Miguel Gallardo
Ao raiar do dia eu já estava de pé olhando para a vista através da janela uma coisa estava diferente como das outras vezes eu não dormiria uma noite seguida mais depois que vi aquela garçonete pela primeira vez eu consegui dormir uma noite não inteira mais eu consegui dormir com seus olhos cor âmbar invadindo os meus sonhos balanço a minha cabeça querendo não pensar nessa morena esfrego a mão em meu rosto totalmente frustrado com toda essa merda me levanto da cama e segui até o banheiro e vou direto para o box ligo o chuveiro e começo a tomar o meu banho perdido em meus pensamentos as lembranças do passado não querem me abandonar nem na hora do meu banho balanço a minha cabeça querendo tirar isso da minha cabeça.Alguns segundos depois eu termino o meu banho pego uma toalha enrolando em minha cintura e saio do box logo em seguida caminho banheiro indo em direção ao closet assim que entro no mesmo logo começo a me vestir já estou vestido caminho para fora voltando para o quarto vou em direção à cama pego o meu celular e minha carteira no criado mudo e volto a caminhar pelo cômodo indo em direção à saída quantos já estou do lado de fora ando lentamente pelo corredor até chegar perto da escada e começo a descer a mesma quando já estou no hall caminho pelo cômodo e em direção à porta, mas paro quando escuto Carmela me chamando me viro e olho para a mesma.— Miguel, você não vai comer nada antes de ir? — Carmela pergunta me olhando com preocupação.— Não, Lala eu estou sem fome — digo para ela dando um pequeno sorriso.Ela insistir mais uma vez para mim voltar e tomar um café da manhã mais a mesma somente balança a cabeça abanando as mãos no alto ela da meia volta e volta para a cozinha refaço o meu caminho indo em direção a porta assim que passo pela mesma respiro o ar puro da manhã começo a caminhar em direção ao meu GT EVO LIBERTY WALK AVENTADOR AZUL logo eu entro no mesmo ligo o mesmo e ronco do motor me dá uma adrenalina imensa olho para os meus homens já preparados em seus carros para me acompanhar logo começo a me distanciar vendo 4 carros me acompanhando de longe alguns minutos depois estamos cruzando os portões do condomínio em que eu os meus irmãos e metade das pessoas do cartel moram e em questão de segundos estou dirigindo pelas ruas de Esplendor meus seguranças entraram no meio dos outros carros para não chamar muita atenção eu tinha que estar na sede da Tropic Thunder para uma reunião importante tem dias que eu estou fazendo uma negação de uma importação importante de carregamento de armas e nada poderia sair errado.Em questão de minutos estaciono em frente ao galpão e vejo alguns dos caras mexendo em suas máquinas aceno para eles que retribuem e sigo para dentro do galpão caminho pelo mesmo até chegar perto do elevador aperto o botão chamando o mesmo pego o celular vendo as mensagens até que vejo que tem uma do meu irmão Yankee falando da inauguração de uma boate que fica no distrito 15 a uns 90km da qual ele era sócio juntamente com um dos senhores que faz parte da Tropic Thunder então era imprescindível que eu fosse para prestigiar o meu irmão que além de tudo essa boate era só mais um dos empreendimentos que usávamos para lavar o nosso dinheiro fiquei olhando a passagem pela enorme janela até que a porta do meu escritório se abre olhei por cima do meu ombro e vi Yankee passando tranquilamente por ela.— O que te trás aqui? — perguntei para ele me virando com sobrancelha arqueada.Yankee coloca a mão no peito dramático.— Nossa, eu não posso mais vir visitar meu irmão — Yankee falou com falso drama.— Diz logo o que você quer — digo para ele com pouca paciência.— Vamos tomar um café? — Yankee perguntou me olhando com a sobrancelha arqueada.Sabia bem que ele queria voltar naquela lanchonete novamente e instantaneamente minha mente me levou novamente para aquela morena porque desde a primeira vez que vi ela eu não consegui tirar lá dos meus pensamentos e eu não sabia se isso era bom ou ruim.— Acho que eu preciso de um pouco de café hoje — digo para ele dando um pequeno sorriso.Yankee deu uma risada.— Você precisa de café ou olhar mais um pouquinho para Leona? — Yankee perguntou com a sobrancelha arqueada.Como ele sabia o nome da moça?— Como você sabe o nome dela? — perguntei para ele em voz alta.