Ele a deitou na cama, tentando não jogar todo o peso do seu corpo em cima de Amélia. Uma de suas mãos escorregava pela coxa de Amélia que estava rente ao seu quadril.Encaixado entre suas coxas, ele a fitava com os olhos azuis cheios de intensa devoção.— Está tudo bem? — Ele perguntou, roçando a ponta do nariz no dela. — Se quiser, eu paro.Amélia negou com a cabeça, o queria tanto quanto ele. — Eu quero você. — Ela sussurrou contra os lábios dele, mordiscando seu inferior e chupando. — Eu tenho total certeza disso.Amélia afirmava, suas mãos espalhando-se pelas costas de Alexander em arranhões suaves e gentis.Ele sorriu para ela, voltando a beijar os seus lábios até o momento em que deixou Amélia completamente sem ar. Os lábios desciam pela face dela, beijos e mordidas suaves que seguiam um caminho até o seu pescoço, roçando ali a língua e os dentes.Ela estremeceu de desejo a cada toque da boca de Alexander e quando a mão dele alcançou seu seio, Amy gemeu baixinho. Ele puxava o s
Algumas horas depois e após cinco ou seis vezes, Alexander estava deitado com Amélia na cama, acariciando suas costas suavemente enquanto sentia o cheiro dos seus cabelos castanhos-escuros. — Satisfeita agora, senhorita Jones? — Ele perguntou ao provocar. — Por hora sim, senhor Alderidge. — Ela respondeu, erguendo a face e beijando os lábios dele. Alex riu, virando de lado e encarando-a, admirando a beleza de Amélia. — Eu fiquei com medo, sabe? — Ele confessava. — De não funcionar depois de tanto tempo. Amy sorriu ao fitá-lo, beijando seus lábios rosados. — Não só funcionou, como funcionou bem demais diga-se de passagem. — Ela respondeu, mordiscando o inferior dele. — Está com fome? — Ele perguntou. — Faminta. — Amélia respondeu, voltando seus olhos para a janela atrás de Alex e percebendo que já estava claro. — Meu Deus, está amanhecendo! — Então acho que é a hora do café da manhã. — Ele respondeu em tom de deboche e ironia. — Helen já deve está acordada. — Eu preciso ir pr
Um mês havia passado e as coisas não poderiam estar melhores entre Amélia e Alex. Sentia-se segura com ele, não chegando a se importar quando fotos dos dois no baile pipocaram em diversos sites e no jornal. Acreditava que ali, com Alexander, Barth não poderia mais alcançá-la.A barriga de Amélia crescia e duas semanas atrás, Alex havia acompanhado-a até uma consulta para assistir a ultrassonografia do bebê. Ela estava genuinamente feliz e tudo estava bem.Era quatro da manhã quando o celular de Amélia começou a tocar sem parar.Ela estava dormindo com Alexander abraçando sua barriga e cheirando seus cabelos.Devagar, ela se desvencilhou dos braços dele para pegar o celular e ver as chamadas de Benjamin na tela.— Ben? O que houve? — Perguntou ainda sonolenta.— Amy, o pai e o Bernard sofreram um acidente de carro e estão hospitalizados. — A voz do irmão soava tensa do outro lado.Amy levantava de sobressalto da cama, indo até o closet.— Eu estou indo para Charleston ainda hoje. — El
Amélia precisou de toda a sua força de vontade para não sair correndo. Seu rosto estava pálido e ela tremia, o que não deixou de ser notado por Benjamin e William.Ben parou na frente dela, amparando-a e assim que Barth veio em sua direção, ele se colocou na frente de Amélia para protegê-la.— O que você está fazendo?? Eu quero ver a minha noiva! — Barth falou irritado ao parar na frente de Benjamin.— Ela não é nada sua, Bartholomew. — Benjamin a defendeu, escondendo-a.— Ben? O que você está fazendo? — Dylan perguntou sem entender.O prefeito Rhoades observava a cena, caminhando até William e apertando sua mão.— Vamos nos acalmar, por favor. — Ele pediu ao olhar de Barth para Benjamin e depois para Amélia. — Estamos em um hospital.Ele voltou sua atenção para Will em seguida.— Como eles estão? Eu vim assim que soube. — Falou em tom complacente, e Amélia notou que ele tinha aquele mesmo olhar falso de Barth.— Eles estão bem. Logo terão alta. — Will respondeu em tom sério. — A polí
