Fiquei ali parado, perplexo, vendo Phelippe e Lizy no maior amasso, pareciam matar a saudade dos velhos tempos, e que raiva eu estava sentindo da boca que um dia foi minha enfiada na boca daquela Barbie desclassificada. Senti uma lágrima querer escorrer pelo meu rosto, no entanto, tentei ser forte, não queria chorar, não queria que todos me vissem chorando e também não queria dar esse gostinho para Phelippe.
Fui pra casa muito mal com a cena que eu havia visto no colégio, não conseguia tirar aquilo da cabeça. Por que isso? E por que justamente com a putiane da Lizy? Ah, odiava aquela garota e Phelippe nem me comentou que estava pensando em voltar com ela, pelo contrário, estávamos tão bem, ele parecia tão apaixonado por mim, eu cheguei a crer que ele me amasse, e estava me sentindo péssimo por ter acreditado nele.
Segunda – feira, 15h00.
Estava deitado em minha cama
- O que você está fazendo aqui? - Perguntei surpreso ao vê-la. - E como você descobriu onde eu moro?- Ah, Juan, isso não foi nada fácil, mas como dizia sua mãe, ''quem tem boca vai à Roma''. - Disse tia Nina.- E o que vocês querem? E quem são eles? - Perguntei me referindo a dois grandões que estavam junto da tia Nina.- Eles são Frank e Benn, são do juizado, e eu tenho uma ordem para você vir morar comigo.- Como é? Nem a pau. Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira. - Falei me pondo a cruzar os braços.Tia Nina, no entanto, me mostrou um papel, onde concedem permissão a ela para ficar comigo, pelo fato de eu ser menor de idade e ela ser da minha família. Mas como alguém que nem me conhece, pode dizer onde eu devo morar, sem nem me ouvir, sem saber o que é melhor para mim? Isso não est&aacut
Quarta – feira, 06h40Pela primeira vez eu fiz questão em chegar mais cedo ao colégio, já estava fazendo qualquer coisa para sair daquela casa, quanto menos eu tempo eu passasse naquele lugar, melhor.Ao chegar à escola, eu me sentei em um banco, e esperei pelos meus amigos. Em seguida, Phelippe chegou para minha alegria. Ele se sentou ao meu lado, sem dizer nada, também fiquei um pouco em silêncio.- Oi. - Ele falou por fim.- Oi. - Falei timidamente.- E como foi lá na sua tia? - Ele me questionou.- Se eu te contar, você não vai acreditar. - Falei.- Tenta.- Ah, Phelippe, foi horrível. A minha tia e o marido dela me odeiam...- Juan, é tecnicamente impossível alguém te odiar. - O louro falou ao me olhar nos olhos.Abaixei a cabeça e sorri timidamente, achei muito fofo o modo que ele falou comigo.- Obri
- Eu estou esperando uma resposta. - Disse tia Nina seriamente.Todos se olharam, sem falarem uma palavra sequer, pareciam que estavam com medo, bom, eu não estava com medo, estava apavorado.- Desculpa mãe, fui eu. - Disse Javier ao dar um passo pra frente.- Você? - Ela perguntou incrédula. - Mas você jantou e repetiu.- Eu sei, mas as vezes eu sinto fome de madrugada, e ataco a cozinha. - Ele disse.Fechei os olhos e respirei aliviado sem ninguém perceber. Parecia que dessa vez eu havia me salvado, mas não sabia por quanto tempo isso duraria.Bom, pelo menos, eu tinha um aliado. Javi, de fato, era um amor, havia até mentido por minha causa, um amigo de verdade, isso poucos fazem.Quinta – feira, 10h00.- Obrigado. - Disse à Javier.- Que isso, cara. Você é meu primo e amigo. Jamais deixaria você encrencado. - Ele disse docemente.
