—De acordo.—Bem, nesse caso, Danna está segura aqui, e você se esforce para que ela não olhe para mais ninguém —concluiu Levi.—Anotado.Loan saiu dali com um sorriso satisfeito até que depois de dez passos percebeu que o cara tinha se livrado dele sem aceitar nem uma advertência.—Droga! Realmente tenho coração de galinha —resmungou com frustração e se dirigiu à base da montanha.Uma hora depois estava sentado no escritório do governador, assinando os papéis correspondentes à parcela que acabava de comprar, e contatava uma das construtoras mais famosas da França por seus projetos especiais.—Escritório da senhora Craven, em que posso ajudá-lo? —perguntou uma amável recepcionista.—Boa tarde, meu nome é Loan Keller. Já estive em contato com a senhora Sabrina Craven por e-mail, preciso fazê-la saber que o projeto vai se concretizar e que preciso de uma data e um orçamento.—Claro, senhor Keller, me dê só um segundo e o transfiro, a senhora Craven tem esperado sua ligação.Um momento de
Danna acordou de repente quando o aguaceiro começou a cair. Seu grito acordou Loan e o instinto a fez recuar até que suas costas bateram contra a árvore. Ela não estava totalmente consciente do que acontecia ao seu redor, apenas de que a chuva batendo com força a havia acordado.Gritou assustada, sem poder entender por que estava nesse lugar estranho, rodeada de floresta, no meio da noite e abraçada a um homem...—Sou eu! Sou eu, ruiva! Calma, você está segura, está comigo.Os olhos de Danna se encheram de lágrimas ao ver Loan agachado na frente dela tentando tirar a chuva do rosto.—Onde estou? —perguntou com pânico—. O quê...? O que estou fazendo aqui?!—Acalme-se, querida, por favor —pediu ele—. Não está acontecendo nada de ruim, posso explicar, mas por favor, acalme-se.Seus gestos eram suaves e a lua estava cheia demais para que ela pudesse ver a angústia em seus olhos.—Loan... —murmurou e ele estendeu uma mão devagar.—Sim, ruiva, sou eu. Acalme-se. Posso tocar em você? —pergunt
Ele se sentou ao lado dela em frente ao fogo, envolto em seu próprio cobertor.—Não sei. Mamãe me ligou assustada há alguns dias porque não encontrava você e quando cheguei te encontrei lá fora, mas acho que você tem saído desde antes —respondeu ele.—E há quanto tempo você não dorme me perseguindo? —perguntou ela olhando-o nos olhos e Loan negou como se não tivesse importância.—Desde o dia que você me mandou a mensagem, fiquei tão emocionado que quando percebi que você tinha escrito "fim de semana", já estava aqui.Danna riu baixinho e assentiu.—Imagino que sentia muita falta do Mauro.—E de você —respondeu ele e Danna mordeu o lábio inferior com nervosismo.Danna ficou pensando por um momento.—Como isso é possível? Nem percebi que estava saindo. Bem... na verdade, vi meus pés sujos uma vez, mas só uma vez —refletiu ela.—Isso é porque o resto do tempo eu limpava eles antes de colocar você na cama —disse Loan e a viu abraçar o próprio corpo—. Ei... não tem problema, você sabe que n
—Me diga que posso abraçar você —foram as únicas palavras que saíram da boca de Loan antes de puxá-la e sentá-la em seu colo.Havia dois cobertores no meio, mas mesmo assim o corpo de Loan estava ardendo e Danna se encolheu em uma pequena bola entre suas pernas.—Sinto muito, querida, se tentarmos ir para casa com essa chuva acabaremos pior —murmurou em seu ouvido e ela assentiu enquanto tremia.O problema era que aquele frio não era só externo, o resto de seu coração e de sua alma também se sentia assim.—Por que isso está acontecendo, Loan? —perguntou angustiada—. Você imagina se eu acabo trazendo o Mauro? Que perigo, meu Deus!—Calma, não pense nisso. Para isso estou vigiando você, Mauro está tranquilinho no berço dele —acalmou-a ele—. E quanto ao porquê está acontecendo, a doutora disse que é...—Espera, o quê? —Danna se virou entre seus braços para vê-lo—. Você falou com minha doutora?Loan engoliu em seco porque não queria que ela entendesse mal aquilo, mas tinha que fazê-lo.—De
