Cap.74Esse dia foi histórico, mas também não foi registrado. Bayer agora assinava a posse das empresas de Dimon a porta fechada onde só os acionistas e investidores tinham partes, agora ela tornou-se ainda mais influente. Após o almoço privado com os acionistas, ao chegar no início da tarde, tudo o que Lavínia queria era voltar para casa.— Você não vai mesmo nos contar onde está morando agora? — Zara perguntou, chateada.— Não, não vou contar. — respondeu Lavínia enquanto seguiam para a cabine do elevador.— Por que eu estou achando que você está escondendo algo? — resmungou Zara.— Como assim? Eu apenas estou cuidando da minha segurança. Todos sabem que vocês são meus assistentes, podem pensar que onde vocês estão eu estou, e já tentaram me matar muitas vezes.— Verdade... Então se cuide, mas pelo menos nos dê o endereço. Prometo que não vamos contar a ninguém.— Relaxem. Onde eu estou... — ela comprimiu os lábios, pensativa. — Acredito que estou segura. — comentou, saindo da cabin
Cap. 74:— Vocês ainda não me responderam, sobre o que estão falando? — ele insistiu, enquanto se encaravam, engolindo em seco.— Não é nada, na verdade... — sua mãe murmurou, pensativa. — Por que você se mudou repentinamente, sem avisar nada?— Ah... isso? Na verdade, foi algo repentino, só decidi.— Isso não é algo que se decide de forma repentina, nem sequer conversamos. Além disso, como você se mudou para cá se a maioria de suas roupas ainda está lá?— Porque eu não me mudei definitivamente, eu só... precisava de espaço, de ter minha própria privacidade. Então, primeiro organizei tudo e pensei em ter uma experiência... — ele falava, mas, à medida que sua mãe se aproximava, o analisando com preocupação, sua voz sumia.— Você se machucou de novo? — ela perguntou gentilmente, segurando a mão dele e analisando as ataduras, em seguida, o encarando com pena.— Não se preocupe, tá bom? — ele suspirou, com a voz calma.— O que houve? De novo aquela mesma paciente que você sempre trata? T
Cap. 76: O ódio cultivado.— Como assim você sabe onde essa mulher está, se nem mesmo na empresa que ela é dona ela aparece? — Zen perguntou, a incredulidade evidente em sua voz.— De fato, mas esses dias o Senhor R me abriu muitas informações e estou investigando. De nós três, ele foi o único que viu a Senhora Bayer pessoalmente, e ela tem dois braços direitos.— Eles estão na empresa? — E você os conhece bem, Samuel e Zara. — Os escudeiros da Lavínia? — ele perguntou, a ficha caindo lentamente. — Exatamente. Até onde ouvi, Samuel foi um dos únicos assistentes que deu certo ao lado da Senhora Bayer e Zara é uma das melhores amigas dela desde que ela iniciou os negócios. São duas pessoas que estavam sempre andando com a Senhora Bayer. — Estranho, a Lavínia não conhece a Senhora Bayer? — Não sei a ligação delas duas. Estou tentando descobrir algo sobre a sua namorada, mas parece que não tem muita coisa além de um casamento conturbado que ninguém sabe como realmente acabou. — Bem
- Cap. 77:A pele quente e úmida de Lavínia se arrepiava sob o toque insistente de Zen. Os lábios se entrelaçavam em um beijo faminto, a língua dele explorando cada canto de sua boca. Um gemido abafado escapa dos lábios de Lavínia enquanto Zen a envolve em seus braços, a erguendo do chão e a depositando sobre a cama macia. Seu corpo se molda ao dela, quente e pulsante.Zen a segura com firmeza pela cintura, seus dedos cravando em sua pele. Com um movimento rápido, ele se posiciona entre suas pernas, pressionando-se contra ela. Seus lábios descem, deixando um rastro de beijos úmidos por seu pescoço, descendo pela curva de seu ombro até o seio, mordendo levemente a auréola, arrancando um gemido de prazer de Lavínia se contorce debaixo de seu corpo.Seus dedos se entrelaçam nos cabelos dele, puxando-o para mais perto, enquanto ele explora cada cent
