Danna tremeu sem poder evitar. Aquele parecia um documento muito importante, e ela não conhecia o homem que tinha à sua frente.—O que é isso? —perguntou nervosa enquanto secava as lágrimas.—É exatamente o que diz, um Acordo de Imunidade —disse o agente—. Todas as suas acusações serão retiradas em troca de seu depoimento como testemunha contra Olivia Winston. Acabaram de encontrar o corpo da senhora Myrna Winston onde você disse que estava, então é agora ou nunca, você pode ser testemunha ou pode ser cúmplice, você decide.Danna olhava o papel e ele de forma intermitente, sem saber o que fazer.—Desculpe, não quero ser grosseira, mas eu não conheço o senhor... e isso é bom demais para ser verdade! —ela disse—. Está me dizendo que tudo o que fiz será apagado só por depor contra Olivia?—Não, não só por isso. Também nos deu uma pista chave para encontrar o corpo em um caso de assassinato e isso sem ter negociado nada em troca. Então eu estou oferecendo isso a você neste momento —replico
Sua curiosidade era natural considerando que Olivia Winston era supostamente rica.—Aparentemente o Conde não concordou em pagar um advogado de prestígio para ela, aliás, nem mesmo quis pagar por um barato, então foi designado um defensor público, mas ela literalmente jogou uma cadeira na cabeça dele e agora não tem advogados —contou um oficial.—Bem, não é para menos —replicou o outro—, o pobre senhor conde estava lá quando tiraram o corpo de sua esposa da água, ele passou um ano renegando ela e resulta que a coitada estava morta.Continuaram falando sobre isso enquanto subiam na viatura. O carro deu partida e iniciou seu percurso. Enquanto a viatura começava a avançar pelas ruas da cidade, Danna começou a imaginar tudo o que ia encontrar uma vez que chegasse lá: os corredores frios e as celas com grades, os guardas andando de um lado para o outro. Mal podia conter suas lágrimas, mas já não adiantava nada, só esperava que em algum momento Loan conseguisse voltar por ela.Saíram da cid
O avião pousou na Suíça e Loan e Danna saíram para o ar fresco da manhã. Ela segurava seu pequeno aconchegado contra o peito, dormindo tranquilamente. Loan pousou suavemente uma mão em sua cintura e a guiou até o carro que já os aguardava.—Vem, ruiva, vamos para casa —murmurou cansado.Naquela hora, a cidade era um formigueiro de carros, mas o motorista os levou sem problemas pelo tráfego até um prédio na luxuosa área do centro.Chegaram a um imponente edifício de apartamentos e Loan a fez subir pelo elevador até a cobertura, tirou uma chave e abriu a porta. Danna sentiu como se estivesse entrando em um mundo diferente. Para onde quer que olhasse, havia lustres caros, tapetes luxuosos e mármore brilhante. Ela nunca tinha sido pobre, mas a sala daquele apartamento era literalmente do tamanho da casa onde ela havia crescido.—Bem-vinda ao nosso lar temporário —murmurou, e Danna franziu o cenho.—Temporário?—Sim, vou vendê-lo porque não vamos mais morar aqui —disse ele como se fosse nad
"Maldição, aqui não tem onde segurar!" pensou Danna desesperada enquanto seu corpo era atravessado por milhares de pequenos choques de prazer. Loan continuou beijando-a até chegar ao seu sexo, e Danna gritou de prazer quando ele começou a chupá-la suavemente, sua língua a estimulava de forma deliciosa, enquanto seus dedos pressionavam nos lugares certos.Danna estremeceu e gemeu alto ao sentir a invasão dos dedos dele. Suas pernas tremiam enquanto o prazer aumentava cada vez mais, e ela sabia que não conseguiria resistir muito tempo àquela intensidade. Finalmente, as ondas do clímax explodiram dentro dela e a única coisa que percebeu foi que suas costas estavam subindo pela parede.—Está gostando disso, ruiva? —ela o ouviu rosnar em seu ouvido um instante antes de sentir aquela pressão enorme contra a entrada de seu sexo.Danna gemeu ao sentir o corpo dele se apertando contra o dela, e como uma das mãos dele segurava sua nuca para tomar sua boca. Lentamente, Loan entrou nela, quase com
