Leona MaderoHoje é mais um daqueles dias que tenho que trabalhar feito um cão porque aquele velho maluco cismou estar com pouco trabalho, já estávamos com tempo para tirar intervalo, mas penso que ele se esqueceu que tirar o Intervalo para o almoço e um direito nosso isso tá até parecendo um trabalho escravo, já pensei até em largar o meu trabalho na lanchonete mais esse dinheiro mesmo que seja pouco ajudava a pagar as contas lá de casa tia Liria e eu trabalhava que nem duas condenadas para ter dinheiro, nem que seja pelo menos para o básico porque não sobrava para gastar com futilidades eram poucas às vezes que eu me dava ao luxo de comprar algo que não fosse barato.Abri meus olhos fiquei olhando alguns segundos para o teto em seguida olhei para o relógio no criado mudo e arregalei meus olhos deu um pulo da cama e segui direto para o banheiro fiz minha higiene rapidamente voltei para o quarto troquei de roupa rápido peguei minha bolsa com os meus pertences e sai do quarto como um
— Vamos almoçar? — Yanna perguntou me fazendo olhar para ela.Balancei discretamente a minha cabeça.— Sim, vamos — digo para ela com um pequeno sorriso.Nós seguimos para a cozinha dos funcionários, pegamos as nossas marmitas que estavam na geladeira e esquentamos no micro-ondas que tinha ali, nos sentamos uma de frente para a outra e começamos a comer mais, a minha cabeça estava em qualquer lugar menos aqui.— Em que você tanto pensa? — Yanna perguntou me fazendo olhar para ela.— Nada — digo para ela balançando as minhas mãos.— Eu te conheço muito bem e sei que você está pensando em algo sim — Yanna falou segurando minhas mãos.Dei um suspiro.— Eu estou com pressentimento ruim — digo para ela sentindo um aperto no peito.— Que tipo de pressentimento? — Yanna perguntou com o cenho franzido.Ela soltou as minhas mãos e as passei no meu rosto e depois nos meus braços, sentindo um arrepio.— E como se algo fosse acontecer — digo para ela com o cenho franzido.Yana arregalou os olhos
— Tudo bem, Leona? — Romana pergunta tocando as minhas mãos com carinho.Não queria preocupar elas com as minhas besteiras, então somente dei um sorriso e balancei minha cabeça em confirmação.— Sim, está tudo bem — digo para ela dando um tapinha no seu ombro.— Vamos nos arrumar logo, porque senão Yanna não nos deixará em paz — Ravena falou pegando a capa que estava com seu nome em cima.Então eu e Romana nos aproximamos da cama e pegando as capas que estavam os nossos nomes e respirando profundamente e contando até três nós três abrimos as capas ao mesmo tempo, e a minha boca se abriu no mesmo segundo a porta se abriu e Yanna passou por ela já vestida e arrumada nos olhando com a mão na cintura.— Eu não vou usar isso nem sobe tortura — Ravena falou mostrando o vestido para ela.— Gente, por favor é só um vestido — Yanna falou revirando os olhos.Eu queria muito bem falar que aquilo não passava de um pedaço de pano, mas eu sabia que era uma briga que eu não iria ganhar, então simple
Miguel GallardoAquela noite tinha tudo para sair perfeita a inauguração da boate estava sendo um sucesso até que começou um tiroteio dentro da boate deixando todos nós em alerta para um possível ataque e com calma começamos a tirar todas as pessoas do lugar até que começamos a ouvir pedidos de ajuda quando chegamos mais perto vimos três mulheres uma delas estava deitada no chão com outra no seu colo, olhei para a moça e reconheci de imediato como uma das garçonetes do Happy Meal ela estava chorando e olhando para baixo e quando acompanhei o seu olhar, vi a morena que não sai dos meus pensamentos, desacordada com uma enorme mancha de sangue no seu vestido branco até uma das suas amigas falar que ela levou um tiro.Agora estamos todos aqui na minha casa desde ontem esperando o Doutor Saulo tirar a maldita bala do abdômen de Leona era para ele tirar essa maldita bala ontem, mas ele teve uma emergência do outro lado da cidade por isso que demorou demais para o meu gosto duas das suas ami
