- Cap. 77:
A pele quente e úmida de Lavínia se arrepiava sob o toque insistente de Zen. Os lábios se entrelaçavam em um beijo faminto, a língua dele explorando cada canto de sua boca. Um gemido abafado escapa dos lábios de Lavínia enquanto Zen a envolve em seus braços, a erguendo do chão e a depositando sobre a cama macia. Seu corpo se molda ao dela, quente e pulsante.
Zen a segura com firmeza pela cintura, seus dedos cravando em sua pele. Com um movimento rápido, ele se posiciona entre suas pernas, pressionando-se contra ela. Seus lábios descem, deixando um rastro de beijos úmidos por seu pescoço, descendo pela curva de seu ombro até o seio, mordendo levemente a auréola, arrancando um gemido de prazer de Lavínia se contorce debaixo de seu corpo.
Seus dedos se entrelaçam nos cabelos dele, puxando-o para mais perto, enquanto ele explora cada cent
Cap. 78:Quando Zen abriu os olhos, ainda estava na metade da madrugada. O mundo parecia girar em um vórtice lento, como um carrossel desalinhado. Com a visão turva, encontrou Lavínia adormecida ao seu lado, serena em meio àquela agitação interna. Seus pensamentos, no entanto, estavam longe daquele quarto. Fixados na figura da senhora Bayer, uma mistura de pena e determinação o consumia.Minutos se passaram enquanto ele lutava contra a vontade de permanecer ali. Inquieto, saltou da cama e seguiu em direção à cozinha. A porta rangeu suavemente, acordando Lavínia. Seus olhos, grandes e expressivos, o fitaram na penumbra. Ela também não conseguira dormir. Um suspiro escapuliu de seus lábios, revelando uma inquietação que ecoava a dele. Desde que o vira chegar em casa, manchado de sangue, uma dúvida martelava em sua mente, teria ele visitado o paciente? A possibilidade o assombrava, alimentando um turbilhão de emoções conflitantes, pelo fato que da outra vez ele tinha aparecido manchado
Cap. 79A mãe de Zen ainda tentou os alcançar antes dele arrancar o carro acelerando, mas foi em vão. — Zacarias observou a cena pelo retrovisor, a expressão séria. Aquele era apenas o começo de uma história que prometia ser longa e complexa.— Não se esforce tanto, se acalme. — pediu Zacarias, tentando acalmá-la. A preocupação era evidente em sua voz.— Como quer que eu me acalme, o que Zen tem a ver com esse Cedrick? — ela perguntou, a voz trêmula.— Eu sei, é realmente muito estranho ele ter todos esses documentos de posse que pertencem a esse tal Cedrick, mas acredito que pode ter alguma explicação. — Zacarias tentou soar otimista, mas a dúvida pairava no ar.— Será? A mesma explicação que tivemos quando o centro foi estranhamente fechado depois de poucos dias que ele foi internado lá? — ela questionou, a voz carregada de desconfiança.Já que após duas semanas quando Zen saiu do hospital direto para a casa deles o centro em que eles tanto davam sua vida para salvar pessoas de repe
Cap.80— Está bem atrasada! — Zara asseverou com a voz contida, um certo desprezo cintilando em seus olhos. Ao mesmo tempo, Lavínia batia a porta do carro com mais força do que o necessário, tentando disfarçar a agitação. Zen, que já havia saído pela outra porta, a observava com um sorriso irônico enquanto ela o encarava como se perguntasse o que ele estava fazendo.— Estamos trabalhando juntos, além disso, o que há para esconder? Apenas te encontrei na estrada e te ofereci uma carona, você parecia estar tendo um dia bem ruim. — ele disse, a voz carregada de sarcasmo.Dando as costas, retirou-se como se estivesse sendo punido por alguma coisa. No entanto, virou-se de repente, como se tivesse esquecido de algo importante.— Não se atreva a bater a porta do carro assim de novo, lembre-se que é emprestado.
