Quando Loan começou a ficar tenso sem controle, só conseguiu entrelaçar as mãos em seu cabelo para levantá-la e os quadris de Danna foram de encontro aos seus. Sentiu seu membro quente contra sua intimidade e mordeu os lábios enquanto descia sobre ele, movendo-se em círculos para tomá-lo por inteiro.Rapidamente, o ritmo tornou-se frenético, seus corpos estavam em perfeita sintonia e ela sorriu enquanto o sentia chegar ao limite de seu sexo e continuar empurrando ainda. O fogo que sentia em seu interior era algo indescritível. Ela não queria parar, estava enlouquecida de prazer e empurrava com todas as suas forças até que os dois rolaram pelo chão e seus joelhos quase se juntaram com suas mãos sobre o tapete.—Não se mova —advertiu Loan—. Amanhã você tem que treinar e se eu me descontrolar você não vai poder dar nem um passo, entendido?Ela assentiu desesperada e um segundo depois o sentia invadi-la devagar, como se quisesse prolongar aquela tortura tanto quanto fosse possível. Cada cé
Danna ficou paralisada ao ouvir aquela voz. Durante meses havia tentado esquecer como soava, mas era impossível, porque sua última ordem quase havia destruído sua vida.O ar estava cheio de tensão e seu coração batia cada vez mais rápido quando se virou para enfrentá-lo.—Emil —murmurou entre dentes.Ele estava parado em um dos cantos com os braços cruzados, olhando-a com uma expressão de desaprovação e reprovação que ela já conhecia muito bem. Era Emil Landou. Seu antigo treinador. Danna tentou disfarçar o desgosto que sentia, mas sabia que ele podia lê-la como um livro aberto.—O que você está fazendo aqui? —perguntou entre dentes.Emil a olhou com uma intensidade que em outro momento a teria aterrorizado.—Pois imagine minha surpresa ao saber que um patrocinador poderoso da Suíça estava entrevistando treinadores, e vir aqui só para descobrir que você não morreu, Danninha —disse com uma voz glacial—. Então aqui estou para te perguntar o que aconteceu com você, e sobretudo, como é iss
—Porque se percebe, ele tem cara de viciado e predador, eu sei —murmurou Danna—, mas com a gente ele nunca se excedeu nos treinos, aliás, mal nos tocava.—Bem, talvez com você não porque é óbvio que você não é das dóceis, mas com o resto das garotas que ele treinou, eu não duvidaria —sentenciou Ted.Danna ficou pensativa por um momento. Lembrava-se de como ele tinha ficado mal ao saber que ela estava grávida. Era normal que como treinador ele ficasse chateado, mas... talvez ele tivesse ficado mais incomodado do que realmente sua posição como técnico justificava.—O bom é que este prédio é seguro e tanto Roux quanto eu sempre estaremos com você —disse Ted com voz firme—. Mas você deveria falar com Loan, é melhor que ele esteja informado, porque se esse cara vai causar problemas, não seria bom que pegasse Loan desprevenido.Danna assentiu e entrou no gelo para as voltas de aquecimento. Sentia-se à vontade com Ted, confiava nele para apoiá-la na pista e ele estava tão empenhado quanto ela
O rosto de Loan escureceu em um segundo e ele olhou para Danna com incredulidade estampada nos olhos.—Danna, o que é isso? —sibilou enquanto seus dedos se fechavam com ferocidade sobre o tecido do suéter.Danna olhou para o braço e o cobriu imediatamente.—É sobre isso que eu queria te falar, mas quero fazer isso porque já sei que você vai pirar e este não é o lugar para fazer isso —respondeu com seriedade.Loan franziu a testa.—O bom é que você já sabe que eu vou pirar —replicou entre os dentes, embora soubesse que tendo seu filho nos braços, faria isso muito menos do que queria.Já conhecia Danna o suficiente para saber que ela era boa em evitar perguntas, a diferença era que agora estava certo de que ela lhe diria a verdade, fosse qual fosse.—Vamos para casa então —disse, tentando manter sua voz o mais suave possível.Quando chegaram ao estacionamento, ele abriu a porta do lado do passageiro e colocou a mão na cintura de Danna para ajudá-la a entrar. Juntos acomodaram o b
