Leona Madero

Acordo com o barulho horrível do despertador, abro um olho olhando para o mesmo assim que vejo quantas horas são arregalou os meus olhos e pulo da cama rapidamente saio correndo para o banheiro e tomo um banho de gato coloco uma calça jeans, uma camiseta e o meu tênis pego minha bolsa com os documentos e saio como um tiro do quarto desço as escadas quase tropeçando quando já estou no andar de baixo vou direto para a cozinha antes de entrar já sinto o cheirinho de ovos com bacon entro na cozinha.

— Bom dia, tia — digo indo até ela e lhe dando um beijo.

Me sento na mesa e começo a comer de pressa.

— Coma devagar — ela fala se sentando do meu lado.

— Não posso tia, estou quase atrasada — com a boca um pouco cheia a fazendo sorrir.

— Não era isso que Lúria iria querer para você —ela fala suspira quando falamos da minha mãe, a maioria das vezes é assim tristeza.

— Eu sei tia mais não podemos fazer nada — digo olhando para ela com um olhar de resignação.

Me despeço de tia Liria e saio correndo de casa para não perder o meu ônibus, quando chego no ponto fico somente alguns segundos esperando até que o mesmo chega, entro no ônibus, sento nos últimos bancos perto da porta e fico alguns minutos perdida em meus pensamentos até que o motorista avisa que chegamos na onde eu devo descer rapidamente saio do ônibus e vou correndo para o Happy Meal entro pela entrada dos funcionários e assim que chego no vestiário avisto minha amiga Yanna que sorri assim que me vê.

— Quase que você chega atrasada — ela fala enquanto me abraça.

— Ainda bem que não cheguei — digo para ela passando a mão na testa

Sorrimos uma para a outra e fomos andando para frente assim que chegamos o senhor Will estava designando o que cada iria fazer, eu fiquei nas mesas junto da Luly enquanto Yanna ficou com o balcão e o caixa junto de Nina, ao todo éramos sete funcionários, quatro garçonetes e três chapeiros após ter falado o que cada um iria fazer o expediente começou e rapidamente fui atender as pessoas que chegavam sempre com um sorriso no rosto não importa do dia ruim sempre era assim às vezes sempre vinha engraçadinho querer se meter a besta.

— De novo aqueles idiotas da mesa 10? — Yanna pergunta assim que eu chego perto do balcão.

— Como sempre — falo revirando os olhos e começamos a rir.

— VOLTEM AO TRABALHO — senhor Will praticamente berra perto da gente nos assuntando

Logo em seguida ele vai para o seu escritório.

— Velho escroto — Yanna resmunga voltando a fazer o que estava fazendo antes e eu volto a atender as mesas.

Quando eu acho que eu tenho um descanso entram pela porta quatro homens muito bonitos, por sinal mais um deles tinha um aura sombria que me deixava arrepiada caminho até a mesa deles com o meu sorriso costumeiro.

— Bem-vindos ao Happy Meal em que posso ajudá-los — digo para eles com um sorriso no rosto pegando e pegando o bloquinho no avental.

— Eu vou querer um Cappuccino e umas rosquinhas — o loiro fala olhando do cardápio para mim.

— E nós iremos querer dois Milk Shake — os outros dois falam olhando para o cardápio e logo depois para mim.

— E eu vou querer um café Puro — o tatuado fala com uma voz rouca me faz sentir um leve tremor.

Após anotar os pedidos me viro e caminho para perto do balcão entro os pedidos para Nina que sai rapidamente para a cozinha, fico ali encostada no balcão esperando até que Yanna aparece em minha frente.

— Você sabe quem é aquele ali? — ela pergunta apontando com a cabeça para a mesa que acabei de pegar o pedido.

— Não — digo a olhando confusa e depois por cima de meu ombro e vejo o tatuado me olhando, viro rapidamente minha cabeça.

— Miguel Gallardo chefe da Tropic Thunder — ela responde e a olho com os olhos arregalados.

Eu já tinha ouvido falar dos Tropic Thunder quem nessa cidade não conhecia a gangue? Uns dizem que eles estupravam as mulheres e outros que ele matavam quem tivesse em seu caminho foras, as outras coisas que ouvi sobre eles a verdade era que eu odiava gangues por que minha mãe foi morta por uma.

— Ele não para de olhar para você — ela falou para mim sorrindo enquanto olhava para a mesa discretamente.

— Você sabe o que eu acho sobre gangues — digo para dando fim ao assunto quando Nina aparece com os pedidos.

Pego a bandeja com todo o cuidado do mundo e começo a caminhar até a mesa dos rapazes começo a distribuir os pedidos na mesa calmamente e depois que termino pego a bandeja.