Ela estava nua. Ela estava nua embaixo dele e bastava que se movesse alguns centímetros, apenas alguns poucos centímetros para que Loan subisse ao céu fazendo amor com ela. Mas em vez disso lutou para se conter. Focou-se na velocidade e na profundidade de seus dedos e Danna sentiu como se todo seu corpo estivesse prestes a explodir. O prazer transbordava sob aquela luxuriosa pressão até que gritou, ancorando-se à sua boca enquanto o sentia sorrir.Os dedos de Loan penetraram mais profundamente dentro dela enquanto seus lábios chocavam com os dela em um beijo frenético e a onda de prazer crescia cada vez mais. Todas as suas terminações nervosas se juntaram em seu clitóris e o orgasmo a pegou desprevenida.Seu corpo começou a tremer com o clímax enquanto Loan a massageava com força. O ruído de seus gemidos encheu o quarto e os olhos de Danna se fecharam involuntariamente. Apenas uma última pressão dos dedos de Loan foi necessária para liberá-la e Danna gritou ao sentir que o prazer exp
Ela gostava de vê-lo ao seu lado ao acordar... até que o relógio digital atrás dele lhe mostrou a hora e Danna saiu apressada da cama. Ela tomou banho em velocidade de cruzeiro e da mesma forma foi se despedir de seu filho.—Você não vai tomar café da manhã? —perguntou Luana com um sorriso.—Não tenho tempo! Estou atrasada! Fiquei exausta! —exclamou Danna correndo em direção à porta.—Sim, eu imagino —respondeu sua sogra com um sorriso e Danna parou abruptamente antes de chegar à porta.Ela se virou devagar e sorriu para Luana.—É tão evidente? —perguntou.—Você está rindo como se tivesse ganhado um prêmio —sentenciou sua sogra.—Diga a ele que tive que ir trabalhar —murmurou a moça—, mas que ele não tem permissão para escapar. Nos vemos à tarde.—Nos vemos, filha —despediu-se Luana e depois foi ver seu marido para dar-lhe a boa notícia de que finalmente as coisas entre Loan e Danna estavam se acertando.Ele acordou algumas horas depois, e levantou-se sobressaltado ao não encontrar a m
Danna estava de pé na parte de trás da loja, hipnotizada por seus pensamentos, quando seu chefe entrou. Ele parou na frente dela e a olhou com olhos curiosos.—Você está bem? —ele perguntou, medindo sua expressão.—Oh, sim —murmurou Danna, piscando para sair de seu transe—. Sim, estou bem. É só que ontem à noite me molhei na chuva e estou um pouco atordoada.Levi assentiu, mas o estranho brilho em seus olhos permaneceu ali.—E foi só a chuva ou influenciou o tóxico que veio te procurar ontem? —ele curiosou.Danna levantou lentamente a cabeça, com o olhar fixo no rosto de seu chefe, e ficou lívida em um segundo.—Do que...? Quem...? —ela se assustou tanto que Levi deu a volta no balcão e a fez sentar-se.—Caramba, Danna, não me assuste! Veio um cara chamado Loan Keller, estava te procurando. Ele não é nada seu?Os olhos de Danna se fecharam e ela sentiu um suspiro de alívio.—Graças a Deus. Sim... claro, Loan é o pai do meu filho —explicou Danna e depois ficou pensativa—. E ele veio aqu
—Ruiva, eu jamais vou embora, sempre vou estar aqui, nem precisa me pedir para cuidar de você, porque tudo o que quero fazer, tudo o que me faz feliz é estar com você, é cuidar de você... Então, melhor ou pior, vou estar com você tanto quanto você me permitir.Danna engoliu em seco, o calor que emanava do corpo daquele homem era muito especial, e pelo sentimento e a emoção com que falava, ela sabia que não estava mentindo.—Loan, eu não sei como vamos ficar —ela advertiu—. Quero você perto, quero você comigo, mas não seria capaz de dar uma definição para isso.Ele sorriu acariciando seu rosto e depois negou com tranquilidade.—Eu não preciso de uma definição, ruiva, só de uma permissão, é a única coisa que peço, por favor.—Permissão? Para quê?—Para te beijar —murmurou Loan mal roçando seus lábios—. Só te peço isso, que me dê permissão para te beijar uma vez por dia, ruiva. Você escolhe o momento, o lugar... em que parte do corpo quer...Danna deixou escapar uma risadinha nervo
