Olá Leitores! Estamos chegando na metade da nossa história e gostaria de saber a opinião de vocês sobre ela. Se estão gostando? O que acham de Amélia e Alexander? Acham que falta alguma coisa? Fico aguardando a opinião de vocês. <3 E continuem comentando, eu adoro ler os comentários de vocês nos capítulos! Um grande beijo, Natalie Jones.
Quando acordou horas depois, Amélia viu Alexander ainda deitado no sofá ao seu lado dormindo. Ela ficava olhando para o teto, os olhos esverdeados meio opacos e sem vida depois de tudo o que havia acontecido. Apesar dos remédios que entravam em sua veia através dos tubos, seu corpo ainda estava dolorido pelas agressões de Barth.Amélia levou a mão a boca ao pensar em Barth, sentindo o soluço sair de sua garganta quando chorou baixinho. Ele estava morto. Ele tinha lhe sequestrado e agora estava morto, e por pior que ele fosse, por mais que ele fosse aquela pessoa podre que ele era, jamais ela desejou a morte dele. Ela esticou a mão até a barriga, mas recuou no momento em que se lembrou que não havia mais um bebê crescendo ali dentro. E mesmo que tentasse chorar, as lágrimas não desciam mais.Amélia suspirou pesadamente, buscando o botão da cama que chamava a enfermeira e apertando-o. Em seguida ela acionou o botão que erguia parte da cama, sentando-se com um pouco de dificuldade.
Todos ficaram em silêncio por um momento, processando as palavras de Amélia. Dylan foi o primeiro a quebrar o silêncio.— New York? Mas a sua família está aqui em Charleston? — ele perguntou, confuso. — Agora acabou, ninguém mais vai te fazer mal.— Eu sei que é difícil de entender, mas eu preciso recomeçar. Preciso de um novo começo, longe de todas as lembranças ruins que essa cidade traz. — Amélia respondeu, olhando para cada um deles com determinação. — E eu já estava construindo uma vida lá.O Xerife suspirou e se aproximou da filha, segurando sua mão com carinho.— Filha, nós só queremos o seu bem. Se é isso que você acha que é melhor para você, então nós iremos te apoiar. — ele disse, olhando-a nos olhos.Amélia sentiu um misto de alívio e gratidão ao ouvir as palavras de seu pai. Ela sabia que nem todos entenderiam sua decisão, mas ter o apoio de sua família significava muito para ela.— Obrigada, pai. Significa muito para mim ter o apoio de vocês. Eu prometo que vou cuidar de
Dois dias depois, Alexander e Ethan já haviam organizado a viagem de volta para New York. O pai e o irmão de Amélia estavam se recuperando bem, e ela poderia viajar sem problemas. A senhora Smith iria cuidar de Amélia o tempo que fosse preciso até ela se recuperar. Naquela manhã, todos os Jones estavam reunidos na pista de voo do aeroporto de Charleston, onde estava o jatinho da família Alderidge. Amélia foi levada até lá ainda na cadeira de rodas, mas assim que saiu do carro, fez questão de levantar-se e caminhar. Ainda sentia dor, mas disfarçava o máximo que podia.— Prometa que vai voltar quando se sentir bem. — O pai de Amélia pediu ao abraçá-la. — Não quero perder a minha filha de novo. — Ele implorou, deixando Amélia emocionada.Ela sabia que tinha magoado seu pai e irmãos quando foi embora no dia do casamento, mas agora todos sabiam a verdade e não tinha mais nada e ninguém em seu caminho. — Eu vou voltar, eu só preciso de um tempo. — Amélia falou ao fitar o pai, buscando sua
Um mês se passou e Amélia continuava no mesmo estado de apatia. Ela já não tinha mais lágrimas para chorar, mas sentia que a dor ainda permanecia dentro do seu peito, dilacerando sua carne e sangrando cada vez mais. Existiam poucos dias bons para ela e Alexander ficava cada vez mais preocupado. Quando ela não estava na cama, estava na biblioteca do apartamento afundada em algum livro. E a senhora Smith suspeitava que até o final do mês, ela provavelmente já teria lido todos os livros ali presentes. A terapeuta de Alexander vinha atendê-lo em casa durante as semanas, assim como Peter, o seu fisioterapeuta. Ele estava envolvido cada vez mais e já eram raros os momentos em que precisava da bengala. Ele tentou inclusive, levar Amélia para jantar algumas vezes para comemorar, mas ela nunca estava disposta. Naquela manhã, Amélia desceu para tomar café da manhã e deu de cara com Elisa Campbell, a terapeuta de Alexander. — Bom dia, Amélia. — Elisa cumprimentou com um sorriso gentil. —
