— Você comeu o que eu lhe deixei no escritório? — Perguntei enquanto terminava de limpar o balcão. — Deixou pra mim? — Ele levantou os olhos do caixa, interrompendo a contagem das notas. — Desculpa pequena... — Ele se aproximou de mim, me abraçando por trás e apoiando o queixo em meu ombro. O cheiro inebriante do seu perfume me invadiu por inteira, me deixando em um completo estado de excitação. Esse homem tinha mais poder sobre mim do que achava. — Eu não vi. — Seus lábios tocaram gentilmente meu pescoço, fazendo todo meu corpo se arrepiar e se acender para ele como uma enorme fogueira. — Vamos fazer o seguinte... — Ele me virou de frente para ele e agradeci aos céus por estarmos fechados já. Ele colocou delicadamente os fios soltos que caiam pelo meu pescoço, para trás, deixando um rastro de arrepios e me obrigando a segurar a respiração. Meu coração batia tão desenfreadamente que era possível me causar um infarto.— ...Você vai até lá pegar, aproveita e já pega suas coisas. —
O que eu fiz para merecer o paraíso em meus braços? Porque era isso que eu sentia ao tê-la comigo, desfalecendo sob mim depois de um orgasmo intenso, enquanto gemia pelo meu nome, ainda conseguia sentir a ardência das suas unhas em minha pele e seu nome cravado em meu coração, como uma tatuagem. Permanente em minha pele. Que porra estava acontecendo comigo? O velho Ethan estava vindo à tona de novo, se esgueirando pelas paredes, subindo sem que eu percebesse e abrindo a tampa do buraco do qual eu tanto me esforcei para deixar velada e lacrada. E era ela a razão disso tudo. Mas como eu poderia culpa-la? Só sendo extremamente idiota de não se apaixonar por ela. Pelos seus olhos castanhos, sua pele macia, sua risada contagiante e o seu gemido. E que gemido meu pai! Ouvi-la gemendo meu nome era quase como uma passagem só de ida para o céu. Fui despertado de meus pensamentos ao sentir suas caricias em meu rosto. — Em que você tanto pensa? — Seus dedos pressionavam de leve o vi
Já passavam das 22:00 horas quando Heather entrou no carro, usando um vestido rosa, de manga longa e um all star nos pés, cabelos molhados, resultado do banho tomado a alguns minutos atrás. A levei em seu apartamento, mas optei por não subir, para não resultar em mais putaria. Não resistiria em ver aquela mulher andando de toalha pela casa e não a foder em cada canto do seu apartamento. — Vamos? — Ela perguntou enquanto se inclinava para o banco traseiro, jogando a mochila com algumas peças de roupa e afivelando o cinto em seguida.Mal notou que meus olhos não desviavam dela, seu perfume invadia o carro, se misturando ao cheiro de baunilha que eu tanto amava. — O que foi? — Uma risada baixa e tímida escapou de seus lábios, suas bochechas apresentavam um leve rubor, denunciando a vergonha em que ela estava. Peguei seu rosto entre as mãos e beijei delicadamente seus lábios, sorrindo entre o beijo ao sentir um pequeno suspiro escapando de sua boca, ao ser pega de surpresa.— Adoro v
Meu pai e a mãe dela estavam na cozinha, o cheiro delicioso invadia todo o primeiro andar da casa e aquele cheiro eu conhecia muito bem. — Lasanha! — Candy colocou o enorme refratário de vidro em cima da bancada, tirando em seguida o papel alumínio do recipiente. O molho ainda borbulhava devido a quentura que ainda estava, o cheiro era divino e provocava barulhos muito mais altos do que simples roncos em meu estomago. Só então percebi que estava o dia inteiro sem nada no estomago, além do café da manhã. — Meu Deus, que fome! — Dei a volta na bancada, ficando de frente para a lasanha e inalando fundo o cheiro magnifico dela. — Por mim eu comeria esse refratário inteiro e sozinho! — Todos rimos da brincadeira. — Está com fome porque quer! — Heather se apoiou na bancada, tamborilando os dedos em cima. — Te comprei almoço hoje e você nem sequer comeu. — Ela inclinou a cabeça de lado, me encarando com aqueles olhos azuis piscina. — Desculpa baby... — Soltei um suspiro longo e arrepen
