—Boa jogada! —sussurrou sua mãe passando por ele e pegando um biscoito da bandeja—. Parece que você não é tão tonto quanto eu pensava!—Você está louca? Acha que queimei minha mão de propósito? —sussurrou Zack em resposta.—Ah, isso foi um acidente? Corrijo minha sentença, você é tão tonto quanto eu pensava, mas pelo menos aproveite. Te amo, filho!Zack revirou os olhos, mas realmente não precisava fingir que estava doendo, porque estava doendo muito de verdade. Andrea voltou alguns minutos depois com um kit de primeiros socorros e tirou a mão dele da água fria, deixando que secasse um pouco antes de começar a passar um creme. Seu toque era suave e doce e ela tinha uma expressão preocupada que revirou tudo dentro dele porque ele queria que não fosse fingida.—Pronto, isso vai te fazer sentir melhor, vamos colocar uns curativos para ver se cura mais rápido —murmurou ela e Zack sentiu que estremecia cada vez que ela o tocava.—Obrigado —murmurou e a viu sorrir.Depois disso não foi muito
—E como você quer?A pergunta era simples, mas ele não conseguia responder."Voluntário, sincero, verdadeiro", pensou Zack, mas em vez disso apenas deu um passo para trás, deixando o ar correr entre os dois.—Eu posso sozinho —sorriu suavemente e Andrea saiu do banheiro, percebendo quando fechou a porta que estava sufocando.Fechou os olhos por um momento e sentou-se na beira da cama. Ele era muito bonito, literalmente era sexy aquele homem a ponto de tirar o fôlego, mas ela não podia se dar ao luxo de cair por ele.Mas estava difícil! Especialmente quando o maldito saía do banheiro meio pingando água sobre todas aquelas tatuagens.—Pode me ajudar com a camiseta? —perguntou ele com tom inocente e Andrea assentiu, porque ele já tinha feito o mais difícil que era colocar a calça do pijama.Mas colocar a camiseta era tocá-lo e parecia que tocá-lo por onde quer que fosse era perigoso, porque Andrea o sentia mais quente do que nunca.Deitar naquela cama foi um desafio, mas a verdade é que e
A mão de Zack tinha melhorado muito, porque apesar da dor as queimaduras eram leves, mas mesmo assim ele se aproveitou para que Andrea tivesse que mimá-lo de todas as formas possíveis. Era desesperador tê-la tão perto. Zack não entendia em que momento aquela mulher tinha começado a provocar-lhe aquele tipo de estresse, mas era um simples: o de querer o que não se tinha. E embora também não soubesse em que momento tinha começado a querê-la para si, a desejá-la daquela maneira, em questão de dias tinha se tornado impossível não virar a cabeça cada vez que ela se trocava.—Posso escolher seu vestido? —murmurou Zack vendo como Andrea tirava a roupa que ia usar para o batizado do bebê.Faltavam quatro dias para o Natal e a família tinha decidido adiantar a festa. Batizariam Adriana na igreja da cidade, e depois aproveitariam para fazer uma festa linda na casa. Já na Véspera de Natal celebrariam, mas só em família.—Claro —murmurou Andrea e Zack escolheu um lindo vestido azul marinho que com
Zack queria que a terra se abrisse e o engolisse ali mesmo. Como ou por que aquela mulher estava ali, ele não sabia, mas tinha certeza de que não significava nada de bom para ele.Andrea viu seu rosto escurecer em um segundo, e um braço de Zack rodeou sua cintura enquanto ele se inclinava sobre ela.—O que está acontecendo?—Nada bom, Docinho —resmungou ele e Andrea olhou para as gêmeas falando com muito entusiasmo com a recém-chegada.—Quem é? —perguntou com voz suave, mas depois se lembrou que Zack não costumava levar mulheres para casa, então não só podia ser uma ex, era "a ex".Zack suspirou. Sabia que tinha que lhe dizer.—É Giselle —disse em voz baixa.Andrea ficou calada por um momento e depois falou.—Você tinha razão, suas irmãs não iam ficar tão tranquilas —murmurou—. Tiveram imaginação suficiente para trazê-la. Você tem medo que ela faça uma cena?Zack assentiu. Jamais tinha temido esse momento, porque não havia razão para que sua família se encontrasse com Giselle, afinal v