- Juan, você está bem? - Phelippe me questionou surpreso ao ver o meu estado.Não respondi, apenas senti minhas pernas amolecerem e então tudo ficou escuro.Sexta – feira, 21h42Me despertei e avistei Phelippe me olhando. Olhei para os lados sem saber exatamente onde eu estava. Volto a olhar para o mais velho, e então eu me lembrei de todo ocorrido.- Como você está? - Ele me perguntou parecendo bastante preocupado.- Eu morri e estou no céu? Pois, estou vendo um lindo anjo. - Brinqei.- Pelo jeito você está ótimo. - Disse Phelippe entre risos.- O que houve? - Perguntei ao me levantar.- Calma. - Disse o garoto ao me ajudar a levantar. - Você desmaiou.- Ah, acho que lembro. - Falei.- Como você está, meu amor?- Com frio e muita dor de cabeça. - Respondi.Ele, no entanto, me levou até se
Phelippe e eu seguimos nos beijando, comecei a ter a sensação de que o garoto também estivesse com tesão. Ele deslisou sua mão pelo meu corpo me causando bastante arrepio, e então levantou um pouco da minha camisa.- Você quer? - Ele me perguntou.- Quero. - Respondi sem pensar duas vezes.Ele sorriu e voltou a me beijar, com mais intensidade dessa vez.Phelippe se pôs a tirar a sua camisa e eu fiz o mesmo. Ele me beija novamente, e em seguida, começou a tirar minha calça, e eu tirei a dele, ficamos apenas de cueca. Voltamos a nos beijar. e o garoto subiu em mim e passou a beijar meu peitoral com muita delicadeza, meu tesão começou a aumentar, acho que eu já estava novinho em folha.Eis, que ele tirou minha cueca e passou a chupar meu pênis, era impossível acreditar que Phelippe nunca tivesse transado com outro garoto antes, porque ele parecia t&at
- Você? - Perguntei.- Pensou que fosse se ver livre de mim, Juan? - Pergunta tia Nina com um sorriso vitorioso.- É, pensei. - Falei.- Pois se enganou. E vamos, sua aventura acabou.- Eu não vou a lugar algum, não quero voltar para aquele inferno. Quero ficar com meus amigos, com as pessoas que gostam de mim.- Juan, você não tem escolha, caso você não se lembre, o juiz me concedeu permissão para ficar com você.- E que juiz é esse que não me ouve? Que nem me pergunta o que eu quero, o que é melhor pra mim? - Perguntei começando a chorar. - Por favor tia, deixa eu ficar com meus amigos, a senhora e seu marido nem gostam de mim, eu sou apenas um estorvo para vocês. Não me obrigue a voltar a viver com vocês, por favor.Tia Nina ficou em silêncio por um tempo, acho que estava refletindo sobre meu pedido. Os garotos e e
Segunda – feira, 15h11Estava deitado em minha cama no meu quarto, se é que se pode chamar aquilo de quarto. E eu estava olhando para as paredes, que é só o que tinha ali mesmo, no entanto, estava com o pensamento longe, fiquei pensando em quanto tempo mais eu teria que viver naquele pesadelo com pessoas que me odeiam, eu não queria nada disso, não era pra nada disso estar acontecendo.- Posso entrar? - Me perguntou Aliny.- Claro. - Falei ao me sentar na cama.Ela se sentou ao meu lado e ficou calada apenas me olhando.- Fico feliz que você tenha voltado. - Ela disse.- Pena que eu não posso dizer o mesmo. - Falei tristemente.- Eu sei que é tudo novo pra você, mas aos poucos você se acostumará e até gostará de morar aqui.- Táaíuma coisa que eu tenho certeza que jamais acontecerá.- Se depender
Terça – feira, 15h00Estava tomando banho, tinha levado uns dez minutos no chuveiro, o que era permitido para mim, e aí de mim se ultrapassasse esse tempo. Meus joelhos ainda estava muito machucados, e quando a água caia sobre eles, doia um pouco, mas estava tentando ser forte, embora nem sempre eu conseguisse. Enquanto tomava meu banho, pensei em Phelippe, como gostaria de poder morar com ele, ainda mais agora que eu sabia que ele também me amava do mesmo jeito.Terça – feira, 15h10Sai do banho e me deparei com Harry, que parecia tentar segurar uma risada, e eu fiquei sem entender o que estava havendo.- Belo cabelo, Juan. - Ele disse entre risos.Me olhei no espelho e meu cabelo estava... azul? Que merda era essa? Bom, eu até desconfiava de quem poderia ter feito isso.- Ah, seu monstrinho. - Falei me pondo a correr atrás de Harry.O garoto correu pela casa e eu cor