Parte 6...
— É mesmo? - ela aproximou o rosto.
— Com toda certeza que sim. Para meu corpo e meu coração.
Ela não esperava ouvir aquilo e foi muito bom. Emocionante até.
— Eu gosto como você fala comigo.
— E eu gosto de estar com você.
Eles se beijaram de novo e dessa vez foi mais demorado. Ouvindo o borburinho das outras vozes pelo local eles pararam o beijo antes que acabassem atraindo as atenções. Começaram a comer enquanto conversavam e vez ou outra se tocavam e sorriam. Era o começo de algo muito bonito. E o bom disso é que ambos eram adultos conscientes do que queriam.
— Acho que a maioria das pessoas aqui são seus pacientes, não? - ela olhou em volta.
— Creio que sim. Mas são boas pessoas e não vão ficar falando de você - ele bebeu um po
Parte 1...Ane ajeitou o cinto de segurança e olhou para a frente. Franziu a testa ao ver um homem que se parecia muito com o ex-marido de sua mãe.— O que foi? - ele notou sua mudança.— Pensei ter visto o Antônio - ela respondeu séria.— Onde? - ele olhou em todas as direções.— Ali em frente - sentiu a nuca arrepiar — Será que era ele? - ela esfregou os braços, não gostando da sensação.— Não consegui ver ninguém, mas não vamos relaxar sobre isso. Ainda não sabemos direito o que houve em sua casa. Enquanto não sabemos, tudo deve ser pesado.— A polícia ainda está à procura dele.— Não creio que o que tenha acontecido em sua casa foi só uma coincidência - eles saíram do estacionamento.Luthor ainda ficou de olho se eram seguidos, mas não viu nada suspeito. Ao chegarem em casa ele fechou logo a garagem antes de abrir a porta do carro para ela.O pensamento do homem que causou a morte de sua mãe atrás dela foi ruim demais e o incomodou como o inferno. Se ele pegasse o safado atrás de
Parte 2... Ele nem mesmo cnseguia acreditar no que acontecia nesse momento. Era tudo muito mais forte do que ele mesmo tinha imaginado antes, em suas noites solitárias pensando nela. Ane era muito mais do que ele poderia ter pedido. Luthor ficou quase que hipnotizado com a visão à sua frente. Ane arreganhada e aquele bu**co rosado direto em sua cara. Seu p*u foi lá pra cima de imediato. Estava achando maravilhoso que ela também tinha vontade de uma transa anal, mas será que não deveria deixar pra depois? Ela sentiu a indecisão dele e o olhou. —Não se preocupe, eu também quero começar assim. A gente tem tempo para fazer outras coisas depois. Eu não sou fresca. Depois de dizer isso ficou receosa que ele achasse que se referia à falecida, mas não foi essa intenção. Apenas queria reforçar que ela estava disposta a fazer tudo com ele sem problemas. Não tinha nada que ela achasse feio ou errado, se estivesse com alguém q
Parte 3...Nas horas seguintes eles fizeram amor em várias posições e em lugares diferentes da casa, passando mais tempo na cama. Era um descobrimento para ambos. Cada minuto, cada toque era muito importante. Parecia que só os dois existiam no mundo.Luthor queria tirar o máximo dela enquanto pudesse. Temia que algo fosse acabar com seu sonho de estar com ela, uma mulher única.Dormiram pouco, comeram na medida que dava , transaram muito e descobriram coisas em comum que ele não imaginava que teriam devido sua diferença de idade.Ane era bem mais madura do que pensava, o que foi muito bom. Ele ficou surpreso com isso e teve um pouco de vergonha de admitir que achava que eles não teriam outra afinidade a não ser sexual.Ela riu muito dele e o beijou dizendo que ele era mais bobo do que ela achava. Ele riu. Outra surpresa foi conseguir acompanhar o fogo dela na cama.
