Capítulo 28

Fiquei completamente impactado com aquela cena. A menina no marketing estava estirada ao meu lado, inerte, ficando cada vez mais pálida, conforme o sangue ia saindo do seu corpo. Eu estava paralisado. Nunca tinha visto alguém morrer na minha frente. Ela só podia ter morrido. Tinha muito sangue no chão, e muito rápido. Mesmo que ainda estivesse viva, nem a polícia, nem a ambulância que acionei pareciam estar perto. Me esforcei para me mover e dei um passo em direção a ela. Chequei seu pulso mais de uma vez e nada. Seus olhos tinham até mesmo perdido o brilho. Estava morta.

Meu coração disparou e perdi o ar, me senti zonzo. Precisei me sentar. A morte é um eterno lembrete de que estamos vivos apenas temporariamente. A qualquer momento, pode ser nossa vez. O engraçado é que nunca pensamos na morte, até que ela vem bater à nossa porta e nos relembrar o quanto a vi

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