CAPÍTULO 2

O Jarbas era um dos meus melhores clientes, ele sempre me pagava o dobro, um verdadeiro cavalheiro.

Subi as escadas, peguei o corredor e fui em direção a suíte e bati na porta.

— Entre querida.

— Olá meu bem, que bom ver você aqui essa noite, eu estava com saudades.

Ele se aproximou de mim e me deu um beijo na boca, chupando a minha língua com vontade.

— Você está maravilhosa hoje, Mila, além de cheirosa, claro, tire esse vestidinho pra mim enquanto dança.

Eu comecei a tirar o meu vestido sensualmente, na frente dele, enquanto o via passar a língua entre os lábios.

— Que tesuda gostosa, vem cá vem, deita aqui nas minhas pernas, falou enquanto sentava na cama.

Eu caminhei até ele, me debrucei nas pernas dele, e ele afastou a minha calcinha pro lado e começou a alisar a minha xota de maneira delicada.

— Você está toda lisinha Mila, do jeito que eu gosto.

Ele meteu um dedo na minha xota, e começou a girar, enquanto tirava e metia.

— Que putinha gostosa.

Agora fica de pé, quero ter o prazer de te despir inteira.

Eu fiquei em pé, e ele começou a tirar cada parte da minha lingerie, até me deixar completamente nua.

— Deita na cama Mila.

Eu caminhei até a cama e deitei nela, enquanto ele desabotoava a camisa, e tirava a calça, ficando completamente nu também.

Ele começou a me beijar, começando pelas minhas pernas e foi subindo até chegar na minha xota, onde passou a língua dele com delicadeza, e depois começou a me chupar, e eu comecei a gemer, pois ele sabia muito bem como usar a língua, e ele não parou até sentir a minha xota pulsar na boca dele.

— Seu gosto é maravilhoso Mila, não canso de dizer isso, agora fica de quatro pra mim.

Eu rapidamente obedeci, enquanto ele pegava a camisinha, e então ele me penetrou, bem no cú, enquanto ele dava várias mãozadas na minha bunda.

— Que cuzinho gostoso, rebola nesse pau Mila.

E eu rebolei mais ainda, até ele puxar o meu cabelo, e gozar em meio às estocadas velozes e profundas dele.

O Jarbas era um coroa de 40 anos, e muito sexy, e ele adorava comer o cú das garotas, mas ele só come as outras quando eu não estou disponível, a tara dele por cú vem do fato da mulher dele se recusar a dar isso pra ele, tudo bem que mulher nenhuma tem obrigação de ceder esse tipo de coisa pra homem, mesmo se tratando de um marido, mas eu podia dar isso pra ele, e ele não tinha pena de pagar por isso.

Depois dele satisfazer todos os desejos dele comigo, ele colocou na minha mão 3 mil reais, por apenas 1 horas de foda.

Ele saiu, me dando um beijo gostoso e disse que voltaria na semana seguinte, e eu fui tomar um banho depois disso, e tirar o cheiro de sexo do meu corpo.

Fui pra sala, coloquei uma nova lingerie preta, e me preparei pro próximo cliente.

Vinte minutos depois, a Faby apareceu.

— Meninas, chegou um cliente novo, e não se trata de qualquer cliente, o cara chegou aqui com um carrão da porra, e três seguranças, e disse que quer ver as melhores garotas da casa, então se arrumem bem, que eu vou já trazê-lo aqui pra escolher uma de vocês.

Eu já estava arrumada, a única coisa que fiz foi dar uma retocada na maquiagem, enquanto as meninas estavam loucas pra colocar a mão na grana que certamente esse homem iria deixar com uma de nós.

Geralmente os homens que costumam aparecer no prostíbulo, são homens entre 35 a 50 anos, às vezes vem uns velhos bem tarados, mas temos que atender a todos.

Então eu estava esperando alguém com essa faixa etária.

Assim que a Faby apareceu trazendo o homem pra nos ver, eu fiquei paralisada, pois eu não imaginava que podia existir alguém nesse planeta tão lindo, tão charmoso e tão sexy.

O olhar dele era profundo, e carregava um certo mistério, ele olhou pra cada menina, analisando o corpo de cada uma, como se estivesse procurando algo fora do comum.

Foi então que ele me viu, e ele parou de andar imediatamente, e diferente das outras meninas, ele não olhou pro meu corpo, muito pelo contrário, ele ficou parado com os olhos fixos nos meus, como se estivesse anestesiado.

Existiam outras meninas ainda pra serem notadas, mas ele não quis mais saber de olhar pra ninguém.

O olhar dele me consumiu de uma forma inexplicável, era como se o meu corpo todo estivesse recebendo ondas de calor apenas com o olhar penetrante dele.

Então como se estivesse saindo de um transe, ele deu as costas e saiu sem dizer nenhuma palavra.

Todas nós ficamos sem entender o que de fato aconteceu, e o motivo que o levou a ir embora.

A Faby deu uma leve olhada pra gente, como se também não tivesse entendido nada, e saiu logo depois dele.

Uns cinco minutos depois ela voltou.

— Mila, ele quer você.

Por algum motivo o meu coração começou a bater forte, e eu fiquei nervosa de uma forma que eu nunca havia ficado antes.

— O quê está acontecendo comigo? Eu sou veterana nisso, não tenho motivos pra ficar tão nervosa.

Pensei.

O olhar daquele homem era o real motivo por me deixar dessa forma, ele não precisava tocar em mim pra eu saber que ele poderia fazer um grande estrago na minha vida.

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