CAPÍTULO 4

Uma garota que aparentava ter entre 18 a 20 anos, e com uma beleza fora do comum, ela tinha o olhar intenso, que penetrou a minha alma, eu fiquei perdido em sua beleza exuberante, sendo incapaz de desviar o meu olhar pra qualquer outra garota além dela.

Ela não se intimidou, muito pelo contrário, ela sustentou o olhar até o último momento, quando eu me dei conta do tempo que eu passei admirando-a, eu dei as costas e saí da sala, sem revelar de imediato a minha escolha.

— Nenhuma delas o agradou, senhor?

— Eu quero aquela que eu olhei por último.

— Tudo bem, eu vou entregar a chave da sua suíte, e daqui a alguns minutos, ela irá ao seu encontro, basta você seguir o corredor e subir as escadas.

Ela me entregou a chave da suíte, e eu segui as instruções dela.

Quando entrei, definitivamente parecia uma suíte de hotel, era amplo, com um luxo que valia cada centavo do dinheiro gasto na entrada.

— Só me resta saber se essa garota vai merecer que eu abra o meu bolso pra ela.

Eu fiquei tão fascinado com a beleza dela, que não reparei no corpo, o que eu sabia era que ela não precisou se exibir pra mim, pra chamar a minha atenção, ela a teria em qualquer outro lugar que eu a visse.

Eu estava repassando a imagem do rosto dela em minha mente, quando ela bateu na porta e entrou.

Eu esqueci de respirar por alguns segundos, e ao olhá-la de cima a baixo, percebi que ela era dona de um dos corpos mais lindos e sensuais que vi na minha vida, os peitos tinham a medida certa, e estava em completa sintonia com o restante do corpo, suas curvas era bem definidas, e suas pernas expostas em um vestido curto e chamativo, eram bem torneadas.

— Vire-se.

Falei e ela virou.

A bunda era divinamente linda, atraente e empinada.

Eu caminhei até ela, sentindo um peso nas pernas, como se alcançá-la fosse um trabalho árduo, e eu não tinha uma explicação lógica pra isso.

Quando a alcancei, senti o aroma suave dos cabelos dela, e encostei o nariz no pescoço dela, absorvendo o cheiro impregnante e intenso do perfume dela, enquanto percebia que a respiração dela estava descompassada, com a aproximação do meu corpo ao dela.

Eu finalmente a toquei, desci minhas mãos pelas pernas dela, e puxei o vestido dela pra tirá-lo, e quando eu o fiz, vi que ela usava uma lingerie minúscula, que não cobria quase nada, e o meu pênis endureceu na mesma hora.

— Porquê você está tão nervosa menina? Você não tem o costume de estar na presença de um homem?

Ela ficou calada.

— O gato mordeu a sua língua? Vire-se novamente pra mim.

Ela virou e manteve os olhos baixos e eu segurei no queixo dela e fiz ela me olhar e eu me vi perdendo a noção do tempo e do espaço quando me deixei levar pela imensidão e profundeza dos olhos dela.

Parecia que a gente se conhecia de outras vidas, pois somente algo assim poderia servir de explicação pra tanta intensidade.

Eu grudei o meu corpo no dela, e a fiz sentir a minha ereção, e ela se desequilibrou em cima do salto dela e quase caiu, mas eu a segurei.

— Pensei que você fosse profissional.

Falei enquanto ela desviava o olhar do meu, se sentindo envergonhada. Como você se chama?

— Desculpe, acho melhor você procurar outra garota, eu não estou conseguindo me sentir à vontade com você.

Eu dei um passo pra trás, sem saber exatamente como reagir a essa informação.

Ela recolheu o vestido que eu havia acabado de tirar do corpo dela, e deu as costas pra mim e eu senti raiva por ser rejeitado com tanta facilidade.

Eu puxei o braço dela, e ela me encarou.

— Você acha que eu tenho tempo pra ficar perdendo menina?

—É justamente por esse motivo que estou me retirando, pra não fazer você perder mais tempo, tenho certeza que você encontrará alguém mais qualificada do que eu pra fazer o que você quiser.

A firmeza das palavras dela fez com que eu a soltasse, mas quando ela se retirou me vi com uma fúria que até então era desconhecida pra mim.

— Como essa putinha ousa me rejeitar dessa forma? Quem ela pensa que é pra dizer "não" pra mim?

Eu me retirei da suíte com os passos firmes e desci as escadas disposto a exigir que ela me servisse na cama, e logo avistei a atendente que me olhou assustada.

— O Senhor precisa de algo na suíte?

— Sim, preciso que aquela menina faça o trabalho dela.

Falei com autoridade.

— Quem? A Mila? mas ela não foi atender o senhor na suíte?

— Não, ela foi até lá e disse logo em seguida que não me atenderia pois não estava se sentindo à vontade comigo. Que tipo de profissional é essa que não faz o serviço dela? Eu quero ela na suíte agora.

— Desculpe por isso senhor, eu vou ver o que aconteceu.

Eu fiquei esperando no bar, enquanto a atendente foi resolver o problema e pouco tempo depois ela retornou.

— Desculpe Senhor, mas a Mila foi embora.

— Como assim, embora? Ela pode fazer isso? Deixar um cliente na mão dessa forma?

— Sim, ela pode, aqui ninguém é obrigada a atender quem não quer, eu sinto muito por isso senhor, mas temos várias garotas tão bonitas e tão experientes quanto a Mila.

— Essa Mila não tem nada de experiente, me pareceu mais uma menina mimada e fresca.

— A Mila é a garota mais cobiçada daqui senhor, eu realmente não sei o que falar pra amenizar o seu constrangimento, mas ela de fato não é obrigada a atender ninguém.

Eu dei as costas pra atendente tentando não explodir com ela que certamente não tinha culpa da incompetência da garota, mas eu saí do local disposto a voltar no dia seguinte e oferecer uma grana alta pra tê-la à minha disposição, pois eu queria fazê-la pagar pela ousadia de me rejeitar.

- Ninguém rejeita Felipe Gutierrez, ninguém!

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