- Eu estou esperando uma resposta. - Disse tia Nina seriamente.
Todos se olharam, sem falarem uma palavra sequer, pareciam que estavam com medo, bom, eu não estava com medo, estava apavorado.
- Desculpa mãe, fui eu. - Disse Javier ao dar um passo pra frente.
- Você? - Ela perguntou incrédula. - Mas você jantou e repetiu.
- Eu sei, mas as vezes eu sinto fome de madrugada, e ataco a cozinha. - Ele disse.
Fechei os olhos e respirei aliviado sem ninguém perceber. Parecia que dessa vez eu havia me salvado, mas não sabia por quanto tempo isso duraria.
Bom, pelo menos, eu tinha um aliado. Javi, de fato, era um amor, havia até mentido por minha causa, um amigo de verdade, isso poucos fazem.
Quinta – feira, 10h00.
- Obrigado. - Disse à Javier.
- Que isso, cara. Você é meu primo e amigo. Jamais deixaria você encrencado. - Ele disse docemente.
- Juan, você está bem? - Phelippe me questionou surpreso ao ver o meu estado.Não respondi, apenas senti minhas pernas amolecerem e então tudo ficou escuro.Sexta – feira, 21h42Me despertei e avistei Phelippe me olhando. Olhei para os lados sem saber exatamente onde eu estava. Volto a olhar para o mais velho, e então eu me lembrei de todo ocorrido.- Como você está? - Ele me perguntou parecendo bastante preocupado.- Eu morri e estou no céu? Pois, estou vendo um lindo anjo. - Brinqei.- Pelo jeito você está ótimo. - Disse Phelippe entre risos.- O que houve? - Perguntei ao me levantar.- Calma. - Disse o garoto ao me ajudar a levantar. - Você desmaiou.- Ah, acho que lembro. - Falei.- Como você está, meu amor?- Com frio e muita dor de cabeça. - Respondi.Ele, no entanto, me levou até se
Phelippe e eu seguimos nos beijando, comecei a ter a sensação de que o garoto também estivesse com tesão. Ele deslisou sua mão pelo meu corpo me causando bastante arrepio, e então levantou um pouco da minha camisa.- Você quer? - Ele me perguntou.- Quero. - Respondi sem pensar duas vezes.Ele sorriu e voltou a me beijar, com mais intensidade dessa vez.Phelippe se pôs a tirar a sua camisa e eu fiz o mesmo. Ele me beija novamente, e em seguida, começou a tirar minha calça, e eu tirei a dele, ficamos apenas de cueca. Voltamos a nos beijar. e o garoto subiu em mim e passou a beijar meu peitoral com muita delicadeza, meu tesão começou a aumentar, acho que eu já estava novinho em folha.Eis, que ele tirou minha cueca e passou a chupar meu pênis, era impossível acreditar que Phelippe nunca tivesse transado com outro garoto antes, porque ele parecia t&at
- Você? - Perguntei.- Pensou que fosse se ver livre de mim, Juan? - Pergunta tia Nina com um sorriso vitorioso.- É, pensei. - Falei.- Pois se enganou. E vamos, sua aventura acabou.- Eu não vou a lugar algum, não quero voltar para aquele inferno. Quero ficar com meus amigos, com as pessoas que gostam de mim.- Juan, você não tem escolha, caso você não se lembre, o juiz me concedeu permissão para ficar com você.- E que juiz é esse que não me ouve? Que nem me pergunta o que eu quero, o que é melhor pra mim? - Perguntei começando a chorar. - Por favor tia, deixa eu ficar com meus amigos, a senhora e seu marido nem gostam de mim, eu sou apenas um estorvo para vocês. Não me obrigue a voltar a viver com vocês, por favor.Tia Nina ficou em silêncio por um tempo, acho que estava refletindo sobre meu pedido. Os garotos e e
