Zack correu atrás de seu irmão e logo chegaram até onde Loan estava falando com dois dos homens que havia contratado.—estávamos vigiando a casa, como nos pediu —contou um deles—. O senhor Lee estava com uma escolta de alguns homens, como sempre nos últimos dias. Mas há cerca de uma hora chegaram duas caminhonetes. Vidros escurecidos, pretas, sem placa... você sabe, estilo traficante.—Ahã. E o que aconteceu? —perguntou Zack apressado.—Ouvimos agitação dentro, depois alguns tiros e tiraram um corpo da casa em um saco preto...—Eu digo que não era um corpo, juro que o vi se mexer —disse o outro homem.—Bem, você entende, dentro do saco ia um homem. A questão é que deram partida e foram embora imediatamente. A unidade móvel está seguindo eles, assim que chegarem ao seu destino vão nos informar.Zack assentiu devagar e seus irmãos o olharam como esperando que ele desse uma ordem.—Vocês verificaram a casa? —perguntou.—Preferimos informá-lo primeiro.—Muito bem, então chamem a polícia, e
Vito o olhava fixamente sem mostrar nenhum sinal de piedade.—Isso se chama "traição", Mason, você tem estado traindo nossa família...—Nãoooo... eu jamais...—Vamos Mason, você não tem nada a ganhar mentindo agora. Toda a prova está aqui e você sabe que não posso deixar isso passar, não é? —sentenciou Vito.Mason pareceu enlouquecer então.—Você não pode me matar! Eu sou um dos seus! Sou um dos seus homens...! Fiz tudo o que me pediu! Consegui portos seguros para o tráfico de mulheres em toda a costa leste! Consegui um mercado de compradores para os bebês que você sequestra! Como vai me matar?! Você precisa de mim!Vito negou com condescendência.—Esse é o seu erro. Você ainda não entende que nesta vida, ninguém precisa de ninguém —replicou—. Você ao menos sabe onde está? —perguntou.Mason olhou ao redor, desesperado, o que lhe havia parecido um buraco na terra mais parecia um vaso enorme, mas logo percebeu que era apenas a metade dele.—Você está em um molde —disse Vito—. Tenho uma f
Andrea estava com sono, sono e frio, e só sabia que ainda era noite pelo pedacinho de céu negro que via através de sua janela. Mas mal apareceu a primeira luz quando a porta de sua cela se abriu.—Vamos para fora. Hora de ir —disse a guarda e Andrea esfregou os olhos sem entender. Zack tinha lhe dito que ela ficaria uma semana para sua proteção. Por que queriam tirá-la agora?—. Vamos! O que você está esperando!? —rosnou a mulher da porta e apesar de seu medo Andrea não fez com que repetisse porque não queria que a golpeassem de novo.Aos tropeços a empurraram para um quarto e lhe entregaram a roupa que ela usava no dia em que a haviam prendido.—Troque-se se quiser sair daqui. Você tem cinco minutos.Com o coração na garganta Andrea se trocou imediatamente e pouco depois a mesma guarda a empurrava pelos corredores cercados de tela eletrificada em direção à saída da prisão. Ela sentia que ia desmaiar quando aquela porta se abriu e do outro lado estava Zack, apoiado na caminhonete, moven
Andrea assentiu mas não perguntou mais porque realmente não queria saber, e ambos caíram em um silêncio carregado de alívio. Se abraçaram com mais força, sabendo que a única coisa que restava fazer era se afastar, e Zack tentou fazer com que Andrea dormisse um pouco no caminho.Faltavam ainda um par de horas para chegar a Zurique quando Zack abriu os olhos, acalorado, e colocou sua mão sobre a testa de Andrea.—O que foi? —perguntou Milo ao ver a expressão preocupada de seu irmão—. O que ela tem?—Febre. Ela está com febre —respondeu Zack alarmado—. Está muito quente e suando. Chame o pessoal de voo e traga-lhes um comprimido para a febre.Milo assentiu e foi ao fundo do avião onde estavam os tripulantes para pedir ajuda. Depois de alguns minutos voltou com um comprimido, Zack o deu a Andrea junto com um copo de água e ela tomou o medicamento sem dizer nada.Um minuto depois uma aeromoça lhes trouxe alguns panos úmidos e Zack tentou fazer com que ela descansasse o máximo possível para