Ele a abraçou com suavidade e a sentiu relaxar em seus braços. Fez um esforço para que o resto da tarde fosse agradável e pacífico, mas no fundo sabia que se Danna tinha pedido que ele ficasse com eles era porque estava assustada. Assim que a viu adormecer no sofá, dirigiu-se à cozinha com seu telefone e fez uma ligação.—Andrea? —sorriu ao ouvir a voz da esposa de seu irmão. Perguntou pelos sobrinhos e quando se atualizaram, passou para o mais importante—. Ouça, cunhadinha, preciso que me faça um favor. Você pode localizar um treinador de patinação chamado Emil Landau? Sei que ele veio à cidade pela entrevista que você organizou para Danna, e preciso encontrá-lo.—OK, verei o que posso fazer. Assim que conseguir um endereço, te passo —assegurou Andrea e Loan ficou mais tranquilo porque sabia que Andrea não demoraria muito para encontrá-lo.No dia seguinte, levou Danna até a mesma pista de gelo e não foi embora até que tanto Ted quanto Roux estivessem com ela.—Obrigado pelo que vo
Emil não era um homem que se deixasse intimidar facilmente, mas ao ver aquela atitude estremeceu.—Quem é você? —perguntou com uma voz rouca enquanto recuava um passo inconscientemente.—Quem você acha que eu sou? —respondeu Loan com um tom ameaçador—. Ou por acaso você visitou mais mulheres hoje que eu não conheça?Emil ficou em silêncio, seus olhos se arregalaram e seu coração acelerou ao perceber quem era o homem que estava à sua frente.—Então foi você... —latiu com desprezo—. O que engravidou Danna e arruinou sua carreira.—E você foi quem quase a matou, a ela e ao meu filho, e não pense nem por um segundo que vou esquecer isso —sibilou Loan enquanto se aproximava dele.Ele o superava em pelo menos quinze centímetros e tinha o dobro de musculatura, e mesmo assim o sentia como um homenzinho raquítico ao qual nem sequer era honroso bater.—Você acha que arruinei a vida dela? —rosnou Loan olhando-o de cima—. Então não se surpreenderá com o inferno em que posso transformar a sua.—Eu
—Você e eu precisamos conversar —sentenciou Emil com um grasnido.—Você e eu não temos nada para conversar —respondeu uma mulher do outro lado—. Que diabos você quer, Emil?—Quero o que você não me deu quando pedi —replicou ele—. Me ajude a conseguir de volta... e te farei tão rica que você esquecerá até seu nome.Uma hora depois, Emil Landou recolhia suas quatro porcarias naquele hotel de quinta categoria e desaparecia da cidade sem deixar rastros.Loan, por sua vez, não estava totalmente tranquilo. Não o surpreendeu descobrir o tipo de sentimentos doentios que Landau tinha por uma garota que poderia ser sua filha, mas o nojo era difícil de esquecer.Dirigiu até a empresa, mas a verdade era que não conseguia se concentrar no trabalho. Sentia-se mareado e sonhava com um banho de água quente para lavar aquela sujeira que acabara de ouvir. Então, passou para pegar seu filho e avisou que sairia mais cedo. Precisava sair para se distrair, então decidiu ir à pista de patinação para ver D
Danna respirou fundo, com a mente cheia de perguntas sem resposta. O coração batia tão forte que seus ouvidos doíam. Teria coragem suficiente para perguntar aquilo? Como ele reagiria?Loan estava de pé na frente dela, olhando-a com uma expressão de curiosidade.—Claro, ruiva, tentarei dizer que sim —ele assegurou.Danna umedeceu os lábios e engoliu em seco, com o coração na boca.—Bem... eu queria saber se você... bem, se você... Quer ser meu namorado? —disse suavemente.Loan ficou surpreso, como se em vez disso ela o estivesse expulsando.—Hã?—Hã?Danna piscou nervosamente e Loan sorriu.—É sério? —murmurou.—Pareço ser o tipo de pessoa que brinca com isso? —ela protestou.—Não...! Mas é que não acredito, por que você quer me perguntar isso? —disse com cautela.—Bem... é que realmente acho que deveríamos tentar ter um relacionamento —disse ela olhando-o nos olhos—. E não digo isso só por causa do Mauro! É que... sinto sua falta quando você não está. Não sei se isso é apen