A verdade é que seu sexto sentido dificilmente errava, muito observador ele sempre soube ler as pessoas, principalmente os mentirosos.
Mais o que realmente o mudou, foi não ler quem mais amava, sua ex esposa que o deixou criar por dois anos, uma bebê, que era filha de outro. Completamente apaixonado, ele não via o que acontecia, foi traído pelo melhor amigo, só desconfiou quando ia ser pai, mais foi manipulado para confiar e viver a imensa felicidade que um filho lhe traria. Era o sonho da sua vida ser pai de menina, desde o primeiro instante que soube, a amou incondicionalmente, até aceitou perdoar a traição e continuar casado, sendo o pai da bebê, mais sua ex, queria o divórcio e o afastar, alegou não saber da verdade e ameaçou tirar a vida de ambas, caso ele fosse a justiça exigindo algo. Após comprovar que não era o pai, o único processo que entrou, foi para tirar o nome da certidão de nascimento dela, e depois disso se tornou uma pessoa extremamente triste, amargurada, difícil e sem empatia, que não acreditava no amor ou na idéia de ter uma família. Com traumas relacionados ao seu pai, que o abandonou afetivamente muito pequeno, decidiu nunca mais ter filhos, até operou para isso. Amira ficou arrasada, mais não deixou de sair, agora com tempo livre, estava indo todos os dias, aos lugares que se sentia bem. No meio da semana Andrus decidiu passar perto da casa dela, estava espiando do final da rua tomando um café, quando a viu saindo cedo, foi seguindo só para xeretar. Ela estava de calça jeans, tênis e uma blusa fina de manga comprida, foi até uma pracinha e sentou, completamente fora da casinha, intrigado, ele começou trabalhar no notebook, dentro do carro, já era quase a hora do almoço, achou que ia enfim ver os gêmeos, já que ela estava a frente de uma escola, quando as crianças começaram a sair, ela continuou sentada olhando fixamente, sorridente acenou para várias. Quando todas saíram, em uma hora outras chegaram, as do horário da tarde, ele começou imaginar coisas, até que ela podia querer sequestrar alguma, e que com certeza perdeu a guarda dos filhos por ser louca. O comportamento dela, era o mesmo, as próprias professoras acenaram também, Amira foi para casa no horário de almoço, ele ficou na rua espionando terminando o que estava fazendo, no notebook, na esperança de ver alguém indo lá. Ela saiu com várias sacolas, foi para um hospital e demorou horas, ele até desistiu de esperar, foi embora, tentando falar com o amigo da polícia logo. Na empresa ninguém tinha coragem de falar com ele, mais ninguém achou certo o que aconteceu, também não sabiam que ela gastou tanto no cartão do trabalho. Outro dia ele foi de novo, até sorriu eufórico a vendo sair, estava com um vestido longo e uma jaqueta jeans, foi a uma loja grande de festas, lá dentro encheu um carrinho e foi embora de Uber, desceu rindo com o motorista, deu pra ver que provavelmente ia ter festa por lá. Ele já estava até olhando o perfil dela, tentando descobrir aniversário de quem seria, no sábado ele foi a academia e depois passou lá, estava gostando da sensação de ter algo para fazer, diferente, e sendo muito solitário, vivia se ocupando com todos tipos de coisas. Quando a viu saindo com balões de festa e sacolas grandes, teve certeza que ia desvendar o mistério, enquanto a seguia cautelosamente, recebeu uma ligação e não conseguiu atender, a perdeu de vista e encostou atender, era seu amigo ligando de novo, tão perplexo quanto ele, disse que nunca pensaria naquilo, começou contar tudo e mandou fotos, Andrus foi embora desacreditado, não conseguiu fazer mais nada o dia inteiro, só pensando no que soube. No final do dia, foi as compras e decidiu ir a casa dela, viu uma postagem de uma mesa de aniversário, com bolo, docinhos, muitas bexigas, decoração metade do Hulk e metade da Barbie, passou quase quarenta minutos observando a casa, já sabia quais carros eram de cada vizinho, percebeu que aparentemente, não tinham convidados chegando. Estacionou na frente e desceu com embrulhos nas mãos, ao tocar a campainha, ficou atento a janela, a viu espiando, ela ia ignorar, mais ele chamou - Estou te vendo, sei que está aí. Não vou embora sem falar com você! Ela abriu a