A respiração de Andrea era rápida e superficial, enquanto a de Zack era pesada e rouca.—Não se atreva a fazer isso, Zack! —sussurrou ela, enquanto suas mãos lutavam inutilmente contra as amarras—. Eu te proíbo!—Você não me proíbe de nada, Docinho! —replicou ele, enquanto suas mãos acariciavam seus seios e depois agarravam com força a borda superior do vestido.—Então eu te imploro! Não faça isso, deve haver outra maneira...!—Para mim, não há outra maneira! E tudo bem se você quiser gritar, eu gosto mais assim! —ele sorriu com um olhar tão cheio de luxúria que Andrea se estremeceu.O som seguinte foi o da roupa rasgando e o grunhido de esforço de Zack enquanto ele abria o vestido dela de cima a baixo, desde o peito até os pés, e Andrea sufocou um grito de surpresa.—Esse era o meu vestido favorito! —protestou ela com um beicinho, no mesmo momento em que Zack pressionou seu corpo nu contra o dela, e ela sentiu aquela ereção feroz contra sua virilha.—Eu prometo que te compro outro, ne
—Claro que não, querida. Nunca...Zack assentiu e acelerou o ritmo, deslizando dentro dela com uma força que a fazia cerrar os punhos. Andrea abafou um grito quando ele soltou suas mãos, e os dois caíram no chão, sobre o feno macio do celeiro. Sem dizer uma palavra, Zack a levantou pelos quadris, fazendo-a descer sobre seu membro enquanto observava aquele corpo lindo se arquear sobre ele, penetrando-a com estocadas cada vez mais fortes. Andrea gritava agora a cada investida, enquanto o prazer a envolvia, e ele acariciava seu cabelo como se isso pudesse acalmá-la um pouco, mas, na verdade, só servia para alimentar seu desejo. Seus gemidos ficaram mais altos e entrecortados à medida que os movimentos de Zack se tornavam mais rápidos e furiosos. —Zack, por favor! —ela suplicou desesperada, agarrando-se ao pescoço dele e fechando os olhos. —O que você quer, querida? Diga! —ele rosnou contra a boca dela, sentindo que não tinha mãos suficientes para abraçá-la ou pele nua para beijar.
Zack acordou com o calor do corpo de Andrea ao seu lado. O quarto ainda estava escuro, a luz da madrugada mal começava a se infiltrar pelas finas cortinas. Ele a sentiu se mexer e, por alguns instantes apenas aproveitou tê-la só para si. Estavam deitados, com o braço de Zack sobre o corpo de Andrea e as pernas entrelaçadas.Ele não conseguia nem começar a descrever o quão bem se sentia ali com ela. Ela parecia linda com o cabelo espalhado pelo travesseiro e aquela expressão cansada e satisfeita.Aos poucos, ele viu o amanhecer pela janela e a ouviu ronronar. Inclinou-se sobre ela e deixou um beijo suave em seus lábios, fazendo-a abrir os olhos.Andrea tentou organizar seus pensamentos. Os acontecimentos da noite anterior pareciam distantes, como se tivessem ocorrido em um sonho. Então, em vez de quebrar a cabeça pensando no que aconteceria depois, decidiu colocar seu melhor sorriso e aceitar o que havia acontecido entre eles. Afinal, ter se deixado levar não significava que não tivesse
Giselle deixou escapar um gesto furioso e a encurralou.—E você acha que só por isso tem o caminho livre com o Zack? —perguntou imediatamente—. Ele estava seriamente prometido a mim, então por que você não desaparece da vida dele?Andrea ficou gelada ao ouvir aquelas palavras. Ela sabia que Zack tinha tido um relacionamento sério com ela, mas não que estava comprometido com Giselle. Finalmente respirou fundo e deu de ombros.—Não me importa se ele esteve comprometido com você ou com o Papa de Roma —disse com firmeza—. O que o Zack faz é decisão dele e eu respeito isso. Se você quer que ele se afaste de mim, vá e diga isso a ele.Passou por ela e saiu do banheiro, mas não tinha andado nem dez passos quando o corpo esbelto de Giselle a bloqueou. Aproximou-se dela com um sorriso nos lábios, mas Andrea não estava com humor para jogos.—O que você quer? —perguntou cansada.—Um último aviso: Zack não é do tipo que fica —respondeu Giselle com desprezo—. Logo ele vai se entediar e passar para
