Capítulo 23

Me senti livre como nunca dirigindo aquele carro. Era muito potente. Tinha que tomar cuidado porque qualquer acelerada ele arrancava em uma velocidade absurda. Como era quase fim de tarde e o dia já tinha esquentado mais, abaixei a capota para sentir o vento no rosto. Eu precisava que o vento levasse embora toda aquela raiva que senti daquele canalha que ficou difamando meu pai. Acelerei um pouco mais. Já conseguia quase sorrir agora.

Me lembrei da cara de assustado dele quando eu o acusei de matar meu pai. Vi uma tristeza genuína em seu semblante. Talvez o crápula ainda tivesse algum coração por baixo daquela carcaça de pedra, insensibilidade e arrogância. Mas isso não mudava o destino trágico do meu pai nem a vida sofrida que levara. Eu precisava me vingar daquele velho.

As pessoas ao redor me olhavam surpresas. Acho que nunca viram uma mulher dirigindo um carro esportivo desse tipo. Uma mulher em u

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo