capítulo dois

Acordo e a primeira coisa que vejo é um teto de concreto sujo, logo já sei que não estou em casa, começo a me lembrar de tudo o'que aconteceu ontem, me lembro de desmaiar, tento me levantar e percebo que estou amarrada a cama, minhas mãos estão amarradas com uma corda na cabeceira da cama, meus pés estão presos por correntes,

Olho em volta tentando achar algo que possa me ajudar a saber a onde eu estou, mas ao que parece estou em um tipo de porão, as paredes são brancas, porém estão sujas, não vejo nenhuma janela, tudo o'que eu vejo é uma porta bem a minha frente, o porão não é grande, só tem a cama que eu estou e uma pia com um espelho na parede.

Comecei a chorar, minha cabeça dói muito, mas eu não me importo, só quero sair daqui, pensei que seria só um assalto, mas pelo visto ele não queria apenas meu celular e dinheiro.

Escuto um barulho de chave na porta, me desespero e tento me soltar, mas os nós feitos nas cordas está muito apertado, e eu não consigo sair. Ao entrar no quarto ele vê o meu desespero e começa a rir de mim.

— Porque está chorando coelhinha? Eu ainda nem comecei a brincadeira- Ele diz isso de forma nojenta.

Os pelos do meu corpo se arrepiam, sinto uma ânsia de vômito, mas tento segurar.

— Por favor, não faça nada comigo, eu tenho dinheiro, se é isso que você quer eu entrego a você.- Antes de eu terminar de falar ele vem até mim e me b**e.

— não quero dinheiro minha coelhinha, tudo o'que eu quero está bem aqui na minha frente, e eu vou ter.- ele diz isso e começa a passar a sua mão nojenta em mim.

— Não faça isso, por favor.- grito desesperada enquanto choro.- seu rosto estava nos meus seios então ele os morde forte, como se quisesse arrancar um pedaço de mim, e de uma certa forma é o'que ele está fazendo.

— Quanto mais você grita mais isso me excita, e essa mordida não foi nada, tenho outras coisas que vão fazer doer muito mais, mas se quiser continuar gritando por favor eu agradeço, isso está me dando muito tesão.

(ele era um homem alto e forte, tinha cabelos escuros e olhos castanhos, a pele bronzeada, seria um homem lindo se não estivesse fazendo isso comigo,)

— Eu conheço você, você era da mesma escola que eu estudei, porque está fazendo isso comigo?

Me lembrava dele, ele era apenas uns 2 ou 3 anos mais velho do que eu, ele tinha me chamado para sair algumas vezes, mas eu não aceitei, estava focada demais nos estudos.

— então você se lembra de mim, eu amava você, mas você sempre me ignorava, sempre se achando mais importante que todos, e olha você agora, toda amarrada, agora eu posso fazer oque eu quiser com você, e ninguém nunca irá saber de nada.- ele fala e me beija, acabo mordendo seus lábios e ele me b**e de novo.

Ele rasgou a minha roupa me deixando apenas de lingerie, ele continuou me apalpando, tocando as minhas partes íntimas, eu pedia para ele parar, mas ele me mordia forte, ele me bateu mais e mais, me mordeu e me chamou de várias coisas, eu acreditava que ele iria me matar, mas não foi isso que ele fez, quando ele notou que eu ia desmaiar ele parou pensei que agora me deixaria ir, mas eu não podia estar mais enganada.

— Nossa coelhinha, você é muito frágil, não será assim tão rápido para eu matar você, vou deixar você descansar um pouco logo logo eu volto não se preocupe.- ele veio até mim e deu um beijo nos meus lábios, eu já não tinha mais forças para lutar contra ele, então ele saiu e trancou a porta.

Chorei e tentei me soltar, gritar não adiantaria e eu sabia disso, puxei as correntes, mas nada ajudava a me soltar, meus pulsos doíam, e pelo jeito já estavam marcados, eu corpo doía em todas as partes, minha boca sangrava, e eu só pensava“ poxa, pelo menos ele não me estuprou”, eu tinha esperança que isso não fosse acontecer.

Ele era da mesma escola que eu, ele disse estar fazendo isso comigo apenas porque eu não queria sair com ele, como isso podia ser verdade.

Depois de algumas horas eu acabei pegando no sono, mas isso não durou muito.

Ele voltou, ele estava com raiva e eu nem sei o porque, mas sabia que aquilo era ruim para mim, ele veio até perto da cama e tudo começou de novo, ele me bateu de novo e de novo, e mais uma vez, eu desmaiei devido à dor, mas ele não pareceu satisfeito com tudo o'que ele fizera.

Acordei com ele jogando água gelada em mim, meus cortes doeram e eu gritei, eu pedi para ele parar, eu implorei para que parasse com aquilo, ou que me deixasse morrer, mas ele apenas ria de mim, dizia que eu desespero era algo lindo, e que ele gostava que eu implorasse.

Depois de um tempo percebi que eu não estava na cama e sim no chão, quando eu desmaiei ele tinha me colocado no chão, me amarrou aos pés da cama, para eu ter que ficar de joelhos.

Ele percebeu que eu estava quieta, e que eu havia parado de gritar eu apenas deixava as lágrimas escaparem em silêncio, mas ele não queria isso de mim, ele queria meus gritos, eu estava sem blusa então deixou tudo mais fácil, ele pegou um pedaço de fio, e bateu nas minhas costas, e então eu gritei, aquilo doeu mais-que-tudo que ele já tinha feito, e ele bateu de novo, e de novo, ficou difícil de respirar e então eu apaguei novamente.

Quando acordei ele estava no quarto, sentado em uma cadeira ao lado da minha cama, com ele tinha uma bandeja de comida, eu estava desamarrada, mas não conseguia me mexer direito, minhas costas queimavam e estavam queimadas, quando me sentei na cama e olhei para onde eu estava deitada havia uma enorme mancha de sangue, aquilo me quebrou ainda mais.

Ele veio até a cama e mandou eu comer aquela comida, era um pão com margarina e um pouco de arroz e feijão, mas o pão estava duro e a comida era horrível, mas eu não liguei, estava com muita fome, comi tudo, e ele me deu um copo de água

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