— Vai demorar muito Dr? — perguntei para ele um pouco impaciente.— Só um minutinho a bala está em um local que a pinça não quer chegar — Dr Saulo falou secando o suor que escorria de sua testa.— Se a pressa aí — digo para ele sem curto e grosso.Ele apenas balançou a cabeça em concordância e continuou fazer seu trabalho, às vezes Leona se contorcia devido à dor que estava sentindo ou fala algo sem nexo, ela tentava se soltar de mim, provavelmente me confundindo com a pessoa que deu o tiro nela e eu ainda queria entender por que em meio de tantas pessoas um cara entra em uma boate e dá um tiro especificamente nela? Minha cabeça estava fervendo com esses pensamentos e eu sei eu deveria perguntar para a tia dela, pois somente sua tia iria me dar a resposta que eu tanto estava procurando.— Consegui — Dr Saulo falou me tirando dos meus pensamentos.Vejo o exato momento que ele tira uma bala de dentro do seu corpo, olhei com atenção para a bala e ela me parece uma 9 mm, não tenho certeza
Eu sabia como pressionar uma pessoa para falar a verdade sem usar nenhum método de tortura.— Eu acho que foi o pai dela — Liria falou caminhando até a janela.— Por que o pai dela iria querer matar ela sendo que Leona é sangue do sangue dele? — Adrian perguntou com confusão em sua voz.E em um segundo todos estão olhando para Liria querendo entender.— Porque ela e um risco para o império dele — Liria falou se virando e olhando para cada um de nós.De repente o silêncio se fez presente na sala olhei para as amigas da Leona e vi que elas estavam preocupadas.— Vocês vieram para cá para fugir, mas o que deu errado? — Ricky perguntou para ela não entendendo.Liria passou a mão no cabelo.— Jandry deve ter colocado seus sicários para nos seguir quando fomos embora — Liria falou esfregando seu rosto com as mãos.Jandry eu acho que eu já ouvi esse nome em algum lugar, mas só que não me lembro na onde que escutei.— Tá se ela precisa de proteção e só ela se casar com alguém que dê isso par
Leona MaderoDe repente começou a surgir flashes na minha cabeça do que aconteceu na boate toda aquela gritaria a confusão e de repente aquela sensação de queimação e um segundo depois aquela sensação que tinha algo queimando como brasa passou eu queria muito entender o que estava acontecendo e porque aquele homem que eu nunca vi na minha vida olhou no fundo dos meus olhos e atirou, pois do jeito que ele me olhava eu sabia de algum jeito que aquela bala era para mim e de repente eu fiquei me perguntando Será que foi o meu pai? Ou será que eu tinha tanto azar assim para alguém aparecer do nada e atirar justamente em mim? Eram tantas perguntas que se passavam na minha cabeça.Lentamente eu abri meus olhos olhei tudo a minha volta e vi que eu não estava nem no meu quarto e muito menos em um quarto de hospital e isso começou a me deixar muito assustada vi que em meu braço tinha um acesso venoso olhei para o soro que gotejava lentamente puxei aquilo do meu braço com força fazendo sair um p
Logo todos começaram a conversar entre si novamente enquanto eu fui para um canto, me sentei em uma poltrona que tinha ali e fiquei olhando para as minhas mãos, eu realmente não sabia o que fazer nessa situação, sei que como eu no território deles somente eles podem me proteger.Escutei passos se aproximarem, mas eu continuei do jeito que eu estava, a pessoa se sentou perto de mim e pelo canto do olho vi que era Miguel nós dois ficamos em silêncio por alguns segundos, eu não entendo ainda estava digerindo tudo que estava acontecendo, pois de repente a minha vida deu um giro de 360.º— Olha, você não é obrigada a aceitar a minha proteção — Miguel falou com a voz rouca calmamente.Escutar a sua voz assim tão de perto foi como se mil adagas estivessem perfurando o meu estômago, essa é uma sensação que eu nunca senti antes.— Se eu não aceitar, morro — digo olhando para ele depois de alguns segundos.Nós dois ficamos em silêncio por alguns segundos.— Você sabe nós dois teremos que nos ca