— Um passarinho me contou — Yankee falou dando de ombros.Olhei para ele um pouco desconfiado, mais não disse nada, eu tinha umas coisas para resolver, mas nada que me impediria de ir tomar um bom café me levantei da poltrona e eu e o meu irmão seguimos para fora do escritório quando passamos na mesa da minha secretária que rapidamente se levantou falei para a mulher que podia ir para o seu intervalo enquanto caminhava em direção ao elevador assim que paramos em frente meu irmão apertou o botão.— Você conseguiu falar com o nosso irmão? — Perguntei olhando rapidamente para Yankee.Ele deu um suspiro.— Sabe que desde que ele perdeu a Kira nosso irmão se fechou no próprio mundo — Yankee falou olhando para o nada meio pensativo.Eu vivi de perto o que é o meu irmão passou quando perdeu sua esposa Kira os dois estavam fazendo a escolta de um dos nossos carregamentos, foi muito triste ver o quanto ele sofreu e continua sofrendo.— Temos que Fazer alguma coisa para ajudar ele a sair desse luto que já dura mais de 4 anos — digo para Yankee enquanto entramos no elevador.Meu irmão fica pensativo por alguns segundos e logo estala os dedos.— Porra vamo chamar ele para inauguração da casa noturna — Yankee falou com um grande sorriso.Pela primeira vez na vida eu tenho que concordar que Yankee teve uma ótima ideia porque não que ele não tenha ideias boas mais as vezes o meu querido irmão mete os pés pelas mãos.— Pela primeira vez você teve uma ideia boa — digo para Yankee com um sorriso.Yankee revirou os olhos.— Cara eu sempre tenho idéias boas — Yankee falou coçando a nuca com um sorrisinho.Olhei para ele estreitando meus olhos mais antes que eu consiga dizer qualquer coisa a porta do elevador abriu e nos dois s
Leona MaderoHoje é mais um daqueles dias que tenho que trabalhar feito um cão porque aquele velho maluco cismou estar com pouco trabalho, já estávamos com tempo para tirar intervalo, mas penso que ele se esqueceu que tirar o Intervalo para o almoço e um direito nosso isso tá até parecendo um trabalho escravo, já pensei até em largar o meu trabalho na lanchonete mais esse dinheiro mesmo que seja pouco ajudava a pagar as contas lá de casa tia Liria e eu trabalhava que nem duas condenadas para ter dinheiro, nem que seja pelo menos para o básico porque não sobrava para gastar com futilidades eram poucas às vezes que eu me dava ao luxo de comprar algo que não fosse barato.Abri meus olhos fiquei olhando alguns segundos para o teto em seguida olhei para o relógio no criado mudo e arregalei meus olhos deu um pulo da cama e segui direto para o banheiro fiz minha higiene rapidamente voltei para o quarto troquei de roupa rápido peguei minha bolsa com os meus pertences e sai do quarto como um
— Vamos almoçar? — Yanna perguntou me fazendo olhar para ela.Balancei discretamente a minha cabeça.— Sim, vamos — digo para ela com um pequeno sorriso.Nós seguimos para a cozinha dos funcionários, pegamos as nossas marmitas que estavam na geladeira e esquentamos no micro-ondas que tinha ali, nos sentamos uma de frente para a outra e começamos a comer mais, a minha cabeça estava em qualquer lugar menos aqui.— Em que você tanto pensa? — Yanna perguntou me fazendo olhar para ela.— Nada — digo para ela balançando as minhas mãos.— Eu te conheço muito bem e sei que você está pensando em algo sim — Yanna falou segurando minhas mãos.Dei um suspiro.— Eu estou com pressentimento ruim — digo para ela sentindo um aperto no peito.— Que tipo de pressentimento? — Yanna perguntou com o cenho franzido.Ela soltou as minhas mãos e as passei no meu rosto e depois nos meus braços, sentindo um arrepio.— E como se algo fosse acontecer — digo para ela com o cenho franzido.Yana arregalou os olhos
— Tudo bem, Leona? — Romana pergunta tocando as minhas mãos com carinho.Não queria preocupar elas com as minhas besteiras, então somente dei um sorriso e balancei minha cabeça em confirmação.— Sim, está tudo bem — digo para ela dando um tapinha no seu ombro.— Vamos nos arrumar logo, porque senão Yanna não nos deixará em paz — Ravena falou pegando a capa que estava com seu nome em cima.Então eu e Romana nos aproximamos da cama e pegando as capas que estavam os nossos nomes e respirando profundamente e contando até três nós três abrimos as capas ao mesmo tempo, e a minha boca se abriu no mesmo segundo a porta se abriu e Yanna passou por ela já vestida e arrumada nos olhando com a mão na cintura.— Eu não vou usar isso nem sobe tortura — Ravena falou mostrando o vestido para ela.— Gente, por favor é só um vestido — Yanna falou revirando os olhos.Eu queria muito bem falar que aquilo não passava de um pedaço de pano, mas eu sabia que era uma briga que eu não iria ganhar, então simple