porta, estava com o cabelo escovado, com as pontas viradas para fora, um vestido clássico cinturado verde, com cinto rosa e sapato pink, tudo combinando com a temática da festa, se aproximou hostil - O que quer comigo? - Não é um bom momento, para aparecer assim. - Estamos ocupados, é aniversário dos meus filhos. Ele ficou desconcertado - Sim, eu sei, trouxe presentes! Amira, só queria dizer que... Ela interrompeu irritada - Vai embora ou eu chamo a polícia, isso é assédio, já me forçou tirar a roupa no trabalho, tenho testemunhas.Ele insistiu sem jeito- Já sei de tudo! Vim me desculpar.Ela foi ficando emotiva, se afastando- Vai embora!Ele continuou falando que não deveria ter falado do que não sabia e que os presentes eram para as crianças, ela se aproximou, abriu o portão furiosa- Sabe de tudo o que?- Não existem mais crianças, eles morreram e meu marido também.- É isso que queria ouvir?- Agora pode ir embora em paz.Ele segurou o portão a impedindo de fechar- Amira se acalme por favor, sei sobre o acidente.- Então, trouxe presentes, gostaria de abrir e ver?Ela ficou encarando séria, deu espaço, ele foi entrando, colocou no sofá da sala- Linda mesa, eu não sei como falar disso. Mais quero dizer, que respeito o seu luto e a sua dor.- Ainda que não concorde, com mentiras.- Não fazia ideia do que estava acontecendo, pensei em tudo, menos isso.Ela pegou um embrulho- Então, decidiu brincar de ser louco? Presenteando mortos?- Deve me achar completamente desequilibrada.Ele ficou sem jeito, olhando
Ela ficou envergonhada com cara de boba, foi ao banheiro, quando voltou, ele estava sentado em sua mesa, mexendo no computador, a olhou sério- Não vai continuar trabalhando aqui? É definitivo isso?Ela se aproximou apreensiva, foi olhar a tela- O senhor me demitiu, por ser um desastre, entre outras coisas.- Não vou poder me enquadrar, na empresa, com tantas mudanças.- Mais está tudo bem, eu não...Se aproximou segurando a mão dele no mouse- Não! É particular, só umas coisas minhas.Ele tirou a mão do mouse- Então, não deveria estar ouvindo audiolivro aqui, se é particular.- Já sei o suficiente sobre você, para sermos íntimos.Se levantou revirando as gavetas dela- Caso não desista de sair, vai saber tudo sobre mim também.- Não gosto de ficar pedindo ou me explicando, a minha secretária tem que estar sempre a dois passos de mim.- A frente, para facilitar a minha vida no trabalho.Ela estava séria cabisbaixa, o olhando mexer em tudo- Não quero continuar aqui, presumo que não
Tranquilamente ela se levantou e o acompanhou, ele foi sentar atrás da mesa- Pode sentar e respirar, chega de falar sobre trabalho.- Infelizmente não estou conseguindo ser indiferente a você.- Tem muitas coisas sobre mim, que você não sabe, mais preciso te dizer.- Que eu te entendo, mais do que pode imaginar.- Gostaria muito que fosse viajar comigo, já sei que não existe exatamente aquele motivo, para não ir.- Sei que é difícil acreditar em você mesma, as vezes.- Sabe, um dos motivos de eu ter me mudado pra cá, foi recomeçar também.- Caso aceite viajar comigo, te contarei tudo.- Quando o seu aviso terminar, é você quem decide, se vai ou fica.- Sou chato mesmo e isso não vai mudar, tem dias que nem eu me suporto.- Mais vou aumentar seu salário, seu antigo chefe só sabe falar maravilhas de você.- Já comprei sua passagem.Ela estava pensativa, sorriu sem jeito, com os olhos marejados- Eu não consigo, desculpa. Não ando de carro!- As cicatrizes são de um acidente, que eu pro
Ela foi indo para a faixa de pedestres- Vai confiar em mim? Tem certeza senhor? Distraída não viu um ciclista se aproximando, Andrus a puxou para perto pelo braço - Cuidado! Não tenho, é melhor comer lá mesmo, depois podemos sair.Ela começou rir muito- Ir parar no hospital, não é uma opção hoje. Foram passando a rua, ele ficou próximo a ela, segurando sutilmente pela cintura- Você bebeu? - Tomou alguma coisa? Remédios? Ela ficou séria, afastou a mão dele irônica - Todo mundo bebe nas viagens, você não?- Se me dispensar agora, vou para a balada sozinha, e você, tadinho, não sabe em qual lista vip, seu nome está.Ele começou rir surpreso - Quer me testar? Sou doido, cuidado com o que fala! - Vamos jogar?- Eu falo uma sequência de palavras e você repete, todas que lembrar. Ela disse que o jogo era bobo, estavam passando por um carrinho de crepe suíço, ela sorriu balançando a cabeça que sim, ele a segurou pela mão- Nem pensar, eu odeio esse tipo de comércio, qualquer ambul
