Rodrigo. — Fala Cássio.— Eu também Sr., logo voltarei a trabalhar.— Não tão cedo. Está de férias.— Obrigado.— Se mesmo assim precisa descansar mais. Fique o tempo que precisar. Somos amigos desde crianças, quero o seu bem e de sua família— Isso é muito importante para mim Sr.Do outro lado da mesa, Samanta sorri para Benê, ele desvia o olhar e ela sente como se a estivesse rejeitando.— Tudo bem, Benê? — Samanta pergunta.— Precisamos conversar, mais não aqui nem agora.— Tá bom.— Depois do jantar, vamos para a estalagem.— Tá.A conversa na mesa flui com naturalidade. Todos estão felizes por Rodrigo estar bem.— Patrão, teremos que colher morango depois de amanhã. Não teremos gente o suficiente.Cássio abaixa o olho e pensa, olha para a esposa.— Tô dentro amor.— Pode contar comigo também. — Fala Natália.— Também vou. — Fala Karen. Juliana olha para o Rodrigo:— RS, pode ir querida, eu fico com o bebê. — Ela sorri.— Então também vou
Samanta chora tanto que acredita que se tomar um banho irá relaxar um pouco. Ela pega suas coisas e segue para o banheiro. No caminho vê Benê arrumado e cheiroso.— Você vai sair? — Ela pergunta pasmem.— Sim, até mais tarde.Ela o observa sair de boca aberta, volta a chorar no banho. Benê chega enchendo a cara de uísque.— Oi Benê— Oi Primo, me dá uma cerveja.— Vai misturar? Logo ficará alto e não conseguirá ficar com as meninas.— Besteira, sou duro como uma rocha. Pego várias e ainda tenho energia para mais.— RS, aproveita então.Depois de muito beber, Benê vai pegar uma gatinha.— Oi gostoso. — Fala a gatinha um.— Oi!— Vamos subir?— Claro, vamos.Benê sobe com a gatinha...Algumas horas depois, Samanta consegue dormir, Benê, volta meio sóbrio de madrugada, ele passa na frente da porta do quarto de Samanta e fica lá parado olhando.Coloca a mão na maçaneta, a porta não está trancada, abre e a observa dormir, gosta dela desde quando a viu, mais não do jeito como ela merece.El
Tanto no almoço como no jantar Samanta não dá mais atenção para o Benê, espera que alguém ligue logo para lhe oferecer trabalho e ir logo embora.Por mais que o esteja desprezando o dia todo, não sabe até quando vai conseguir rejeitar ele, sempre com calças jeans agarrada no corpo e sem camisa, é uma tentação, gosta dele demais para ficar só no sexo."Que fique com as outras." — Samanta pensa com raiva.Ela se oferece para lavar toda a louça do jantar, quer ficar bem longe de Benê.— Oi. — Natália aparece na porta da cozinha Ela responde lavando:— Oi.Natália fica do lado da pia e puxa conversa:— Percebi que o seu humor não está muito bom.— É apenas com o Benê.— Sim, eu vi. Não gosta mais dele?— Gosto. Mais vou deixar de gostar e logo.Você defendeu ele de mim... — Ela sorri triste e continua falando. — mais nem precisava. Benê é um canalha.Natália não está acreditando, percebera o grande interesse dele por ela.— Mais...— Transou comigo e depois foi para aquele maldito Bar do
Benê vai atrás de Samanta, ela entra no quarto e tranca a porta, Benê não entende o que se passa com ele, parece que se sente só, que o coração dói.Não sabe o que é, então nada melhor do que sair e descontrair, pegar umas gatinhas.No bar dos Primos...— Oi Benê, tá batendo cartão?— É vim encher a cara. Mente vazia, oficina do diabo.— Pior que é verdade. O que vai querer?— Tequila com limão, deixa a garrafa no balcão.— Certo.Depois de muito beber, Benê vai atrás da gatinha de ontem.— Oi Benê, está melhor hoje? — Gatinha um, pergunta.— Estou ótimo, vamos subir.— Vamos.No quarto Benê tira a regata.— Sempre amei seu corpo, Benê.— Sem conversa, vamos ao que interessa. — Homem bruto, delícia.De madrugada Benê volta todo cheio de batom no rosto e na roupa, Dito escutou Benê entrando e vai ver se está bem.— Cabra, tu tá cheio de batom. Vamos para o seu quarto, te ajudo.— O que eu fiz de errado cara? — Benê pergunta chateado.— Como assim? — Dito o ajuda a tirar a roupa. — Man
A noite todos estão se reunindo para o jantar Samanta chega com Beto, Érica pede para ele os acompanharem.— Eu vou amar. Obrigado.— Vem, senta comigo. — Fala Samanta.— Claro, gata.— Então você veio de São Paulo? Porquê?— Sinceramente não gosto de barulho. Quero paz na minha cabeça.— Somos dois. Quando vou para a cidade grande, não aguento ficar 24horas direito, dá um desespero para voltar. — Fala Cássio.— Melhor para nós termos você por aqui. — Fala Samanta.Benê não acredita no que acabou de ouvir, Dito olha para ele, como quem diz: Te falei.Natália se tocou que Dito sabe de tudo, depois vai perguntar o que aconteceu.— Porque o Daniel não janta mais conosco? — Juliana pergunta.— Sandra vai voltar para a escola semana que vem. Estou ficando o máximo de tempo que posso com ela.— Uns românticos e outros canalhas puro. — Fala Natália com desdém olhando para Benê.Benê sentiu a alfinetada, Dito só olha para o amigo.— Pessoal. — Todos olha para o Lucas. — Vou fazer um comunicad