Loan puxou suavemente Danna para perto e a envolveu com seu braço, fazendo com que ela relaxasse e se aconchegasse contra seu peito. Ele inspirou profundamente, sentindo o peso e o calor dela apoiados contra ele, e só sentiu alívio ao saber que ela estava segura.Era bom tê-los ali, Danna e seu filho eram agora sua prioridade e ele iria se encarregar de cuidar deles o tempo todo. Tanto que nas duas vezes que Mauro acordou, foi ele quem trocou a fralda e deu a mamadeira.Finalmente o bebê ficou inquieto e Loan o levou para a sala para que Danna pudesse dormir.Deviam ser cerca das quatro da tarde quando ela finalmente acordou. Levantou a cabeça com o olhar perdido enquanto tentava se situar, depois vestiu uma camiseta de Loan que quase chegava aos seus joelhos e saiu para procurá-los. Encontrou-os brincando sobre o tapete da sala e Loan lhe deu um beijo charmoso como cumprimento, bem a tempo de ouvir seu estômago roncar.—É imaginação minha ou eu não sou o único que está com fome? —sorr
Danna virou-se de bruços e o viu naquelas cuecas tão sensuais, com seus músculos definidos, aquele peito totalmente depilado e aquelas náde...—Se você não se levantar, não vou te dar nada disso! —ameaçou Loan, apontando para a cueca, e em um segundo Danna já estava com ele debaixo do chuveiro.Vestir-se e arrumar Mauro foi questão de minutos, e então Loan dirigiu para uma galeria de lojas que ele adorava.Danna não pôde evitar sentir-se um pouco relutante no início, não sabia como se sentir sabendo que Loan iria gastar uma fortuna neles, mas quando via o olhar carinhoso e animado que ele tinha, não lhe restava alternativa senão relaxar e assentir com um sorriso.Durante o caminho, conversaram animadamente sobre os planos para Mauro e Danna percebeu que Loan já estava pensando até em sua futura educação, inclusive havia pensado em matriculá-lo em uma escola particular.—Ele ainda tem seis meses, Loan! —riu Danna—. Você não vai colocar nosso filho em uma escola particular para aprender
Danna sentiu seu coração batendo em seus ouvidos. Sua boca havia secado e seu rosto queimava, ela já havia passado por muitos tons autoritários e, embora entendesse por que ele fazia isso, também não gostava. Ela respirou fundo antes de abrir a porta e entrar na loja.A mesma mulher de antes estava lá, atendendo um cliente que parecia muito distinto. Assim que viu Danna entrar, a amabilidade desapareceu de seu rosto e ela se aproximou a passos largos, encarando-a por ousar voltar.—O que você está fazendo aqui? —exclamou furiosa—. Já pedi para sair da loja.—Só quero comprar algo —respondeu Danna com firmeza, mas sem levantar a voz—. Você não pode tratar as pessoas dessa maneira. Estou aqui para comprar algo e gostaria de ver algumas coisas antes de decidir o que eu gosto...—Comprar algo? E que tal se primeiro me mostrar o dinheiro com que pretende comprar antes que me faça perder tempo? —cuspiu a mulher, olhando-a com desdém—. Esta é uma loja exclusiva, muito exclusiva! Geramos mais
Depois de dez segundos, ele apenas sorriu.—Miki... —cumprimentou—. O mesmo digo... Sim, um dia desses... Olha, estou te ligando porque estou tendo problemas com duas funcionárias de uma das suas lojas... a da Plaza Stavros... Sim, a gerente e uma funcionária, Kirha... —lendo seu crachá, aproximou-se da funcionária que havia maltratado Danna—. Me diga seu sobrenome —exigiu, mas em resposta a mulher apertou os lábios—. Me diga seu maldito sobrenome ou eu juro que da próxima vez que você desprezar alguém, vai fazer isso vendendo chaleiras e tapetes em uma barraquinha do mercado de Bangladesh!A mulher encolheu-se sobre si mesma e finalmente abriu a boca.—Knitgale, Kirha Knitgale —murmurou.—A gerente e Kirha Knitgale —repetiu Loan—. Acho que você vai ter que mandar um curso intensivo de como tratar educadamente os clientes e não julgá-los pelas roupas que já estão vestindo, porque a ideia é que comprem as suas.Aparentemente, a mulher do outro lado da linha disse algo engraçado porque L