Parte 4...—Qualquer coisa eu te ligo e você pode fazer o mesmo. A qualquer hora.— Farei sim, pode deixar.Ele desligou e falou sobre o que Marco havia dito. Pediu que todos tivessem mais cuidado, em especial Ane.— Verdade, não sabemos o nível de loucura desse homem - Jonas comentou — É melhor que se mude para cá, não é mesmo, pai?— Jonas - ela bateu nele — Não pressione seu pai.—Na verdade a ideia é boa. Não gosto de pensar que está sozinha naquela casa com esse covarde à solta.—Mas eu preciso voltar, tenho meu trabalho.—E não pode tirar férias?— Não. Já tirei férias antes lembra?Ane colocou a mão sobre a dele em conforto. Luthor estava preocupado, podia perceber, mas ainda era cedo par
Parte 5...Logo estaria tão velho que não poderia realizar nenhuma de suas vontades e desejos.Queria uma mulher para tudo.Queria amor, sexo, boa conversa, passeios, viagens e até para os dias ruins quando um precisasse do outro. E Ane lhe parecia ser assim.Começou a reparar em seu jeito e foi notando coisas que antes não percebera. E era uma excelente amiga para os filhos, além de ser responsável. Por que não tentar?Só ficou travado com relação à idade, mas já que ela até gostava disso, aproveitaria essa chance.Ane ficou surpresa e feliz com o tratamento que Luthor estava lhe dando. Quase se sentia uma princesa de tanta atenção. Era algo que ela não estava acostumada a ter.Ele mesmo arrumou a cesta do piquenique e carregou tudo para o carro. Quando chegaram ao local ele só a deixou participa
Parte 6...Ele a abraçou apertado curioso dessa revelação.— A gente estava conversando sobre o que ele havia feito - suspirou relembrando — Eu disse à Layla que não queria mais voltar para casa por causa dele e também porque minha mãe tinha mania de trocar de namorado o tempo todo e nunca se acertar com um - torceu a boca — Ela sempre teve essa coisa de não conseguir ficar sozinha. Marise entrou e começou a falar com a gente para ter cuidado quando começássemos a namorar. Disse que a maioria dos homens só querem se aproveitar das garotas e que você era um homem diferente - correu o dedo por seu queixo — Ela nos disse que você sempre foi correto com ela e cuidou bem dela e de tudo sobre a família.Luthor não sabia que a mulher falava sobre ele com outras pessoas.—Ela elogiou muito você, seu
Parte 7...Já estava mais tarde do que o horário normal que ela estava acostumada a sair do escritório, mas teve tanto trabalho pra fazer que nem reparou nas horas passando.Queria chegar logo em casa para ligar o notebook e falar com Luthor. Estavam acertando a vinda dele na noite seguinte para ficar com ela em sua casa. Já tinha feito compras e até o vinho que ele gostava já estava á espera.Ficaria três dias em sua casa e depois ela iria para a dele de novo.Quase não tinha carros no estacionamento. Ela andou até seu carro procurando a chave na bolsa. Parou e estava quase abrindo a porta quando sentiu um puxão em seu cabelo que a fez inclinar a cabeça para trás.Se virou e deu de cara com a última pessoa que queria ver naquela noite. Era Antônio. Ela segurou a respiração e começou a ficar nervosa.Ele parecia calmo, ao menos não estava de cara feia como normalmente acontecia. Talvez só quisesse conversar com ela.Deu um passo para o lado e segurou na porta do carro abrindo devagar.
Parte 8... Luthor dirigiu rápido, mas evitou ultrapassar o limite de velocidade para não ser parado por nenhum policial e se atrasar. Queria chegar logo até a casa de Ane. Seu coração estava apertado de apreensão. A casa dela era perto do trabalho dela e assim que parou o carro em frente ele a viu chegando. Marco a trazia em seu carro. Ane desceu do carro ajudada por Marco. Sentiu uma raiva imensa de vê-la andando um pouco curvada para a frente, com certeza pelos chutes que o vagabundo lhe dera.Marco o olhou de modo sério e fez um sinal para que não comentasse nada de imediato. Claro, o mais importante era cuidar dela, falariam mais depois. Ela levantou o rosto e o viu e Luthor ficou sentido por ver que seus olhos estavam tristes e também pelo corte em seu rosto que tinha uma marca escura perto da boca. Aquilo ficaria roxo com certeza. Ela o abraçou e deitou a cabeça em seu ombro. Tinha que ser forte para sua mulher, ela e