Cap. 78:Quando Zen abriu os olhos, ainda estava na metade da madrugada. O mundo parecia girar em um vórtice lento, como um carrossel desalinhado. Com a visão turva, encontrou Lavínia adormecida ao seu lado, serena em meio àquela agitação interna. Seus pensamentos, no entanto, estavam longe daquele quarto. Fixados na figura da senhora Bayer, uma mistura de pena e determinação o consumia.Minutos se passaram enquanto ele lutava contra a vontade de permanecer ali. Inquieto, saltou da cama e seguiu em direção à cozinha. A porta rangeu suavemente, acordando Lavínia. Seus olhos, grandes e expressivos, o fitaram na penumbra. Ela também não conseguira dormir. Um suspiro escapuliu de seus lábios, revelando uma inquietação que ecoava a dele. Desde que o vira chegar em casa, manchado de sangue, uma dúvida martelava em sua mente, teria ele visitado o paciente? A possibilidade o assombrava, alimentando um turbilhão de emoções conflitantes, pelo fato que da outra vez ele tinha aparecido manchado
Cap. 79A mãe de Zen ainda tentou os alcançar antes dele arrancar o carro acelerando, mas foi em vão. — Zacarias observou a cena pelo retrovisor, a expressão séria. Aquele era apenas o começo de uma história que prometia ser longa e complexa.— Não se esforce tanto, se acalme. — pediu Zacarias, tentando acalmá-la. A preocupação era evidente em sua voz.— Como quer que eu me acalme, o que Zen tem a ver com esse Cedrick? — ela perguntou, a voz trêmula.— Eu sei, é realmente muito estranho ele ter todos esses documentos de posse que pertencem a esse tal Cedrick, mas acredito que pode ter alguma explicação. — Zacarias tentou soar otimista, mas a dúvida pairava no ar.— Será? A mesma explicação que tivemos quando o centro foi estranhamente fechado depois de poucos dias que ele foi internado lá? — ela questionou, a voz carregada de desconfiança.Já que após duas semanas quando Zen saiu do hospital direto para a casa deles o centro em que eles tanto davam sua vida para salvar pessoas de repe
Cap.80— Está bem atrasada! — Zara asseverou com a voz contida, um certo desprezo cintilando em seus olhos. Ao mesmo tempo, Lavínia batia a porta do carro com mais força do que o necessário, tentando disfarçar a agitação. Zen, que já havia saído pela outra porta, a observava com um sorriso irônico enquanto ela o encarava como se perguntasse o que ele estava fazendo.— Estamos trabalhando juntos, além disso, o que há para esconder? Apenas te encontrei na estrada e te ofereci uma carona, você parecia estar tendo um dia bem ruim. — ele disse, a voz carregada de sarcasmo.Dando as costas, retirou-se como se estivesse sendo punido por alguma coisa. No entanto, virou-se de repente, como se tivesse esquecido de algo importante.— Não se atreva a bater a porta do carro assim de novo, lembre-se que é emprestado.
Introdução.Cedrick tinha catorze anos e, em todos esses anos de vida, conhecia apenas uma existência complicada, apesar de pertencer a uma família poderosa. Agora, mais uma vez, estava preso em seu quarto, cansado das punições de seu pai. Ele passava a vida tentando proteger sua mãe, mesmo sendo rejeitado e desprezado por ela desde a infância. Ela nunca demonstrava compaixão, nem mesmo quando ele era castigado por defendê-la dos ataques do marido.Após três dias preso sem comida, Cedrick finalmente foi liberado, embora estivesse tão fraco que mal conseguia andar. Todos poderiam imaginar que ele iria direto para a cozinha, mas ele desviou o caminho, indo em direção a um quarto no final do corredor. Ao chegar lá, hesitou antes de girar a maçaneta, como se tivesse medo do que pudesse encontrar. Respirando fundo, bateu suavemente na porta e esperou por uma resposta. Logo ouviu algo sendo arremessado contra a madeira e soltou um suspiro de alívio.— Herdeiro Romanov, você precisa se alimen