Parte 2...— Eu? - fez cara de vítima — Que horror...Júlio ficou em silêncio e se apoiou na bancada.— Sabe, foi muito bom ter reencontrado você depois desse tempo todo - disse sincero — Não me lembrava de você assim.— Obrigada - sorriu — Também digo o mesmo. A gente se conhece a tanto tempo e quase não se via.— Verdade - suspirou.— Mas não vamos deixar isso se repetir - tocou em sua mão — Vamos manter contato.Ele sentiu um choque quando ela tocou sua mão e seu estômago revirou, parecendo que tinha descido de uma montanha-russa em alta velocidade.— Você... Foi muito correta hoje. Gostei que não aceitou o convite de Clovis.— E por que deveria? Ele é seu cliente.— Mas é um homem muito rico.— E daí? - deu de ombro — Eu também vou ser rica em breve - disse firme — Já comecei.— Isso aí - sorriu mexendo a cabeça — Uma mulher decidida. Direta.— Hoje em dia muitas mulheres estão ficando ricas sem precisar de homens.— E você é uma delas?— Com certeza - bateu em seu ombro — Sabe...
Parte 3...Ele parou um instante o beijo e ela aproveitou para morder de leve seu lábio e puxou arrancando dele um gemido baixinho. Era a boca mais gostosa que ela lembrava que já tivesse beijado. E queria mais.Os dois se provocavam ao mesmo tempo. Ele lambeu sua boca e enfiou a língua de novo para outro beijo e esse foi mais quente e mais molhado.Ele nem mesmo estava pensando para não ter que se sentir culpado de estar fazendo aquilo. Só queria aproveitar, ainda que fosse errado, afinal era Natália, a conhecia desde pequena.Natália pensou que se soubesse como ele beijava bem teria aceitado de boa suas brincadeiras chatas quando adolescente só para provar esse beijo.Eles demoraram mais dessa vez, as mãos dele subindo e descendo por suas costas e ela com os dedos enfiados em seu cabelo massageando sua nuca.Só pararam quando um trovão estourou lá fora com força e clareou todo o céu. Foi como um aviso.— Desculpe... Foi mal... - ele parou.— Não, foi bom demais - soltou.— Não diga
Parte 4...Ela levou as mãos ao cinto dele e abriu, fazendo o mesmo com a calça. Puxou a camisa para fora e abriu os botões, empurrando pelos ombros, desnudando seu peito e correu as unhas em sua barriga.— Diaba...Ele a puxou para cima e encheu a mão de bunda apertando e se esfregando contra ela. O vestido molhado precisava ser retirado e foi o que ele fez. Natália o chutou para o lado e empurrou a calça dele para baixo.— Você também é... - murmurou e olhou para baixo vendo que já estava excitado — Gostei da cueca.— Gostei da calcinha - enfiou os dedos nas laterais e puxou com força — Melhor sem...A pele dela estava arrepiada, mas se aqueceu com o toque dele. Sua cabeça dizia pare e seu corpo dizia que continuasse. Decidiu escolher o corpo.Ele mordeu seu lábio e seu queixo. Ela não quis ficar para trás e lambeu seu pescoço, mordendo de leve seu ombro. Puxou a cueca para baixo e seu membro saltou livre.Ela olhou para baixo e sorriu. Até que Júlio não deixava a desejar nesse pont
Parte 1...O momento entre eles tinha sido mágico. Incrível. Não dava para negar.Antes que seu corpo parasse de tremer ela saiu de cima dele e voltou para dentro do quarto. Ainda sentia os dedos formigando, a pele ouriçada. De longe essa tinha sido “A Foda”. Nem podia chamar assim. Aquilo tinha sido muito mais. Engoliu em seco ajeitando o cabelo molhado.Júlio veio por trás dela e a abraçou inclinando a cabeça em seu ombro e lhe dando um beijo leve.— Uau... Foi... Impressionante - riu.— E molhado - sorriu e se virou — E louco.— Que tal agora sim a gente tomar um banho, mas no chuveiro? - bateu de leve em sua bunda.— Boa ideia.Ela abriu um armário e retirou duas toalhas grandes pretas e entregou uma para ele.— O que? Eu vou tomar banho com você - ele disse — De novo - e riu.Foram ao banheiro espaçoso. Havia uma banheira, mas ela preferiu o chuveiro. Seria mais rápido e poderia se enfiar em roupas secas logo.Entrou antes dele embaixo da ducha e molhou o cabelo de novo. O sentiu