Andrea e Zack subiram no avião com destino a Lucerna em silêncio no dia seguinte. Zack olhava pela janela, com cara de poucos amigos. Andrea sentou-se ao seu lado, observando seu perfil com confusão. Queria perguntar-lhe o que estava acontecendo, o que passava por sua cabeça, mas algo em sua expressão a detinha.—Você está bem? —perguntou Andrea mas não obteve uma resposta imediata.Zack apenas apertou sua mão e negou.—Não... na verdade não, mas estarei quando chegarmos em casa.A aeromoça interrompeu e lhe ofereceu uma bebida. Ela aceitou, precisava de algo para aliviar a tensão. Deu um gole na bebida, sentindo como o calor se espalhava pelo seu corpo.Zack se virou e a olhou diretamente nos olhos.—Não sei o que fazer, Andrea —disse com tristeza—. Sinto que neste momento todas as opções que tenho para escolher nos farão mal.—Por que você diz isso, Zack? —perguntou ela com preocupação, mas era evidente que Zack não estava em seu melhor momento para compartilhar.Finalmente, o avião
—Ei, nada disso foi culpa sua! —murmurou Andrea, tirando sua roupa devagar e percorrendo sua pele com o dorso dos dedos com suavidade—. Você nos salvou de um inferno, a nós duas. Você deveria se orgulhar disso. Mas como ele poderia se orgulhar se havia pagado com a morte de um homem? Zack fechou os olhos enquanto Andrea o puxava para dentro da banheira de hidromassagem, fazendo-o submergir na água quente. —Sinto muito... —murmurou ele, e Andrea pôde ver toda aquela tempestade de culpa em seus olhos—. Andrea, o que eu fiz... Mas ela não o deixou terminar. Encostou seu corpo no dele, e suas bocas se encontraram em um beijo impaciente e faminto. Zack não queria pensar e Andrea não queria que ele pensasse, então o melhor era sentir para esquecer de tudo. Se por alguns minutos pudessem deixar para trás toda a dor, isso seria o melhor para os dois. Andrea enlaçou as mãos ao redor de seu pescoço para atraí-lo, e Zack sentiu seu corpo pequeno e vibrante colando-se ao dele. —Eu te d
—Ainda quer mais? Era uma pergunta simples, mas a resposta, por outro lado, era muito complicada. Queria mais? Sim, queria tudo de Zack Keller, mas também sabia que havia muito nele que precisava ser libertado. Finalmente, ela assentiu em silêncio, incapaz de expressar o que sentia naquele momento. Zack se aconchegou atrás dela e passou os braços por cima de seus ombros, abraçando-a com força. —Então vamos fazer isso ao estilo anti-príncipe —disse roucamente em seu ouvido enquanto começava a lamber o pescoço de Andrea. Ela não pôde evitar soltar um gemido forte quando ele empurrou os quadris para a frente, penetrando-a novamente. Suas coxas apertadas só o faziam roçá-la mais, ela se sentia preenchida até o fundo, e a sensação era maravilhosa. Os movimentos de Zack eram precisos e ferozes, fazendo com que ela cobrisse a boca com as mãos para não gritar. —Mais? —ele perguntou com voz rouca, enquanto suas mãos deslizavam entre suas nádegas. —Sim —respondeu Andrea com a res
Zack se movia incansavelmente atrás dela, envolvendo-a em um abraço apaixonado, como se o tempo não existisse para os dois, e ela sentia o mundo pegar fogo só de vê-lo naquele espelho. Estavam completamente imersos um no outro, em cada movimento, em cada investida. Andrea sentia novas sensações que a faziam gritar e pedir por mais. Estava tão sobrecarregada pela paixão que Zack estava despertando dentro dela, que só conseguia manter os olhos fixos no espelho, perdida naquele mar de luxúria. —Por favor, por favor! —suplicou quando Zack começou a masturbá-la, e suas estocadas ficaram cada vez mais fortes, incontroláveis. A maneira como ele a preenchia até o fundo fazia com que ela se agarrasse a ele com ainda mais força. Andrea não soube quanto tempo se passou enquanto Zack continuava ali, destruindo suas barreiras, engolindo seus gritos com beijos, até que finalmente o prazer os atingiu a ambos, mergulhando-os em um clímax avassalador. Gritaram um contra o outro com toda a força e s