Elisa estava sentada de frente para Amélia com o diário em mãos, lendo com calma.Assim que ela chegou ao apartamento, as duas foram para a biblioteca e Amélia lhe entregou o diário imediatamente, queria que ela lê-se tudo.Amélia caminhava de um lado para o outro na biblioteca, doendo as unhas. Uma caminhada que durou pelo menos vinte minutos. Quando Elisa finalmente fechou o diário, Amélia a olhou curiosa.— O que achou? — Amy perguntou a beira de um ataque de nervosos.— Como você se sentiu depois que terminou? — Elisa perguntou, ignorando sua pergunta.— Exausta. — Amélia respondeu. — Tão exausta que fui dormir cedo e dormi a noite toda.— Sem pesadelos? — Elisa questionou-a.— Como você sabe dos pesadelos? — Amy perguntou nervosamente.— Alexander me contou sobre eles. — Ela respondeu.Amélia suspirou.— Sem pesadelos. — Amélia respondeu finalmente.— Acho que estamos avançando bem. — Elisa concluiu ao sorrir. — E Amélia, eu achei todos magníficos. A forma como você transformou
Alexander continuou o resto da tarde no escritório. Apesar de já está quase completamente recuperado, após o estado de Amélia, ele escolheu manter-se em casa por algum tempo, até que ela se sentisse melhor.Porém aquela vontade dela de voltar a estudar lhe deu um pouco mais de ânimo, principalmente porque assim, Amélia iria sair um pouco de casa.Ele ficou boa parte da tarde pensando sobre aquilo até pegar novamente o telefone.— Benjamin? — Ele perguntou, colocando o telefone no viva-voz.— Sim, Alex. Aconteceu alguma coisa com a Amy? — Ben perguntou preocupado do outro lado da linha.— Não, ela está bem. — Alex respondeu. — Mas é exatamente sobre ela que eu quero falar.— Certo, estou ouvindo. — Ben respondeu.— Eu pedi para que a Elisa viesse aqui conversar com ela, e pelo visto deu certo. — Ele começava a explicar. — Ela não teve pesadelos e hoje pareceu mais animada com algumas coisas.— Isso é ótimo, Alex. Quando a nossa mãe desapareceu no mar, a Amélia ficou da mesma forma e de
— Alex.. — Amélia sussurrou o nome dele nervosa e confusa com aquele anel.Ele sorriu, buscando a mão dela e beijando-a.— Calma, eu não vou te pedir em casamento. — Ele respondeu com um meio sorriso nos lábios. — Ao menos não agora. Ela soltou o ar, não sabendo se estava aliviada ou triste.— Você vai ser a minha mulher, mas eu quero fazer um pedido com tudo o que você merece. — Alex explicava, beijando os lábios dela. — Com flores, corações e todas as coisas clichês.— Então o que é esse anel? — Ela perguntou curiosa.— É um anel de compromisso. — Ele dizia, colocando o anel no dedo dela. — Ele foi da minha mãe e ela gostaria que eu desse ele a mulher que amo. Amélia sorriu, olhando o anel em seu dedo e abraçando Alex carinhosamente.— Mas espera! — Ela falou ao soltá-lo. — E você não vai usar nenhum anel? — Ela questionou ao olhá-lo com uma das sobrancelhas levantadas em desconfiança.Alex apenas sorriu, enfiando a mão no bolso e retirando uma aliança ao mostrá-la para Amy.— Que
Após mais algum tempo na banheira, Alex e Amélia voltaram para o quarto. Ele acionava as cortinas e logo revelava todo o comodo coberto por janelas infinitas que mostravam a cidade. Amélia deitou nua ao lado dele, apoiando a cabeça em seu peito e fazendo carinho nos poucos pelos que existiam ali enquanto seu olhar estava distante.— O que está pensando? — Alex perguntou, acariciando as costas dela.— O Natal está chegando. — Ela comentou. — Eu queria passar com a minha família. Todos os anos passamos juntos.— Nós podemos ir para Charleston se quiser. — Alexander sugeriu. — Ou podemos trazer todos eles para cá. Temos muitos quartos no apartamento e aposto que a senhora Smith iria adorar a casa cheia de gente. Amélia sorriu, erguendo o olhar para ela.— Eu queria que os filhos dela e do Ron estivessem aqui também. — Ela comentou. — Lembro da Helena comentar que não os via há algum tempo.— É uma ótima ideia. Eu cresci com os filhos deles, são praticamente meus irmãos. — Alexander com