CAPÍTULO 11

FELIPE

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Antes de eu ir embora do cabaré, eu passei pelo escritório do Raul e combinei de levar pra ele a quantia em dinheiro no dia seguinte.

Assim que cheguei no hotel e abri a porta da minha suíte, eu tomei um susto ao ver a Marina.

— São 05:30 da manhã, onde você estava Felipe?

Ela deu passos apressados e largos em minha direção e cheirou o meu pescoço.

— Que cheiro de perfume barato é esse? Você estava me traindo?

O olhar dela era de mágoa e incredulidade, afinal eu nunca a tinha traído, mas também nós dois sabíamos que entre nós não havia mais um casamento.

— Responde a droga da minha pergunta Felipe.

Ela já estava gritando, e eu não estava nenhum pouco arrependido do que eu havia feito.

Eu me desviei dela, caminhei até o banheiro e me tranquei lá sem dizer nenhuma palavra.

— Felipe, abre a droga dessa porta, você não vai fugir dessa conversa.

Eu tirei a minha roupa, me enfiei debaixo do chuveiro e tentei ignorar as batidas da Marina na porta, acompanhadas de gritos, eu
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