—Mas a mim ele traiu! —disparou Giselle.—Engula essa dignidade antes que se engasgue com ela! —sibilou Andrea enfrentando-a—. Se ele te traiu é porque deve ter aprendido com você! Pare de dizer que perdeu seu bebê, você não o perdeu, você abortou, por isso Zack te deixou!—Isso é mentira!—Isso é o que seu médico dirá quando perguntarem, ou pelo menos o que aparece nos papéis do seu seguro médico, Aborto Programado com ênfase na palavra Programado. Então não venha se fazer de vítima, porque não combina com você.—Ele era meu namorado! E você como uma vadia dormiu com ele e engravidou! —gritou a mulher.—Chega, Giselle! —rosnou Zack com ferocidade, afastando-a de Andrea.—É verdade! Fiz tudo isso, mas fui eu quem fez, Zack não teve nada a ver. Ele só fez o certo, que foi se responsabilizar pelo bebê, nada mais —murmurou Andrea vendo a frustração e a impotência no rosto de Zack, mas pelo menos o de seu pai tinha relaxado notavelmente—. Tudo isso é culpa minha. Por favor, não fique bravo
Zack estava de pé, com os punhos e dentes cerrados. Seu olhar era uma mistura de raiva, frustração e dor. Por um momento, ficou sem palavras. Estava furioso e magoado pela forma como Andrea havia assumido a culpa por um caso que nunca aconteceu. Ela havia assumido a responsabilidade pelos dois, e a ideia de que sua família pudesse pensar mal dela o enfurecia.—Você me embebedou e se aproveitou de mim? —rosnou, apertando-a contra si e sentiu-a estremecer—. Por que você assumiu essa culpa!?Zack sentia os ouvidos zumbindo de raiva. Não contra Andrea, é claro, mas contra toda aquela situação que os havia colocado à beira de um colapso familiar.—Porque era necessário! Você não percebeu como seu pai estava te olhando?Zack cerrava os dentes com impotência.—Esse era o meu problema, Andrea! Eu deveria ter resolvido, não você! —exclamou ele—. Você tem ideia do que minha família vai pensar de você? Do que meu pai vai pensar de você?—E quem se importa com o que seu pai pensa de mim!? Ele não
Andrea sentiu a respiração acelerar enquanto Zack usava aqueles dedos úmidos para segurar seu rosto.—Seu corpo não pode mentir para mim, Andrea... —sussurrou ele, beijando-a com possessividade, e um segundo depois, aquelas mãos grandes apertavam seu traseiro, levantando-a contra a parede—. Você quer isso tanto quanto eu...Andrea estremeceu ao ouvir as palavras de Zack. Ela sabia que não podia negá-lo, sabia que o desejava há muito tempo, e agora o fogo entre seus corpos estava prestes a explodir. Ela assentiu com a cabeça, incapaz de pronunciar uma palavra enquanto aquela mão grande se abria caminho entre suas coxas, e quando ele a tocou novamente, uma descarga de adrenalina percorreu seu corpo de cima a baixo.—Diga, Andrea —ele rosnou, com os olhos brilhando—. Quero que você me diga...Andrea mordeu o lábio para conter um gemido e sentiu a luxúria correr por suas veias. Estava tão excitada que pensar em negar era impossível, e foi então que finalmente disse as palavras que Zack est
A respiração de Andrea era rápida e superficial, enquanto a de Zack era pesada e rouca.—Não se atreva a fazer isso, Zack! —sussurrou ela, enquanto suas mãos lutavam inutilmente contra as amarras—. Eu te proíbo!—Você não me proíbe de nada, Docinho! —replicou ele, enquanto suas mãos acariciavam seus seios e depois agarravam com força a borda superior do vestido.—Então eu te imploro! Não faça isso, deve haver outra maneira...!—Para mim, não há outra maneira! E tudo bem se você quiser gritar, eu gosto mais assim! —ele sorriu com um olhar tão cheio de luxúria que Andrea se estremeceu.O som seguinte foi o da roupa rasgando e o grunhido de esforço de Zack enquanto ele abria o vestido dela de cima a baixo, desde o peito até os pés, e Andrea sufocou um grito de surpresa.—Esse era o meu vestido favorito! —protestou ela com um beicinho, no mesmo momento em que Zack pressionou seu corpo nu contra o dela, e ela sentiu aquela ereção feroz contra sua virilha.—Eu prometo que te compro outro, ne