Miguel GallardoAquela noite tinha tudo para sair perfeita a inauguração da boate estava sendo um sucesso até que começou um tiroteio dentro da boate deixando todos nós em alerta para um possível ataque e com calma começamos a tirar todas as pessoas do lugar até que começamos a ouvir pedidos de ajuda quando chegamos mais perto vimos três mulheres uma delas estava deitada no chão com outra no seu colo, olhei para a moça e reconheci de imediato como uma das garçonetes do Happy Meal ela estava chorando e olhando para baixo e quando acompanhei o seu olhar, vi a morena que não sai dos meus pensamentos, desacordada com uma enorme mancha de sangue no seu vestido branco até uma das suas amigas falar que ela levou um tiro.Agora estamos todos aqui na minha casa desde ontem esperando o Doutor Saulo tirar a maldita bala do abdômen de Leona era para ele tirar essa maldita bala ontem, mas ele teve uma emergência do outro lado da cidade por isso que demorou demais para o meu gosto duas das suas ami
— Vai demorar muito Dr? — perguntei para ele um pouco impaciente.— Só um minutinho a bala está em um local que a pinça não quer chegar — Dr Saulo falou secando o suor que escorria de sua testa.— Se a pressa aí — digo para ele sem curto e grosso.Ele apenas balançou a cabeça em concordância e continuou fazer seu trabalho, às vezes Leona se contorcia devido à dor que estava sentindo ou fala algo sem nexo, ela tentava se soltar de mim, provavelmente me confundindo com a pessoa que deu o tiro nela e eu ainda queria entender por que em meio de tantas pessoas um cara entra em uma boate e dá um tiro especificamente nela? Minha cabeça estava fervendo com esses pensamentos e eu sei eu deveria perguntar para a tia dela, pois somente sua tia iria me dar a resposta que eu tanto estava procurando.— Consegui — Dr Saulo falou me tirando dos meus pensamentos.Vejo o exato momento que ele tira uma bala de dentro do seu corpo, olhei com atenção para a bala e ela me parece uma 9 mm, não tenho certeza
Eu sabia como pressionar uma pessoa para falar a verdade sem usar nenhum método de tortura.— Eu acho que foi o pai dela — Liria falou caminhando até a janela.— Por que o pai dela iria querer matar ela sendo que Leona é sangue do sangue dele? — Adrian perguntou com confusão em sua voz.E em um segundo todos estão olhando para Liria querendo entender.— Porque ela e um risco para o império dele — Liria falou se virando e olhando para cada um de nós.De repente o silêncio se fez presente na sala olhei para as amigas da Leona e vi que elas estavam preocupadas.— Vocês vieram para cá para fugir, mas o que deu errado? — Ricky perguntou para ela não entendendo.Liria passou a mão no cabelo.— Jandry deve ter colocado seus sicários para nos seguir quando fomos embora — Liria falou esfregando seu rosto com as mãos.Jandry eu acho que eu já ouvi esse nome em algum lugar, mas só que não me lembro na onde que escutei.— Tá se ela precisa de proteção e só ela se casar com alguém que dê isso par
Leona MaderoDe repente começou a surgir flashes na minha cabeça do que aconteceu na boate toda aquela gritaria a confusão e de repente aquela sensação de queimação e um segundo depois aquela sensação que tinha algo queimando como brasa passou eu queria muito entender o que estava acontecendo e porque aquele homem que eu nunca vi na minha vida olhou no fundo dos meus olhos e atirou, pois do jeito que ele me olhava eu sabia de algum jeito que aquela bala era para mim e de repente eu fiquei me perguntando Será que foi o meu pai? Ou será que eu tinha tanto azar assim para alguém aparecer do nada e atirar justamente em mim? Eram tantas perguntas que se passavam na minha cabeça.Lentamente eu abri meus olhos olhei tudo a minha volta e vi que eu não estava nem no meu quarto e muito menos em um quarto de hospital e isso começou a me deixar muito assustada vi que em meu braço tinha um acesso venoso olhei para o soro que gotejava lentamente puxei aquilo do meu braço com força fazendo sair um p