Ela o beijou de uma vez, com muita vontade, em segundos foi colocada encostada na parede, ele a puxou contra si fervorosamente, a fazendo sentir o volume que cresceu em sua cueca, a travou entre a parede e seu corpo, beijando como se não houvesse amanhã. De fato o beijo foi muito melhor do que o esperado, por ambos, começaram rir abraçados, ela falou que já tinha passado uma hora, com a calcinha intacta, ele tomou o resto da bebida - Intacta e molhada! Ahhh se esse vestido fosse menor. Ela começou rir muito dançando na frente dele- Não sou uma adolescente, que dá um beijinho e fica excitada, vai precisar de mais, para me deixar encharcada. Ele a puxou para beijar- Está mentindo! Vamos pegar uma água, quero que você saiba, tudo o que está fazendo. Ela o abraçou, lambeu o pescoço- Está com medo? De que?O apertou intimamente escondendo a mão entre seus corpos - Só vim aqui, por um motivo, sei o que estou fazendo. Ele emaranhou a mão no cabelo dela, a abraçou falando no ouvido
Foi deitar a deixando nua arreganhada no meio da cama, ela se aproximou virada de lado para ele- Está decepcionado? Fiz algo errado né? - Sou um completo desastre, você tinha razão. Ele sorriu pensativo - Amira acho que você não quer nada disso, não sei quais foram os seus motivos reais.Ela se enrolou no lençol, foi levantando sem jeito- Me dá um minuto. Pegou uma máscara de dormir na bolsa, aquelas que cobrem os olhos para evitar a claridade, se aproximou sentando na beirada da cama- Coloque por favor, irei ficar mais a vontade. - Não quero que me olhe, não precisa tocar também, minhas marcas. Ele foi colocando a máscara, ela tirou o lençol, voltou para a cama, beijando as pernas dele, começou masturbar o admirando sem roupa, o surpreendeu ao colocar seu pau na boca, começou lambendo com movimentos circulares, sugou a cabecinha, começou chupar com movimentos intensos de vai e vem, intercalando lambidas, o deixando impaciente sem saber qual seria o próximo passo. Ele levou
Ela se aproximou calada e sentou junto, em poucos minutos ele levantou- Qual o modelo do seu carregador? - Estou sem bateria, quer ir dormir em meu quarto? Enquanto falava ele estava digitando várias mensagens, começou se vestir, ela respondeu olhando apenas para o prato - Pode ir indo, já vou logo atrás. Ele se aproximou a beijou na boca- Posso mesmo? Não demore, ainda não estou completamente satisfeito. Ela sorriu e concordou com a cabeça, assim que ele saiu, ela foi se trocar para deitar, ficou olhando as marcas em suas costas e braços, do atrito com a sacada, seu corpo todo ainda estava se acostumando com o que aconteceu, sentindo a energia que foi trocada durante o ato.Decidiu não ir dormir com ele, na manhã seguinte foi embora bem cedo, quando ele levantou foi tomar café da manhã, soube na recepção que ela já havia partido e deixado um recado. Sem dar a menor importância, ele ainda demorou um dia, para ir embora, não tentou falar com ela, sobre absolutamente nada.Quand
No susto Polina saiu se desculpando, viu o que não devia, as cicatrizes no braço, logo Amira saiu, toda desconcertada, Polina estava sentada, sem mexer em nada, toda sem jeito aguardando, Amira voltou a trabalhar, sugeriu que começassem logando a conta de email, agiu como se nada tivesse acontecido.Foram almoçar juntas, quando voltaram Andrus havia saído, no final do dia Amira decidiu ficar até mais tarde, para terminar algumas pendências, era algo que nunca fazia, passar do horário, sempre usando as crianças como desculpa.Eram quase dezenove horas quando Andrus voltou acompanhado e distraído, estava rindo muito, falando alto, no trajeto do elevador até a sala, ela pode ouvir que estavam trocando beijos flamejantes, quando chegaram a uma altura que Amira pudesse os ver, ela ficou olhando fixamente, ele não a viu, encostou Lisa na parede, foi tirando a calcinha dela - Vou te foder em cada andar desse prédio! Se ajoelhou no meio das pernas dela, levantando o vestido - Quero chupar