Ella acordou suando muito, seu batimento cardíaco acelerado, ela estava envolta entre pernas e braços. Alex, às suas costas, tinha as mãos bem fechadas em torno de seus seios nus, Yago mantinha seu braço largado em torno de sua cintura. No entanto, o calor não vinha deste contato tão íntimo, eram os sonhos eróticos a que vinha tendo com eles desde que os vira pela primeira vez. Ella não pode negar que estar como recheio de um delicioso sanduíche de homem, apimentou o sonho. Ela estremeceu ao se lembrar da textura e do peso deles em suas mãos, ela não tinha vergonha ou pudor. Ajoelhada entre eles, Ella testou o seu peso, e lambia os lábios sem tirar os olhos deles, Yago tinha uma expressão desejosa e apaixonada, ele a olhava como se ela fosse algo a ser venerado, enquanto Alex a olhava com fome, como se pudesse devorá-la em apenas uma mordida. Ela sorriu antes de passar a língua sobre aquela cabeça vermelha e inchada, Alex gemeu e toda a sua postura de macho alfa se desintegrou quand
Ella ainda estava nua quando acordou em algum momento no início da tarde, eles a esgotaram, embora não tivessem feito sexo propriamente dito.O cheiro de café a despertou e ela abriu os olhos preguiçosamente.— Uau, ninguém nunca me trouxe café na cama — ela disse com um sorriso encantador ao receber a xícara das mãos de Yago.— Então se acostume, você vai ter muitos desses mimos daqui para frente. — ele a beijou e a serviu de um prato com churros cobertos com canela e açúcar e uma xícara de chocolate quente espesso. Também experimentou um delicioso, Pa amb tomàquet ou pan con tomate. Embora simples, é um prato bem típico de Barcelona, muito presente nas mesas de café da manhã. Uma entrada clássica da culinária catalã.Ella gemeu ao sentir a textura do pão e o sabor do tomate temperado com azeite e um toque de alho.— Bom, não é? É uma das receitas prediletas do Juarez, nosso mordomo.— Jamais pensei que conheceria um mordomo, um dia, e muito menos ser servida por ele. — brincou, mas
Os dias que se seguiram foram os mais incríveis da vida de Ella, mas não pode negar a sua insegurança pela recusa deles em levá-la para cama. Ainda assim, ela se entregou ao romantismo e a tudo o que poderia significar namorar, ou melhor, ser namorada de dois homens tão intensos quanto Yago e Alex Sanz D'Alba. Ela teria que regressar ao Brasil em algum momento, faltava pouco tempo para conclusão do seu curso e teria que voltar para concluir os trabalhos finais na faculdade. Quanto mais próxima ficava a data da partida, mas triste ela ficava, pois, não queria deixá-los, mas sabia que não estava pronta para abrir mão de tudo para ficar com eles. Eles tentaram agir com toda tranquilidade que ela precisava para lidar com seus temores. Alex foi até o quarto dela durante a madrugada. Ele não queria acordá-la, só queria poder dizer que sentia muito por tê-la feito chorar, e também queria dizer que daria a ela todos os corações e flores que ela merecia. — Oi! Faz tempo que você está aí?