Introdução.Cedrick tinha catorze anos e, em todos esses anos de vida, conhecia apenas uma existência complicada, apesar de pertencer a uma família poderosa. Agora, mais uma vez, estava preso em seu quarto, cansado das punições de seu pai. Ele passava a vida tentando proteger sua mãe, mesmo sendo rejeitado e desprezado por ela desde a infância. Ela nunca demonstrava compaixão, nem mesmo quando ele era castigado por defendê-la dos ataques do marido.Após três dias preso sem comida, Cedrick finalmente foi liberado, embora estivesse tão fraco que mal conseguia andar. Todos poderiam imaginar que ele iria direto para a cozinha, mas ele desviou o caminho, indo em direção a um quarto no final do corredor. Ao chegar lá, hesitou antes de girar a maçaneta, como se tivesse medo do que pudesse encontrar. Respirando fundo, bateu suavemente na porta e esperou por uma resposta. Logo ouviu algo sendo arremessado contra a madeira e soltou um suspiro de alívio.— Herdeiro Romanov, você precisa se alimen
Cap.2: O peso de ser.Ela ate pensou que estava acontecendo algo grave com seus pais, mas não era nada preocupante de fato. Elas não estavam muito felizes após ela ter ocultado a decisão sobre a mudança para uma nova cidade e a compra de um novo prédio para onde toda sua empresa seria transferida, todos poderiam pensar que aquela mudança seria para que seu negócio avançasse ainda mais a tornando ainda mais poderosa, mas Lavínia esta preocupada com outras questões mais serias que a fazia perder o sono.A visita a seus pais não durou muito. Bayer suportou com firmeza as reclamações que ouvia deles, constantemente era tudo que ela tinha a receber seja de seus pais ou de outras pessoas parecia que tinha uma carga infida em suas costas a sobrecarregando.— Soube que vai mudar a empresa para um novo prédio mais no centro da cidade. Quando você ia nos contar? — sua mãe perguntou, aborrecida.— Eu já estava planejando fazer isso.— Quando já estivesse se mudando? Seu pai trabalha naquela empr
Cap.3: Sem animo para nada.Tinha tantas pessoas ao redor, dançando e aproveitando a festa, que Lavínia mal encarava a amiga. O espaço em que ela estava parecia envolto em uma aura fria e pouco amigável, afastando até mesmo olhares para não atrair seu mau-humor. — A ignorem! Mesmo que sejamos funcionários dela, hoje é o dia em que podemos curtir sem nos preocupar com a ranzinza nos dando bronca. — sua amiga gritou, tentando quebrar o desconforto dos funcionários. Em poucos segundos, a música estava alta e todos bebiam e se divertiam, exceto Lavínia. Ainda assim, mesmo com todos distraídos, sua intenção de fuga era sempre frustrada, já que sua amiga a impedia. — Você não vai a lugar algum, não antes de ver todos os homens lindos que contratei da companhia de modelos que faz as revistas mensais de advogados campeões. — Como uma empresa que faz revistas sérias pode trabalhar com esse tipo de serviço? — Lavínia protestou, irritada. — É uma indústria famosa de entretenimento e agência
Cap. 4: Desconhecidos e ácidos.Ele se virou por acaso e franziu o cenho ao ver Lavínia vindo em sua direção com um olhar determinado e um sorriso de canto, demonstrando destreza.— Ah... Você está aí? Conseguiu encontrar o quarto rapidamente. Por que não me esperou lá dentro? — ela perguntou sorrindo desconcertada, encarando-o com olhos alarmados, implorando por ajuda, enquanto sua amiga observava curiosa. Lavínia segurou no braço do rapaz ao mesmo tempo em que ele tentava tapar o alto-falante do telefone.— Você ficou maluca? — ele disse baixinho, constrangido.— Só me ajude com isso! — ela pediu em um sussurro ao se aproximar da face dele.— Não é da minha conta, estou ocupado agora! — ele rangeu os dentes tentando a afastar.— Vamos! Estou ansiosa, que bom que aceitou meu convite! — ela disse a última palavra com irritação, puxando-o para o quarto. Zara não entendeu nada, mas deu de ombros e voltou a conversar com o outro rapaz.— O que acha que está fazendo? — ele perguntou em s
Capítulo 5: Após o deslizeQuando Zen abriu os olhos, o sol já estava se pondo. Ele pulou da cama, olhando para Lavínia, que ainda dormia profundamente, sem esboçar nenhuma reação. Ele passou a mão pelos cabelos, incrédulo com o que havia acontecido. Ficou ainda mais perplexo ao verificar as horas, soltando um suspiro pesado de preocupação.— Estou ferrado... — sussurrou, encarando a tela do celular.Recolheu suas roupas e se vestiu rapidamente. Antes de sair, avistou um envelope no chão, próximo à porta de entrada. A amiga de Lavínia havia passado seu pagamento por debaixo da porta. Ele sorriu de forma irônica enquanto olhava ao redor.— Queria ver a sua cara... dona arrogante — murmurou, pegando uma caneta e escrevendo uma breve nota. Deixou-a sobre a mesa da cozinha, ao lado de um copo de água e uma jarra, sabendo que isso a atrairia depois da noite intensa e da provável ressaca com que ela acordaria.Zen saiu do quarto quase como se estivesse fugindo, enquanto tentava, repetidamen