A voz de Loan se perdeu entre gemidos enquanto sentia como seu membro se perdia na boca de Danna com movimentos cada vez mais profundos e rítmicos. Parecia que ela sabia exatamente o que fazer para que ele desfrutasse ao máximo.—Maldição! Você quer levar minha alma? —riu entre ofegos quando ela levantou o olhar e encontrou seus olhos.Era linda, sempre era linda, e o calor de sua boca enviava uma chicotada de prazer após outra pelo abdômen de Loan. Envolveu seu cabelo em um punho e a guiou, perdendo-se em sua garganta até ver as lágrimas leves que se acumulavam em seus olhos.—Quer parar? —perguntou-lhe com um sorriso e o que aqueles olhos lhe devolveram foi um olhar assassino.Não, não queria parar. De jeito nenhum. Gostava daquela expressão de prazer no rosto de Loan, tinha estado esperando ouvir aqueles grunhidos de animalzinho no cio e poder provocá-lo só era uma mostra de que era sua, sempre tinha sido e sempre seria.Loan jogou a cabeça para trás. Sentia-se como se cada vez
—Olá, ruiva —ele a cumprimentou com um gesto, mas não a beijou.—Olá, senhor tóxico —respondeu ela chegando ao seu lado.—Como foi seu dia? Teve sua sessão de esqui com aquele Thor pirata? —perguntou Loan tentando disfarçar seu ciúme.Danna começou a andar em direção à casa sem responder e Loan quase tinha os ouvidos zunindo. Ele ficou todo o caminho incomodando-a para que ela dissesse o que havia acontecido, mas ela só respondia com evasivas.Finalmente, ele pegou sua mão e, em vez de entrar pela frente da casa, arrastou-a por um dos lados até o terraço dos fundos. Antes que Danna percebesse, ela já estava com as costas pressionadas contra a parede e os pés separados do chão pela força com que Loan a levantava.—Não me provoque, ruiva. Você sabe que estou morrendo aqui, então coopere comigo, ok? —quase implorou enquanto se aproximava de sua boca e Danna fechou os olhos.Ele cheirava deliciosamente, como menta e licor, e ela se derreteu.—OK, não. Houve muito trabalho, então hoje não h
Loan já sentia o calor das velas antes de acender a última. Sua família havia se reunido ao redor da mesa de jantar, cantando parabéns enquanto colocavam cada pavio aceso na cobertura branca e cremosa do bolo. Faziam-no sentir-se como uma criança pequena, mas assim eram os Keller.E então, todos pararam de cantar e todos os olhares se concentraram nele. Loan sorriu, fechou os olhos e fez seu pedido. Abriu os olhos e soprou as velas com um longo suspiro.Logo voltou a algazarra e Danna sorriu apoiada no batente de uma das portas. Cada vez que a via, Loan sentia como se o coração tivesse saído do peito e agora batesse em suas mãos.—Feliz aniversário —disse ela em voz baixa e suave enquanto o abraçava.Loan sorriu, mas não pôde falar. Tinha a garganta muito apertada e as palavras ficavam presas dentro. Arrastou-a para fora da casa, para um lugar onde pudessem ficar sozinhos, e sentou-a sobre suas pernas.—Não tenho um presente de aniversário para você —disse Danna com um suspiro—. Me mat
—Diabos. Eu também tenho uma emergência... ia te pedir para ficar encarregada da loja —murmurou Levi preocupado.—Bem... nesse caso, eu adio...—Não, você não vai adiar nada! —exclamou Noémi—. Isso é importante, Danna, você não vai fugir disso. O que é preciso, alguém que cuide da loja? Eu posso fazer isso.Se Levi estava surpreso, não se notou em sua voz, havia apenas incredulidade e educação.—Desculpe, e a senhora é...?—Noémi Keller, a irmã do dono da loja que você gerencia —disse ela com muita propriedade—. Já estou encarregada do maior banco da Suíça, posso me encarregar da sua loja por algumas horas e assim vocês dois resolvem seus problemas.Levi pareceu pensar, mas a verdade era que tinha uma séria emergência, porque a babá de seu filho havia adoecido de apendicite de repente.—Está bem, senhora Keller, Danna pode lhe dar a chave, eu tentarei passar por lá um momento para me certificar de que tudo está correndo bem. Tenho certeza de que uma senhora mais velha e respeitável com