Desnorteado.Era essa a palavra que descrevia a expressão do Ethan no momento em que falei sobre gravidez.Não que eu também queira ser mãe nesse momento.Porque definitivamente, eu não quero!Afinal, não tem nem um mês direito que estamos juntos e o Ethan não é o melhor exemplo de figura paterna no momento.E tenho certeza que pela expressão de terror que eu vi em seu rosto, uma gravidez estava muito fora de cogitação para ele no momento.Senti meu celular vibrando e me tirando de meus devaneios.Peguei o aparelho em minha bolsa e recostei na cabeceira da cama dele, desbloqueando o celular em seguida. Era uma mensagem da Abby, com a correria da semana mal consegui falar com ela. Prontamente abri o aplicativo de mensagens para responde-la.Abby: Está viva?Dramática como sempre.Disquei o número dela que atendeu logo no primeiro toque.— O que você deseja, rainha do drama? — Nem precisava está perto dela para imaginar o revirar de olhos que ela deu nesse momento. — Vou te chamar assim
Senti alguém fazendo carinho em minhas costas, abri meus olhos com calma, ainda meio desnorteada levantei a cabeça e dei de cara com o sorriso mais lindo.O dele.Ao despertar por completo fui inundada com as lembranças da nossa noite, me fazendo sorrir.— Bom dia minha pequena. — Seus lábios tocaram delicadamente minha testa enquanto seus dedos deslizavam com a mesma calmaria em minhas costas.— Bom dia meu grandão. — Seu riso saiu contido devido ao silêncio que ainda estava na casa. — Que horas são? — Perguntei enquanto me aconchegava em seu peito.— São pouco mais de 07 horas. — Meus lábios se entreabriram de surpresa ao olhar para ele. — Não consegui dormir e parece que meus dedos tem vontade própria em sua pele. — Ele riu novamente, me fazendo rir também.— Claramente tem... — Ele entendeu o dúbio em minhas palavras.— Isso é ruim? — Seus dedos desceram pela lateral nua do meu corpo, parando em minha coxa.Um longo gemido saiu de meus lábios, meu corpo inteiro se arrepiou pelo se
— Eu te amo! — Ouvir aquelas palavras fez meu coração parar de bater por alguns segundos e o ar faltar em meus pulmões.Era como se tudo tivesse sumido e fossemos somente nós dois, ele era o meu chão e o meu mundo naquele momento.E eu nunca fui tão feliz em toda a minha vida.— Eu também te amo Ethan! — Seus lábios subiram num enorme sorriso, se igualando ao meu.Ele tateou a mesa, procurando algo e levou até meus pulsos, abrindo a algema.— Eu quero sentir seu toque. — Ele beijou calmamente meus lábios. — Deixamos a selvageria para depois.Entrelacei meus dedos em seus cabelos e o beijei com vontade, enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo, arrepiando cada parte de mim e me fazendo delirar de prazer.Os tremores foram aumentando na mesma intensidade das estocadas, conseguia sentir meu orgasmo se aproximando.E como um belo filho da puta que o Ethan era, resolveu provocar mais um pouco.Ele diminuiu as estocadas e desceu os dedos até meu clitóris, pressionando contra ele e termin
Alice estava com um vestido amarelo claro com alguns girassóis na estampa e uma sandália preta com várias tiras no pé, cabelos soltos e ondulados.Já eu estava com uma saia leve na cor azul bebê, uma camiseta branca de alças finas e uma rasteirinha no pé, cabelos presos num rabo de cavalo alto.Os homens estavam ambos de bermuda, camisetas e tênis.— Quer uma cerveja, pequena? — A voz baixa dele fez meu corpo se arrepiar no mesmo instante. — Meu pai comprou cerveja artesanal.Ethan se sentou ao meu lado, puxando minha perna para cima da dele enquanto tomava um longo gole de sua bebida de mesma cor da minha mãe, que deduzi que seria a cerveja artesanal.Peguei o copo da mão dele e tomei um gole, o gosto de lúpulo era presente junto com um gosto adocicado parecido com mel. Até eu que não era muito fã da bebida acabei gostando.Tomei mais alguns goles e entreguei o copo para ele, que o encheu novamente, colocando sob a mesa.Dane e Dom conversavam próximo a churrasqueira, rindo enquanto