—O que foi que meu pai deixou para Adriana?Aquelas foram as primeiras palavras de Zack quando chegou à casa e encontrou sua mãe. Estavam todos na sala brincando com o bebê, exceto o senhor Nikola que estava tirando sua soneca no quarto.Luana franziu a testa enquanto o via caminhar pela sala com passo decidido, com sua força de vontade imposta em cada passo.—Do que você está falando? —perguntou ela.—Do meu pai, ou melhor, do testamento do meu pai! —exclamou Zack—. Ele deixou algo para Adriana, não é?Luana o olhou com olhos que transmitiam tranquilidade, mas também com preocupação. Ficou em silêncio por alguns momentos, como se avaliasse sua resposta, e seus irmãos sentiram a tensão no ar.—Não minta para mim... sei que papai deixou algo para ela. O que foi?Finalmente, sua mãe descolou os lábios.—Um fundo fiduciário. Um que ela poderá retirar quando completar dezoito anos. Como você ficou sabendo?—Porque é isso que tem deixado Chiara e Noémi descontroladas! —replicou ele e sua mã
Andrea respirou fundo e Zack a sentiu fazer um gesto tentativo para alcançar sua boca. Seus lábios se uniram em uma espiral de cansaço, desejo e vontade de esquecer, e ele grunhiu enquanto apertava aquele corpo molhado contra o seu, fazendo-a arquear-se e acomodar-se em seu peito.Por um instante todo o resto foi esquecido, e só ficaram eles naquela banheira, enquanto o calor crescia a cada segundo e Zack sentia aquela excitação feroz despertar nele.Ela se agarrou ao seu pescoço e beijou seu queixo, os ombros, mordiscando sua clavícula e esfregando seu nariz contra suas tatuagens.—Dá vontade de te devorar —sussurrou dominada pelo desejo.Zack grunhiu entre os dentes, afastando-a dele só para vê-la, para admirar essa beleza selvagem e torná-la sua.—Em dois segundos você estará fazendo isso —advertiu ele, sentindo que também podia se excitar só de olhar para ela.Logo a água ficou quente. Zack a sentou sobre suas pernas e a segurou com força enquanto brincava com seu corpo, como se fo
Zack sentiu o coração subir à garganta enquanto o carro se aproximava. Era tarde demais para parar. Estava longe demais para alcançá-la.Nem conseguiu gritar.O carro a atingiu com força e ela caiu no chão. Ouviram-se gritos e Zack correu até ela. Viu-a piscar lentamente, atordoada, mas não deixou que se movesse. Atrás dele, alguém chamou uma ambulância e logo sua mãe estava ao seu lado.— O que aconteceu, Zack...?— Não sei, mãe, eu ia buscar a Adriana e de repente... ela não olhou, ela simplesmente... não olhou ao atravessar...— Ela está...? Não parece muito ferida — murmurou, porque ela parecia atordoada, mas consciente.— É. Não sei... mas já vão chegar...— Graças a Deus...Ela olhou nos olhos assustados do filho e pegou sua mão com um gesto de segurança.— Não é culpa sua. Não é culpa sua. É um azar. Ela vai ficar bem.Zack não disse nada. Ficou em silêncio enquanto a ambulância chegava e os paramédicos o afastavam para atendê-la. Em questão de minutos, já a tinham colocado na a
— E o que aconteceu?— Tudo foi perfeito até o último dia antes do parto... Mason estava inquieto nas últimas semanas, mas eu também, achei que fosse normal — lembrou Andrea. — Quando o bebê chegou, Mason me levou para a emergência... — Ela parou por um momento, como se fosse difícil continuar, e Zack sabia que o pior estava por vir. — Adriana nasceu prematura, e o parto foi complicado. Depois do que pareceram muitas horas, finalmente me levaram para a sala de cirurgia para fazer uma cesárea de emergência. Adriana nasceu saudável, mas eu não me recuperei tão facilmente... Fiquei vários dias em coma e quando acordei, Mason não estava comigo. Uma enfermeira disse que depois de me deixar na Emergência, ele não apareceu mais. Mason me abandonou no hospital... mas essa não foi a pior parte.Zack ouviu atentamente o relato enquanto apertava os punhos. Estava arrasado por ela, sentia toda a sua dor, mas não tinha palavras para consolá-la.— Quando voltei para casa com minha filha recém-nascid