Parte 2...Cobriu os seios dela com as mãos e apertou os bicos duros, puxando devagar. Repetiu isso algumas vezes enquanto ela rebolava em cima dele. Desceu a mão entre eles até o ponto onde eles se uniam e dedilhou devagar seu ponto mais sensível fazendo-a gritar.— Puta merda, seus gritos são muito sexys.Ela riu. Abaixou a cabeça e o beijou. Júlio segurou sua bunda e lhe deu um tapa, depois outro.— Eu gosto quando faz isso - ele lhe bateu de novo — Se quiser me bater eu deixo, mas de leve. Nada de porrada - lambeu seu queixo e mordeu.Se ele não tivesse um infarto ali, não teria mais.— Sério? - gemeu.— De leve Júlio, de leve.Ela gemeu e remexeu em cima dele enquanto ele a tocava no mais íntimo, fazendo seu clitóris vibrar com a carícia e a puxando mais rápido.— Assim vou gozar logo - murmurou.— É essa a ideia - ele fechou os olhos quando uma onda de prazer o percorreu — Eu também vou.Ele sentiu a onda chegando e aumentando passando por seu corpo e uma esticada fina em sua pe
Parte 3...— A gente vai tirar isso de letra.— Vamos sim - ela concordou.Tudo havia começado por acaso, apenas para ajudar durante um curto tempo no trabalho dele, não tinha que ter caído na cama com ele, mas agora já era e tinha que ser adulta e não deixar que outras coisas invadissem seu pensamento e viessem a causar problemas.Júlio a olhava agora sem entender bem o que se passava dentro dele. Teria que deixar ela ir quando o perído dela acabasse e isso era algo que não deveria, mas estava incomodando agora. Seria bom continuarem a se ver, mas por outro lado deveria deixá-la ir.Era perigoso se envolver demais com outra pessoa, ainda mais depois de tudo o que ele passara em seu casamento fracassado. Já sabia o que acontecia quando se deixava levar por emoções.Ele já tinha aprendido que usar o coração ao invés da razão era algo prejudicial e também caro. Já estava certo de continuar um solteirão fugindo de relacionamentos sérios. Era mais seguro.A questão era essa pele macia e e
Parte 4...Lá atrás ela ouvia os sons do filme, as conversas nervosas e os gritos dos personagens. Foi estranho, mas isso aumentou seu tesão. Realmente ficar sem transar por muito tempo afetava seu cérebro.Rebolou em cima dele e enfiou as mãos em seu cabelo puxando sua cabeça para trás e lambendo seu pescoço. Júlio gemeu e ela o sentiu ficar mais duro.— Caramba Nat... - apertou os olhos.— Toda vez que você começar e atrapalhar algo que eu goste de fazer, vou te marcar para que aprenda.— Porra... - aquilo aumentou seu tesão.E ela o marcou mesmo. Não queria deixar á vista de ninguém por causa do trabalho dele, então passou a mão por suas costas até abaixo do meio e raspou a unha em sua coluna e ele sibilou.— Ai... Vai tirar sangue sua louca.— Vai nada - repetiu — Isso é por ter atrapalhado meu filme. Aprenda logo.— Caramba, você disse que era bobo.— É, mas eu gosto de ver.— Sua peste.Ele riu e quis dar o troco pelo arranhão. Levantou carregando-a e foi para a lateral do sofá,
Parte 1...Júlio acordou logo cedo com a luz do sol matutino em cima dele. A cortina havia ficado aberta.Se espreguiçou de leve e sentiu o braço pesado. Virou o rosto e viu Natália deitada por cima dele. A cabeça em seu ombro, a mão em seu peito e a perna esparramada por cima das suas.Ele sorriu. Não pensava que teria uma noite como essa. Aliás, nunca pensara nela dessa forma. A achava uma garota bonita, é claro, mas era amiga de sua família, vivia grudada com sua prima. E era mais nova do que ele, o que não o interessava antes. Agora sim.Foi engraçado perceber antes de pegar no sono pesado que estava se sentindo muito bem ao lado dela, mais do que com outras garotas com quem se envolvera.Natália era solta, não estava fingindo ser outra pessoa para atrair sua atenção. Coçou a testa. Era até engraçado como ela o xingava. Teria que cumprir a promessa e lhe comprar novas bonecas para pagar as que ele destruíra. Passou o braço por baixo da cabeça e ficou olhando para cima pensando.