Quando Amélia escutou os gritos, ela correu para ver o que estava acontecendo.Will estava em cima de Barth no chão, socando o seu rosto coberto de fúria enquanto Dylan e Benjamin tentavam tirá-lo de cima dele sem sucesso.Ele estava enfurecido.Seus punhos assumiram o tom vermelho do sangue de Barth que já não conseguia reagir e nem se defender.Amélia olhava toda a cena em completo choque e o prefeito Rhodes voltava à recepção quando escutou os gritos. Os seguranças chegaram para conter William que apenas levantou com as mãos pingando de sangue. Dylan o puxava para longe enquanto Benjamin abraçava Amélia.— O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU FILHO?? — O prefeito gritou correndo até Barth.— O QUE ELE MERECIA!! ESSE DESGRAÇADO!!! — Will gritou, fora de si. — ESSE DESGRAÇADO ESPANCAVA A MINHA IRMÃ!! ELE VIOLENTOU A MINHA IRMÃ! Todos os presentes que se aglomeram ali ficaram em completo choque com as palavras de Will.Dylan ao escutar aquilo, partiu para cima de Barth que tentava se defender a
— Amy, está tudo bem? — A voz de Alex soou do outro lado da linha. — Estou te ligando há horas!— Desculpa, aconteceu muita coisa. — Ela se explicava, estava tão cansada. — Estou indo pra casa com o Ben e o Will, assim que chegar eu te conto tudo, ok? — Ok, te amo. — Ele respondeu.— Eu também te amo, até mais tarde. — Amélia respondeu, desligando e encostando e fechando os olhos.— Eu também te amo? — William perguntou do banco do motorista, olhando confuso pelo retrovisor.— Longa história. — Benjamin respondeu enquanto Amélia pegava no sono. Estava terrivelmente exausta.Assim que chegaram a casa dos Jones, William acordou Amélia e a levou até o seu antigo quarto. Tudo estava do mesmo jeito que havia deixado quando foi embora quatro meses atrás. As fotos, os objetos pessoais. Amélia retirou os sapatos e o casaco, olhando no espelho o estrago que Barth tinha feito em seu braço. As marchas outrora vermelhas, assumiam agora tons arroxeados em sua pele que deixavam clara a agressão.
— O que é isso? — Will perguntou, recebendo o pen drive de Amy.— São as provas contra o Barth. — Ela respondeu. — Todas as fotos estão aí, só que Will.. — Ela estremeceu ao olhá-lo. — Tem outras garotas aí. E não é só o Barth..Amélia respirou fundo.— O pai dele, tem vídeos e fotos dele com garotas desacordadas. — Ela dizia. — Só que tem mais. — Mais?? — Will e Ben perguntaram ao mesmo tempo, suas vozes alteradas enquanto Dylan observava.— Tem uns tecidos de entregas de contêineres no porto, mas não diz exatamente o que são as cargas. — Ela respondeu.Will olhou para o pen drive cheio de esperança e convicção.— Amy, você sabe o que isso significa? — Ele perguntou ao fitá-la.Amélia o olhou confusa. — Significa que tanto o prefeito quanto o desgraçado do Barth irão para a cadeia em breve. — Ele respondeu, olhando para Benjamin que sorria. — Dylan, fica em casa com a Amélia. Ben e eu vamos até a delegacia verificar esses arquivos. — Will pediu e Dylan concordou com um aceno. — V
— Gente, eu quero apresentar a vocês o meu futuro marido.. — Benjamin falou ao sorrir. — Esse é o Ethan Alderidge. Ethan sorriu charmoso para todos que logo se levantaram para cumprimentá-lo. Ao contrário do que ele esperava, os irmãos de Benjamin e Amélia foram extremamente receptivos com ele, e até Will lhe ofereceu uma cerveja. — E esse é Alexander Alderidge, o irmão mais velho do Ethan e.. — Benjamin começava a falar, mas Alex o interrompia. — Namorado da Amélia. — Alex respondeu, piscando para ela. Ele caminhou até o pai de Amélia, estendendo-lhe a mão para cumprimentá-lo. — Desculpe pelas circunstâncias inapropriadas, senhor Jones. — Ele começou a se explicar. — Eu queria fazer isso de uma forma mais adequada, mas como a Amélia não respondia às ligações e eu estava preocupado com tudo o que estava acontecendo aqui, meu irmão e eu fretamos um jatinho para cá. Amélia ainda olhava confusa, não esperava que Alex estivesse ali tão cedo, e nem com Ethan lhe acompanhando. Ela se