Segunda – feira, 15h11Estava deitado em minha cama no meu quarto, se é que se pode chamar aquilo de quarto. E eu estava olhando para as paredes, que é só o que tinha ali mesmo, no entanto, estava com o pensamento longe, fiquei pensando em quanto tempo mais eu teria que viver naquele pesadelo com pessoas que me odeiam, eu não queria nada disso, não era pra nada disso estar acontecendo.- Posso entrar? - Me perguntou Aliny.- Claro. - Falei ao me sentar na cama.Ela se sentou ao meu lado e ficou calada apenas me olhando.- Fico feliz que você tenha voltado. - Ela disse.- Pena que eu não posso dizer o mesmo. - Falei tristemente.- Eu sei que é tudo novo pra você, mas aos poucos você se acostumará e até gostará de morar aqui.- Táaíuma coisa que eu tenho certeza que jamais acontecerá.- Se depender
Terça – feira, 15h00Estava tomando banho, tinha levado uns dez minutos no chuveiro, o que era permitido para mim, e aí de mim se ultrapassasse esse tempo. Meus joelhos ainda estava muito machucados, e quando a água caia sobre eles, doia um pouco, mas estava tentando ser forte, embora nem sempre eu conseguisse. Enquanto tomava meu banho, pensei em Phelippe, como gostaria de poder morar com ele, ainda mais agora que eu sabia que ele também me amava do mesmo jeito.Terça – feira, 15h10Sai do banho e me deparei com Harry, que parecia tentar segurar uma risada, e eu fiquei sem entender o que estava havendo.- Belo cabelo, Juan. - Ele disse entre risos.Me olhei no espelho e meu cabelo estava... azul? Que merda era essa? Bom, eu até desconfiava de quem poderia ter feito isso.- Ah, seu monstrinho. - Falei me pondo a correr atrás de Harry.O garoto correu pela casa e eu cor
Quinta – feira, 15h39Phelippe e eu estávamos sentados no sofá de sua sala nos beijando.- E como está as coisas lá na sua tia? - Me perguntou o mais velho.- Bem, ganhei um novo aliado. - Falei com um leve sorriso.- Ah, sério? Quem?- Tyler, um dos filhos de Derick.- Hum... E ele é bonito? - Perguntou o garoto meio enciumado.- Lindo, muito gostoso, parece o Léo Di Caprio quando fez o Titanic. Um Deus grego. - Falei provocando-o.- Sério? - Perguntou o louro meio cabisbaixo.- Claro que não, seu idiota. Ele é bonito, mas não chega nem aos seus pés. - Falei. - É que eu adoro te ver enciumado.- Ah, seu besta, não brinca assim, não, você sabe que eu morro de ciúmes de você.- É mesmo?- Claro que sim, seu tapado. Eu morro só de pensar em te perder.-
- Você é o quê? - Indago sem crer no que eu havia acabado de ouvir.- Gay. Gosto de homem, pinto, rola, que nem você. - Disse Tyler sem papas na língua.- Uau. Por essa eu não imaginava. - Falei bastante surpreso.- Por quê? Pensa que é só você que pode saber o lado bom da vida?Eu ri e ele riu também. Olhei para Tyler e não conseguia crer no que ele havia me contado. Juro que não esperava por essa, foi um choque e tanto, um choque bom, eu acho.- E o seu pai sabe? - Perguntei.- Óbvio que não, né?Se ele soubesse, agora eu não estaria vivo.- Verdade. - Falei entre risos.Sábado, 16h00Estava terminando de arrumar a casa. Estava fazendo os afazeres domésticos desde a manhã, já estava muito cansado, mas havia feito tudo sem reclamar para ver se tia Nina deixava eu sair quando
- O que foi isso? - Perguntei incrédulo.- Hã... Um beijo? - Deu de ombros.- Eu sei que foi um beijo. Mas Tyler... Eu tenho namorado, e você sabe disso. - Falei.- Você ama ele? - Me questionou.- Mais do que a mim mesmo. - Falei.Tyler abaixou a cabeça em silêncio, pareceu um pouco triste. Não gostava de ver ele daquele jeito, mas eu também não podia mentir, eu amava muito o Phelippe.- Desculpa. Fica assim não. Eu gosto muito de você, mas como amigo. Perdão se eu te dei falsas esperanças.- Não Juan, eu que sou trouxa mesmo, você não tem culpa.- Não fala assim, você não é trouxa.- Olha, eu entendo que nós não podemos ficar juntos por causa do seu namorado, mas eu não queria deixar de ser seu amigo por causa disso. - Disse Tyler.- Relaxa, tá de boa.