Capítulo 118
— Eu também não. — Respondi.

Jean continuou, e sua voz ganhou um tom mais firme:

— Quer que eu mande alguém aí agora para te buscar?

Abri a boca para responder, mas não consegui dizer nada. Segurei o celular, sentindo-me um pouco sem palavras. Após um momento de rendição, cedi:

— Tá bom... Só machuquei o braço, foi só um corte superficial. Já tratei, coloquei um curativo e pronto.

— Só um corte superficial? — Ele insistiu.

— Hum.

— Você tá no estúdio ou em casa?

— No estúdio.

— Volta pra casa, deixa isso aí pra amanhã. Tranca todas as portas e janelas e, se acontecer qualquer coisa, me liga. Eu resolvo.

Fiquei ali, escutando em silêncio as instruções dele, sem entender por que eu tinha que ser tão obediente e aceitar tudo o que ele dizia. Nós não éramos nada um do outro. Absolutamente nada. Mas ele agia como se fosse meu namorado, tomando decisões por mim.

— Olha... Ele já foi embora, tá tudo bem agora. E, sério, é só um machucadinho, não precisa ser tão...

Eu queria dizer que ele não
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App