Voltar para casa foi a decisão mais difícil que Ella já havia tomado, se deixasse por Alex ela jamais voltaria, a não ser para buscar Miah, sua gata de estimação. — Ainda dá tempo de desistir gatinha, você não tem que ir. — Alex a segurou bem firme em seus braços. — Não seja um bebê chorão, além disso, vamos nos ver na minha formatura, vocês me devem uma dança lembra? — Não se preocupe, Daniella, estaremos lá, enquanto isso eu o manterei na corrente para você. — Yago empurrou o irmão fazendo-o soltá-la, e ganhou um tapa na nuca pela intromissão. — Meninos, não briguem em público! Ademais, eu confio em vocês dois. — ela sorriu envergonhada por sua crise de ciúmes ao afirmar que eles voltariam aos jogos quando ela virasse as costas. Ella ouviu deles, com todas as letras, que estavam cansados de jogar com pessoas que nada tinham além de seus corpos para oferecer. — Estamos nisso há tempo demais, Daniella, e estar com você é melhor do que qualquer coisa que já vivemos nesse meio. — Y
Ao final da apresentação naquela manhã, ela vomitou todo o conteúdo de seu estômago, parecia que seus medos e inseguranças estavam presos ali e ela precisava pôr para fora. Estava acabado, ela havia vencido mais uma etapa de sua vida. E estava pronta para encarar qualquer desafio, nada poderia abalar suas estruturas. Estava pronta para voltar à normalidade dentro do possível, que consistia em dar aulas, trabalhar no Bucanero's nas noites de quarta e sábado, e no Holiday hotel nas noites de quinta-feira. Desde o momento em que saiu da cama naquela manhã, Ella se sentiu vazia, sozinha. Sem a pressão dos trabalhos finais da faculdade, ela se sentiu meio perdida. Era difícil admitir que toda aquela loucura a mantinha com os pés no chão, centrada em algo importante. Agora parecia estar faltando alguma coisa. Pelo menos ainda tinha o seu trabalho para preencher um pouco desse espaço. Ela teria voltado para a banda, mas Yago não curtiu a ideia, ela até achou fofo a preocupação dele, não era
Alex e Daniella tiveram uma noite perfeita, ele dançou com ela, a fez se sentir amada e única, mas o “modus operandi” de Alex não demorou muito a dominar a situação, e ela se via corando com suas deliciosas e eróticas provocações. — Está pronta? — perguntou tocando em um ponto específico em seu pulso, brincando com a língua entre as linhas. Ella pensou que não poderia ser mais excitante mesmo se ele a despisse ali no meio do restaurante. Cada lambida lenta e quase não tocando a pele, enviava um fogo por sua barriga e se concentrando em seu sexo. — Se o “pronta” significa sair daqui e ir para qualquer lugar onde eu possa gemer quando você faz isso que está fazendo, então estou mais do que pronta. Alex riu alto chamando a atenção do garçom que se aproximava com a conta. — Tem ideia do quão excitante você está agora? Adoro ver você tão disposta para mim. Aposto que está molhada, pedindo para que eu te dê algum alívio. Ella gemeu baixinho, e trançou as pernas em baixo da mesa como se
Alex a pegou em seus braços, sem tirar os olhos dela, como se ela fosse se desintegrar e desaparecer se ele piscasse, ele caminhou até a cama e a deitou com cuidado sobre os travesseiros. Ella, ruborizada por se sentir exposta, tentou proteger a sua nudez, mas ele segurou os seus braços impedindo-a. — Não me negue o que já é meu, minha Ella, eu quero apreciar cada centímetro do seu corpo, decorar e marcá-lo. Reivindicar cada gemido que sair da sua boca, pois aqui e agora eles são todos para meu deleite. Ella assistiu com desespero enquanto ele tirava a camisa e depositava na poltrona próxima à cama, logo seguida sua calça de alta costura a acompanhou. Alex estava seminu, coberto apenas por uma cueca bóxer apertada que dava forma a sua exuberante ereção. Ela havia se esquecido de quão grande ele era, e mais uma vez sentiu temor. — Não se preocupe, minha Ella, eu serei gentil, confie em mim. — sussurrou soprando o ar quente entre as suas coxas. Alex explorou cada centímetro de suas p
Alex demorou a dormir, não por não ter sono, mas pela simples constatação de que era um desperdício não passar cada minuto de sua vida olhando para ela. Sua garota estava exausta, desfeita em seus braços e ele se sentiu o homem mais sortudo do mundo. Foi inevitável tirar uma foto dela com seu celular, ele mandou para o irmão, com algum emoji estúpido e uma frase parecida com “Nossa princesa dorme como um anjo, segura e protegida” também estúpida. Mas o que fazer se ele estava se sentindo exatamente assim, um idiota apaixonado, derretendo-se por ela. — Alexsandro Sanz D'Alba, um conceituado empresário, na casa dos 30 e mais alguns, herdeiro de uma porra de um condado inútil, bancando o adolescente apaixonado. Só falta chorar agora bastardo — murmurou com um sorriso no rosto. Ainda que fosse algo que ele levaria para o túmulo, Alex não negaria para si mesmo que já chorou por ela. Chorou quando ela o deixou, quando disse que não podia ser de apenas um, mas também não poderia ter os doi