Loan nem conseguia falar, mas a resposta dele foi empurrar a bochecha dela com o nariz, como um filhote, para que ela o olhasse.—Você não está grávida. E se estiver, é meu.—Loan...—Não estou dizendo isso só para te acalmar, mas sei que aquele homem não fez nada com você —ele disse, sentindo o corpo dela tremer—. Tenho certeza absoluta.Danna o olhou intensamente e pôde ver essa certeza em sua expressão, como se nada pudesse fazê-lo duvidar.—Como pode ter tanta certeza? —perguntou, vendo-o apenas sorrir.—Porque você já teria fugido daqui —sussurrou Loan, beijando-a novamente—. Você nem percebeu como estamos agora, só está curtindo.Ele deu uma olhada maliciosa para o corpo dela e passou o polegar sobre um de seus pequenos mamilos, fazendo-a sufocar um gemido de necessidade.—Viu? Isso soou muito como se você quisesse que eu continuasse te beijando —Loan murmurou sobre sua pele. Não quer que eu continue?Danna apenas assentiu e se levantou contra o peito dele, cruzando as mãos atrás
Ela estava nua. Ela estava nua embaixo dele e bastava que se movesse alguns centímetros, apenas alguns poucos centímetros para que Loan subisse ao céu fazendo amor com ela. Mas em vez disso lutou para se conter. Focou-se na velocidade e na profundidade de seus dedos e Danna sentiu como se todo seu corpo estivesse prestes a explodir. O prazer transbordava sob aquela luxuriosa pressão até que gritou, ancorando-se à sua boca enquanto o sentia sorrir.Os dedos de Loan penetraram mais profundamente dentro dela enquanto seus lábios chocavam com os dela em um beijo frenético e a onda de prazer crescia cada vez mais. Todas as suas terminações nervosas se juntaram em seu clitóris e o orgasmo a pegou desprevenida.Seu corpo começou a tremer com o clímax enquanto Loan a massageava com força. O ruído de seus gemidos encheu o quarto e os olhos de Danna se fecharam involuntariamente. Apenas uma última pressão dos dedos de Loan foi necessária para liberá-la e Danna gritou ao sentir que o prazer exp
Ela gostava de vê-lo ao seu lado ao acordar... até que o relógio digital atrás dele lhe mostrou a hora e Danna saiu apressada da cama. Ela tomou banho em velocidade de cruzeiro e da mesma forma foi se despedir de seu filho.—Você não vai tomar café da manhã? —perguntou Luana com um sorriso.—Não tenho tempo! Estou atrasada! Fiquei exausta! —exclamou Danna correndo em direção à porta.—Sim, eu imagino —respondeu sua sogra com um sorriso e Danna parou abruptamente antes de chegar à porta.Ela se virou devagar e sorriu para Luana.—É tão evidente? —perguntou.—Você está rindo como se tivesse ganhado um prêmio —sentenciou sua sogra.—Diga a ele que tive que ir trabalhar —murmurou a moça—, mas que ele não tem permissão para escapar. Nos vemos à tarde.—Nos vemos, filha —despediu-se Luana e depois foi ver seu marido para dar-lhe a boa notícia de que finalmente as coisas entre Loan e Danna estavam se acertando.Ele acordou algumas horas depois, e levantou-se sobressaltado ao não encontrar a m
Danna estava de pé na parte de trás da loja, hipnotizada por seus pensamentos, quando seu chefe entrou. Ele parou na frente dela e a olhou com olhos curiosos.—Você está bem? —ele perguntou, medindo sua expressão.—Oh, sim —murmurou Danna, piscando para sair de seu transe—. Sim, estou bem. É só que ontem à noite me molhei na chuva e estou um pouco atordoada.Levi assentiu, mas o estranho brilho em seus olhos permaneceu ali.—E foi só a chuva ou influenciou o tóxico que veio te procurar ontem? —ele curiosou.Danna levantou lentamente a cabeça, com o olhar fixo no rosto de seu chefe, e ficou lívida em um segundo.—Do que...? Quem...? —ela se assustou tanto que Levi deu a volta no balcão e a fez sentar-se.—Caramba, Danna, não me assuste! Veio um cara chamado Loan Keller, estava te procurando. Ele não é nada seu?Os olhos de Danna se fecharam e ela sentiu um suspiro de alívio.—Graças a Deus. Sim... claro, Loan é o pai do meu filho —explicou Danna e depois ficou pensativa—. E ele veio aqu