Capítulo 313
Amor é amor, dívida é dívida. Essas duas coisas não podem se misturar. Caso contrário, qual seria a diferença entre mim e uma sugar baby que vive às custas de um homem?

Jean assentiu com seriedade:

— Você tem razão. Eu não considerei isso completamente. Foi um erro meu.

Eu sorri de forma travessa e brinquei:

— Mas os juros podem ser negociados, né? Um desconto seria bem-vindo.

Ele respondeu prontamente:

— Claro, e sem prazo para pagar.

— Obrigada, Mestre Jean.

Achei que, ao recusar a generosidade dele, Jean ficaria incomodado ou talvez até chateado. Mas, enquanto trocávamos essas provocações, percebi que ele continuava o mesmo, com a expressão tranquila de sempre. Isso me deixou aliviada.

Jean, de fato, era incrivelmente tolerante e educado. Sua elegância não era uma fachada, mas algo genuíno e enraizado em sua personalidade.

O julgamento do meu caso contra Tânia aconteceu no dia marcado. Quando a vi novamente, quase não a reconheci. Ela estava magra como um esqueleto, com as bochechas
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